Mais do que Um Sonho

Capítulo 10- broken strings


(http://www.youtube.com/watch?v=Hx4RsCfL_fA música geeente!!!!!!!)

-você não pode fazer isso. –eu falei tentando respirar.

-isso o que? –ele perguntou segurando meus ombros.

-isso, não pode deixar de fazer a turnê por minha causa. –eu estava começando a ficar desesperada.

-Bella, eu não vou ficar longe de você! –ele falou firme.

Eu podia sentir a certeza em sua voz, a verdade, a decisão. Eu não podia ser a responsável por mais um sonho destruído. Aquilo não estava certo, aquele era o sonho dele. Ele nunca tinha pensado em mim em seus sonhos, e eu não podia simplesmente chegar e acabar com tudo o que ele havia pensado toda a vida.

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Meu coração apertou de uma maneira que eu nunca achei possível. Por um momento eu me lembrei da fala do meu pai no dia em que acordei no hospital depois do acidente. “Sua mãe morreu Bella, mas ela me deixou você” e então ele tentou sorrir. Talvez ele tenha dito aquilo para me consolar, mas a única coisa que aconteceu foi o enorme buraco cravado em meu peito.

Eu sacudi a cabeça lentamente, e as lagrimas se espalharam por meu rosto. Eu respirei fundo, tentando controlar os soluços que estavam começando a chegar. Que tipo de pessoa eu seria se deixasse as coisas acontecerem dessa forma? Eu suspirei e fitei minha mão, certa do que deveria fazer.

-você não pode fazer isso Edward, por que eu estou indo morar em Londres. –ele arregalou os olhos um pouco me olhando.

-em... Londres? –eu assenti.

-surgiu uma proposta de emprego, e eu não tenho como recusar. –eu não precisava dizer que fazia um ano que tinha recebido a tal proposta.

-mas... Eu vou... Com você. –eu sacudi a cabeça.

-esse é meu sonho e eu estou realizando ele agora. Você tem que realizar o seu também. –eu sorri fraco, tentando passar segurança.

-seu sonho? –ele sabia que era mentira.

-o seu sonho é esse, e eu não posso atrapalhá-lo dessa forma. –ele fitou o chão, com lágrimas nos olhos.

-mas eu... Amo você. –eu sorri, reprimindo as lágrimas.

-e eu te amo também, e é por isso que estou fazendo isso. Você sabe que isso nunca daria certo, que somos diferentes de mais. Cedo ou tarde isso aconteceria, e é melhor que seja agora, antes que nós saímos mais destruídos. –ele me olhou nos olhos, e eu tremi com as lagrimas que estavam ali.

-Bella, olha para mim. –ele colocou a mão no peito. –você acha que eu serei feliz longe de você?

-eu espero que sim. –eu mordi o lábio inferior, lutando contra as lágrimas novamente.

-mas eu não serei. –ele falou com um fio de voz.

-você será... –eu falei sorrindo para o chão. –você será feliz Edward, por que é isso que você sempre quis. Sempre teria alguma coisa entre nós, e eu... –as lagrimas me interromperam, mas antes que ele pudesse me tocar eu respirei fundo e reformulei minha frase. – e eu serei feliz, de alguma forma, também.

Era a maior mentira que eu já tinha contado em minha vida. Naquele momento eu sabia que estava renunciando a minha felicidade em nome da dele. Ele não seria feliz se ficasse comigo, sabendo que poderia ter o que quisesse se tivesse optado por ter feito a turnê. Eu me lembrei de um trecho do meu próprio livro, o mesmo que Edward já tinha lido.

“Se ela fosse ser feliz daquela forma, então valeria a pena se afastar. Se ela fosse verdadeiramente feliz, e tivesse todos seus sonhos realizados. Isso bastaria para fazê-lo acordar todos os dias e simplesmente agradecer por apenas existir.”

