Juntos Somos Mais Fortes
CAPITULO 14 – ATAQUE
Cinco
Hoje é o dia do ataque.
Estou assustada por que não sei como posso impedir os Mogadorianos de atacar a Garde. Estou tão nervosa que nem escuto o que Rex está falando, eu topei tomar café da manha com ele para tirar alguma informação sobre os Chimaeras, mas minha cabeça está tão preocupada com o ataque que quase não o escuto.
– Daqui cinco minutos todos os soldados devem estar nas Naves. – Diz o General Andrakkus ao lado do Tenente Markkus.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Temos pouco tempo. – Diz Rex que já está com suas tatuagens de capitão.
– Temos que fazer isso mais vezes. – Digo.
– Claro. – Diz Rex com um sorriso bobo.
Ontem a noite depois que a Numero Dez entrou na minha cabeça eu consegui baixar ainda mais a forca do chip que agora está em 50%, tenho controle de metade das minhas atitudes, finalmente o chip já não tem tanta vantagem sobre meu corpo.
– Soldados apresentem-se no pátio! – Diz o tenente Markkus
Todos os soldados começam correr e ficam em fila diante de um palco com uma foto enorme de Setrákus Ra, ver aquela foto me causa náuseas.
– Silencio! – diz o General Andrakkus – Todos de pé para receber seu soberano líder e senhor Setrákus Ra.
Setrákus aparece no palco com os braços abertos e todos os Mogs entram em loucura, eles gritam, aplaudem, assobiam e até choram ao ver seu “amado” líder.
– Calem a boca! – Grita Setrákus e todos se calam. – Hoje é o dia que daremos um grande passo para o Progresso Mogadoriano, hoje faremos história, depois de tantos anos finalmente vamos exterminar os sobreviventes de Lorien e vamos nos estabelecer nesse planeta.
Olho para os lados e não vejo nenhum agente do FBI, parece que esse ataque será feito somente pelos os Mogadorianos.
– A ideia inicial era levar recursos para nosso planeta, mas a Terra é um planeta muito grande e com uma quantidade enorme de recursos, aqui podemos ficar muito mais poderosos. Por milhares de anos eles contarão a história desse dia “O dia que Lorien caiu”, temos que matar todos eles, com exceção de Adamus Sutekh. O traidor enfrentara algo muito pior que morte. – Completa Setrákus Ra e todos os Mogs começam a gritar. – Sem piedade, nós já temos uma do nosso lado. – ele diz olhando para mim – Suba aqui, pequena Loriena. – começo a caminhar e todos os Mogs começam a me vaiar. – Aqui está a Garde de numero Cinco, ela lutara ao nosso lado hoje, eu quero que ela mesma mate seus amigos. Ela será a ultima de Lorien, a ultima peça do xadrez, ELA É NOSSO CHEQUE-MATE! – Todos os Mogadorianos entram em loucura e começam a marchar para suas Naves, nunca vi tantos Mogadorianos juntos, cerca de quinhentos Mogs se espremem em vinte Naves Mogadorianas que começam a decolar, outras cinco naves cheias de Pikens e Krauls também decolam, eles querem massacrar a Garde, não posso deixar isso acontecer.
John
Estamos nos preparando para sair. Um grupo vai atrás de Cinco e outro atrás dos Chimaeras. Adamus disse que tem uma grande possibilidade que Cinco esteja escondida na Base em West Virginia, base que Seis, Nove, Sam e eu temos muita experiência e o grupo que vai atrás dos Chimaeras vão para o deserto do Novo México perto da Base que foi destruída em Dulce.
Bernie Kosar vem até mim.
– Eu vou com você. – Diz BK
– Pensei que você queria encontrar seus irmãos.
– Eu quero muito encontrar meus irmãos, mas cuidar de você é mais importante.
Pego BK no colo e ele lambe meu rosto.
– Me sinto mais seguro com você ao meu lado. – Digo afagando a cabeça dele.
Os carros já estão alinhados estamos carregando com nossas bagagens e vejo Sam tentando levantar uma mala pesada.
– Eu te ajudo. – Digo.
– Valeu, mano. – Diz Sam com um sorriso.
– Vamos acabar com tudo isso.
– Eu sei John, já chegou a hora dos Mogs serem derrotados.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Vamos acabar com Setrákus Ra e vamos trazer Cinco para nosso lado.
– Tomara que Ella e Marina estejam certas sobre Cinco.
– Não tem como um nós se juntar a eles por vontade própria. – digo
– É mesmo. – Concorda Sam
Termino de ajudar Sam e entro na casa e vejo Nove sentado no sofá, ele coça freneticamente seu pescoço.
