Someone Like You - Alguém como Você
Capítulo 10 - parte 2
Ponto de Vista de Jhonny.
Eu não os suportava mais. Eles eram tão...tão...imbecís! Talvez o único dessa viagem, que pudesse ser um pouco mais racionar era Giorge.
Eu não compreendo onde estava minha cabeça, quando eu aceitei esse maldito convite!
- Ei garoto! Pare de ser tão menininho da mamãe! – berrou Tom, ainda numa disputa idiota contar Emmett, naqueles socos e chutes.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Me deixem em paz, seus cabeças ocas! – gritei ainda sentado no topo da árvore.
Eu desenhava, a criatura mais perfeita e única desse mundo.
Meu lápis deslizava pelo papel, desenhando todos os contornos, do corpo, da face... de toda a extensão daquela linda mulher.
Seus cabelos desgrenhados, em travesseiros, sua face umedecida pelas lágrimas que escorreram pela emoção. Seu sono tranqüilo e suave, adormecida em meu peito. Toda extensão de seu perfeito corpo, descoberto aflorado á cama.
- Filho... – chamou a voz responsável e séria.
- Giorge.. – eu disse sem vontade.
- Eu sei que sente a falta dela... mais precisam de um tempo... – ele começou seu discurso e foi interrompido por mim.
- Você não sabe como me sinto! Você nunca amou alguém de verdade! – eu exasperei á ele.
- Jhonny... se acalme! – disse ele sentando-se no galho onde eu estava.
- Me acalmar? Eu estou aqui trancado, nessa floresta, por três dias, com dois idiotas e um sabichão. – eu reclamei colocando as mãos em minha face.
- Você estará lá em breve, Jhon... domingo... – disse Giorge afagando minhas costas. Saltou do galho e voou para separar os dois idiotas, que lutavam ali abaixo.
Mexi em meu bolso, com a última esperança que ainda me tinha nessa eternidade, que me prendia aqui. Apanhei a pequena caixa que estava guardada ali, e abri. La estavam os dois anéis.
“um grande amor, reservo apenas á você...”“...um amor para toda a vida”.
Escritas as duas frases nas alianças que se completavam. Eu pediria Leah em casamento...
Oh... o porque disso? O por que disso com Leah? Isso não estava correto...
O que ela havia feito para merecer tantos castigos? Tantos sofrimentos? Ela detinha de um coração partido... de um coração que não agüentaria sofrer mais um pouco... e que estava pronto para descansar em paz...
Seus olhos tristes, que me fitavam anos atrás... me machucavam. E o com o passar do tempo... sua alegria nascendo... e seu coração voltando á bater.
E agora... brilhavam sem esperança. Sem um futuro. Ver aquilo era destrutivo. Era mortal.
Fechei a caixa de alianças, e a guardei de volta em meu bolso. Acariciei o desenho, que havia feito... era o que mais me aproximava dela... a dor da distância era insuportável... mais eu não podia voltar antes... eu teria de levar a noite passada – a mais importante da minha vida – para todos estes dias.
Fechei o caderno e guardei o lápis, guardei-os em minha moto, e corri para caçar.
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