Eu mesma tinha escrito aquelas palavras e, no entanto, nunca achei que pudesse sentir aquilo de verdade. É diferente escrever sobre alguma coisa e a sentir realmente na pele. E o mais me impressionou, foi que eu realmente concordei com minhas próprias palavras. Se ele fosse feliz, mais nada importaria.

-você será feliz? –ele perguntou pausadamente fitando o chão. Eu assenti com dificuldade, como se a mentira fosse grande de mais.

-serei daqui a algum tempo, assim como você. –ele não falou nada, apenas se levantou e me olhou.

-você realmente acredita nisso?

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-eu preciso acreditar. –ele assentiu, vindo ao meu lado e me dando um ultimo abraço.

A dor que me invadiu quando não senti mais seu calor em minha volta é inexplicável. Eu não conseguia pensar com muita clareza. Tudo era apenas um volto a minha volta e as lágrimas tentavam escapar com toda força agora. Quando eu ouvi o barulho da porta da frente batendo o choro foi incontrolável. Era como se eu estivesse sendo perfurada por todo meu corpo, na verdade eu preferiria ser perfurada a sentir a dor que eu estava sentindo.

Eu não sei aonde eu achei minhas forças, mas depois de algumas horas eu consegui me mexer e parar de gritar para enfim ligar para Alice. Eu sabia o que ela ia falar e não estava nem um pouco a fim de ouvir. Eu só queria que ela arrumasse uma passagem para Londres para o dia seguinte se possível e um hotel ou um apartamento com urgência. Era só disso que eu precisava no momento.

[Edward]

Eu fechei a porta do meu apartamento com força em minhas costas. Eu não entendia o que estava sentindo. Eu nunca me sentira tão triste, tão inútil, em toda a minha vida. Independente do que eu fizesse, ela iria embora. E eu só podia torcer para que a visse outra vez.

Ela não sabia o que estava falando. Eu não seria feliz, eu não conseguiria viver longe dela. Eu caminhei lentamente até meu quarto, onde eu abri a janela e fiquei olhando para seu apartamento. Eu conseguia a ver apenas que a luz de seu quarto estava acesa. Eu imaginei o que ela estava fazendo, quando me dei conta que não sabia quando ela iria embora. Meu telefone tocou e eu não tinha certeza se queria atender. O deixei tocar até cair na secretaria eletrônica.

“Edward, é a Alice. eu já sei o que aconteceu e... Eu sinto muito por isso, mas acho que você precisa saber que ela está partindo amanha a noite. Ela vai me matar quando descobrir que te falei, mas acho que é o mínimo que posso fazer”

Ouvir a voz de Alice não ajudou em nada. Tudo parecia tão distante, as aulas de espanhol, a música, a banda, ela... Tudo parecia apenas parte de um sonho, e agora eu acordei e descobri o pesadelo em que vivo. As lágrimas estavam rolando há muito tempo, e eu continuei ali, olhando para seu apartamento com a luz acesa.

[Bella]

Eu já estava no aeroporto com Rosalie, Alice e Charlie. Não me despedi de Emmett e Jasper por que sabia que seria difícil de me manter inteira. Alice se controlava para não chorar, enquanto Rose nem ligava mais para a maquiagem. Meu pai encarava o chão e eu fingia estar feliz. Todos sabiam que era apenas uma farsa, mas ninguém disse sequer uma palavra.

Meu vôo foi anunciado e eu sorri para minha melhor amiga que mantinha a mão na boca tentando segurar os soluços. Eu a abracei e não reprimi mais o choro que estava preso na garganta. Meu emprego no jornal estava garantido, e eu ficaria em um hotel por alguns dias até que tudo estivesse certo no apartamento que Alice tinha arranjado para mim.

-eu vou sentir sua falta. –ela falou com a voz fina.

-eu vou voltar Alice. –eu solucei.

-daqui quanto tempo? –eu sabia que ela queria uma resposta verdadeira, mas a verdade é que eu não sabia o que dizer.