– O que foi? - pergunto
– Não sei cara, parece que fui mordido por um mosquito, tem algo me incomodando no meu pescoço.
Me aproximo de Nove e vejo seu pescoço e me assusto ao ver que sua pele está muito vermelha e tem algumas manchas roxas.
– Já mostrou isso para a Marina?
– Sim, mas não adiantou em nada.
Seis entra na sala e nos vê.
– Algum problema? – pergunta Seis
– Tem alguma coisa errada com Nove.
– E só agora você percebeu? – brinca Seis se aproximando de Nove.
Seis coloca a sua mão na bochecha de Nove e levanta a cabeça dele, ele abre um pequeno sorriso, não posso dizer que não estou com ciúmes. Seis aperta seus olhos, como se fosse capaz de ver através da pele de Nove.
– O que está fazendo? – pergunto
– Quando estávamos procurando por Cinco acho que desenvolvi outro Legado, minha visão está perfeita, consigo enxergar a quilômetros.
– Que legal.
– Não mais legal do que soltar raios pelas mãos. – responde Seis
– Ainda bem que nossos Legados estão chegando rápido.
– Não pode ser. – Diz Seis
– O que foi? – pergunta Nove assustado
– Tem um transmissor no seu pescoço.
– O que? – Grito
– Tem um transmissor Mogadoriano no pescoço do Nove.
– Cinco deve ter colocado quando segurou seu pescoço. – digo
– Aquela vadia. – Grita Nove – Eu vou matar essa garota.
– Eles já devem saber nossa posição. – Diz Seis – Temos que sair daqui agora.
– Chame os outros temos que sair antes que eles nos encontrem.
– Primeiro precisamos tirar isso do meu pescoço. – Grita Nove e Seis pega um canivete.
– O que você vai fazer? – pergunta Nove
– Vai doer um pouco, mas temos arranca-lo, depois John te cura.
– Ok – Diz Nove fechando os olhos e Seis se aproxima dele com um canivete e faz um corte de três centímetros em seu pescoço e espreme como se tivesse espremendo uma espinha e o transmissor cai no chão e Seis o esmaga com os pés, Nove começa a sangrar muito e rapidamente eu coloco minha mão em seu pescoço e o pequeno corte começa a se fechar.
– Obrigado Johnny. – Diz Nove
– Eu que tive todo o trabalho, tive que tomar muito cuidado para não cortar sua artéria. – Diz Seis.
– Obrigado Seis – Diz Nove se aproximando de Seis e dando um beijo na bochecha dela, sinto vontade de separa-los, mas me contenho.
– Temos que avisar os outros – digo
Todos estão do lado de fora e quando nos aproximamos da porta somos jogados para trás por uma forte explosão, os Mogs já estavam aqui.
Marina
Tem muita fumaça quase não consigo enxergar nada, começo a usar meu Legado de visão noturna e vejo três naves Mogadorianas pousando. Nossos carros foram destruídos pela explosão e não consigo achar os outros.
– Pai – Escuto Sam gritar e corro até ele.
– Você está bem?
– Estou, você viu meu pai?
– Não.
– São os Mogs?
– Sim, eu vi três naves...
Sou interrompida por um forte rugido e barulho de tiros, Bernie Kosar deve estar com problemas.
– Temos que achar os outros.
Seis
Estamos caídos pela explosão, começo a me levantar e vejo John desmaiado, ele tem um corte grande na cabeça e Nove está se levantado.
– Nove você está bem?
– Estou e você?
Outra explosão sacode o chão e escuto o rugido de BK.
– Vamos ajuda-los. – digo
John não se mexe e sua respiração é fraca, Nove coloca a mão no bolso e tira a pedra de cura que estava em sua arca.
– Um homem prevenido vale por dois. – Diz Nove piscando para mim, ele coloca a pedra na nuca ensanguentada de John e imediatamente ele abre os olhos e começa a gritar.
– Calma Johnny, é só uma dorzinha.
John começa a voltar a si e respira fundo. Quando nos levantamos a porta da entrada explode e vários Mogs começam entrar na casa.
– Tenho que achar Sarah. – Grita John
Nove avança contra os sete Mogs que estão dentro da casa, ele com sua telecinese joga quatro Mogs pela janela, eu fico invisível e mato outros dois e o ultimo, John o eletrocuta com seus choques.
Saímos da casa e a visão é apocalíptica vejo quinze naves pousando, nossos carros foram destruídos, vejo imensos Pikens saírem das naves e um forte e preparado exercito Mogadoriano se prepara para a guerra.
John
Começo a correr procurando Sarah.
– Onde você vai? – grita Nove
– Tenho encontrar a Sarah.
– Espera eu vou com você.