-eu volto. –foi tudo o que disse a soltando e começando a abraçar minha irmã.

-peça a Emmett desculpas por mim, e mande um beijo, por favor. –ela assentiu.

-por que Bella? –ela falou com a voz rouca.

-é temporário Rose. –ela deu um beijo em meu rosto e me soltou.

-tchau filha, boa sorte. –meu pai falou, me abraçando.

-eu te amo. –ele deu um beijo em meu rosto e me soltou, olhando em meus olhos e deixando que eu notasse que os seus estavam vermelhos.

Eu não agüentava mais aquela situação. Estava começando a ficar difícil respirar. Eu me abaixei, pegando minha mala de mão e, dando um ultimo beijo em cada um, eu comecei a ir para a área de embarque. Eu tive a nítida impressão de ouvir alguém me chamando, e para falar a verdade eu até conhecia aquela voz. As lagrimas vieram novamente, e eu fechei os olhos sem virar para trás.

Eu sabia que tudo era apenas coisa da minha cabeça. Que eu estava apenas imaginando aquilo que eu mais queria em toda a minha vida. Eu queria Edward, e sabia que não poderia ter. Eu entrei na sala, sem olhar para trás, mordendo o lábio inferior e controlando os soluços, eu embarquei.

[Edward]

-BEEEEEEEEEEEEEEEEELLA! –eu gritei correndo pelo aeroporto.

Eu precisava correr mais rápido. Eu podia ver Alice e Rosalie me olhando. Eu apressei o passo, batendo em uma pessoa que começou a me xingar. Eu tropecei em algumas cadeiras, mas não parei de correr. Eu não podia deixá-la ir dessa forma.

-BELLA! –eu gritei novamente, e então a vi entrar na sala de embarque.

Eu parei subitamente me sentindo incapaz. Caí de joelhos no chão e as lagrimas que corriam por meu rosto estavam molhando o chão. Algumas pessoas me reconheciam e comentavam uma coisa ou outra. Eu não conseguia entender o que diziam, estava me concentrando apenas na menina que estaria deixado o país.

Senti uma mão em meu ombro e eu virei lentamente, encarando Alice, Rosalie e Charlie todos com os olhos vermelhos e com a mão na boca. Alice se ajoelhou em minha frente e me abraçou com força. Eu mordi o lábio inferior, fitando o chão em suas costas.

-Alice, eu preciso ir atrás dela. –ela sacudiu a cabeça.

-ela precisa desse tempo Edward, venha preciso te contar algumas coisas. –ela se levantou e eu a segui, indo para um café no próprio aeroporto.

Nós nos sentamos em uma mesa, nem Rosalie e nem Charlie disseram sequer uma palavra. Alice fitava suas mãos e pediu um café. Ótimo, agora meu coração começaria a se apertar até mesmo quando eu visse um simples café. Bem, e não foi assim que tudo começou? A primeira vez que eu falei que ela poderia contar comigo? Seria bem apropriado.

-Bella não é fácil Edward. –Alice começou e eu apenas assenti. –Ela sempre se culpou pelo que aconteceu com a mãe, e nunca falou com ninguém sobre isso...

-mas Alice...

-ela se abriu com você. Nunca achei que isso fosse possível, mas ela achou alguém que confiava e que se sentia bem o suficiente para contar todas suas angustias. –ela sorriu para mim. – ela sempre achou que acabou com a vida da mãe.

-mas foi um acidente. –Charlie colocou a mão em meu ombro.

-foi Edward, mas ela morreu tentando salvá-la. –Charlie sorriu. –e eu penso que ela deve achar que está estragando sua vida também.

-MAS ISSO NÃO É VERDADE. –eu olhei em volta, me levantando, e começando a procurar algum lugar que pudesse comprar uma passagem.

-disso nós sabemos Edward, mas ela não vai mudar de idéia. –eu franzi a testa, voltando a sentar.