– Vou achar os outros. – Grita Seis e começa fazer uma forte tempestade.
Céu ficou escuro, raios e trovoes ecoam por todos os lados, Seis está nervosa isso é uma coisa boa, os Mogs verão a fúria da Garde mais corajosa de Lorien.
Corro com Nove e nos escondemos atrás do que sobrou do nosso carro.
– Gostava tanto desse carro. – resmunga Nove – Eles vão me pagar.
Coloco minhas mãos sobre as chamas e sinto um formigamento nelas, deixo as chamas se espalharem em todo meu corpo. Nove abre o porta malas do carro e abre sua arca e pega seu bastão.
– Vamos chutar algumas bundas Johnny. – Diz Nove ansioso.
– Primeiro temos que nos certificar se Sarah, Sam e os outros estão bem.
– Vai atrás deles eu te dou cobertura.
Nos levantamos e começamos a correr, começo a gritar o nome de Sarah mas só escuto explosões e tiros, escuto um forte rugido e vejo BK matando vários Mogs com sua boca e calda.
– BK! – grito.
Meu grito revelou minha posição e rapidamente estou cercado por dez Mogadorianos eles apontam seus blasters para mim e começam a atirar. Consigo desviar de alguns tiros e com telecinese bloqueio outros, faço uma bola de fogo em minha mão e atiro contra três Mogs que começam a pegar fogo e se desmancham em cinzas, outros dois Mogs vêm em minha direção com suas espadas brilhantes, meu corpo está envolto em chamas e as faço aumentar e a grama começa a pegar fogo, de repente estou cercado por chamas de três metros. Os Mogs se afastam por causa do calor e eu nunca me senti tão poderoso.
Fecho meus punhos e as chamas parecem responder aos meus movimentos, dou um soco no ar e o fogo vai na direção do meu soco e explode ao tocar em uma arvore.
– Hora de fazer churrasquinho de Mogs! – grito e me sinto estupido por estar parecendo o Nove.
Vejo alguns Mogs tentando entender o que eu estava fazendo e sem pensar duas vezes começo dar socos no ar e as chamas vão na direção dos Mogs, direita, esquerda, direita, esquerda e vários Mogs explodem em cinzas. Queria que Henri me visse agora, lembro-me de quando começamos a treinar esse Legado, quando ele acendia um isqueiro e passava na minha mão, acho que ele ficaria muito orgulhoso ao me ver agora, de repente o chão começa a tremer, Adamus deve estar por perto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Nove
Corro a mais de cem quilômetros por hora dizimando todos os Mogs que estão a minha frente. Olho para trás e vejo Quatro lançando suas chamas em todas as direções, o céu negro anuncia que Seis deve estar acabando todos os Mogs que ela encontrar e o tremor deve significar que os Mogs encontraram Adamus. Tenho meus problemas com ele, mas os Mogs não podem leva-lo, ele precisa ficar a nossa vista. O tremor fica mais forte e sou obrigado a usar meu Legado Antigravidade e começar correr até o epicentro do terremoto, enquanto corro vejo vários Mogs caindo e aproveito e os mato com meu bastão, chego até onde o terremoto começou e vejo Adamus cercado por vinte Mogs.
– Hey! – Grito – Nem me chamou para a festa.
Alguns Mogs olham para mim e começam a atirar, eu corro na direção dos tiros e me defendo com telecinese. Um dos Mogs pega sua espada e tenta acertar me peito, mas consigo me defender com meu bastão, outro Mogs aparece atrás de mim e tenta acertar minhas costas, mas por centímetros consigo desviar e ele acerta o Mog que estava na minha frente, eu com telecinese pego a espada do Mog que me atacou primeiro e enterro na barriga do Mog que me atacou por trás.
Não sinto mais o chão tremer e olho para o lado e vejo que Adamus está caído no chão, alguns Mogs o amarraram e uma nave se aproxima de onde eles estão e vários raios atingem a nave.
– Nove! – Grita Seis correndo até Adamus – Não podemos os deixar leva-lo.
Começo a correr e me aproximo de Seis. Uma porta se abre na parte direita da Nave e vejo a Numero Cinco, ela salta e cai em queda livre e quando está a poucos metros de pousar ela fecha seu punho e da um soco no chão, o chão treme e uma cratera de nove metros se abre e uma camada de pó e terra sobe do chão, uma silhueta começa a se formar entre o pó, até que Cinco está parada com os braços cruzados na nossa frente.
– Ela sabe fazer entradas triunfais – Diz Seis debochando
– Por pouco tempo. – digo
– Preparado? – diz Seis me olhando seria – Ela é forte.
– Nós também. – respondo pegando meu bastão.
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