-quer dizer que... Acabou mesmo? –Alice sorriu fraco.

-quer dizer que vocês precisam desse tempo, para que ela veja que ela não pode fazer nada para mudar as coisas. –eu assenti, já temendo a idéia de tempo.

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[Bella]

Era meu primeiro dia de trabalho no jornal. Eu cheguei e não olhei muito para os lados, apenas fui para onde indicavam ser minha mesa. Notei quando algumas pessoas me olharam, porém não queria falar nada. Eu tirei os óculos de sol e coloquei ao lado da minha mesa, começando a organizar minhas coisas.

Por impulso coloquei novamente a mão sobre o pescoço, achando o vazio que a correntinha tinha deixado. Assim que entrei no avião eu tirei a correntinha e coloquei em um lugar seguro, onde eu não a veria, mas teria certeza que estava comigo. Eu a coloquei dentro da minha carteira, junto com as fotos. Senti alguém parado perto de mim e então levantei minha cabeça para olhar.

Ela tinha os cabelos pela cintura, enrolados e de castanhos claro. A pele branca e com algumas sardas no rosto. Eu sorri fraco para ela, que estava com os olhos arregalados e me olhando como se eu fosse algum ET.

-posso ajudar? –eu falei com um fio de voz.

-meu nome é Renesmee Fuller, você é Isabella Swan? –eu sorri fraco.

-sim, eu sou.

[Renesmee]

Ela entrou com a cabeça baixa, usando óculos de sol e roupas pretas. Eu não acreditava que era verdade. Isabella Swan iria trabalhar ali, no mesmo jornal que eu, assim... Tão perto. Eu precisava conversar com ela, precisava saber como ela tinha a inspiração para escrever seus livros. Eu já tinha lido eles, e realmente tinha gostado muito. Eu estava ansiosa pelo próximo.

Ela não olhou para os lados, apenas seguiu para a mesa que seria dela e começou a arrumar suas coisas. Em um ato de empolgação, comecei a ir até ela, que ainda não tinha olhado para ninguém. Eu corri até ela e... Aquela não era a Isabella Swan que tinha visto em entrevistas e que escrevia os livros que eu amava.

Ela parecia... Um pouco morta, talvez. Ela me olhou e fez um movimento com a boca que eu acho que era para ser um sorriso. Eu me apresentei e comecei a falar com ela, que apenas ouvia e respondia a algumas perguntas que eu fazia.

[Aro]

Minha nossa senhora do cetim cor-de-rosa... Não, Rosa saiu de moda, agora a onda é vermelho! Isso, vermelho. Vivo, bonito, chamativo, quente e... ALÔÔÔÔ ACORDA! Voltando ao assunto inicial. OH CÉUS! Não creio que está entrando pela porta agora é a Diva... Não, o nome dela não é esse, é Bella! Isso, Isabella!

Bem, ela não está em seus melhores dias tenho que admitir. Oh céus, a pobre e indefesa menina mal esquentou seus sapatos sem salto no piso frio e sem coração desse prédio e a Fuller já foi a atormentar. Essa Fuller... Eu vou atrás dela!

-DIIIIVA! –a Fuller revirou os olhos.

-é Bella. –a tal escritora corrigiu. Oh céus, não acredito que eu errei o nome dela em voz alta.

[Bella]

Ele era alto, com os cabelos negros e compridos presos em um rabo de cavalo baixo. Seus ombros eram largos e ele usava um terno branco com uma camisa rosa por baixo. Ele podia até passar por bonito, mas o que realmente me chamou a atenção foi à forma como me chamou “diva”? Quem era diva?

-é Bella. –eu falei simplesmente e ele parou com as duas mãos para o alto e batendo um pé no chão. Até as bochechas estavam um pouco rosadas, deixando transparecer que ele estava claramente constrangido.

-mas você é MINHA diva. –ele riu, sacudindo a cabeça. Renesmee sacudiu a cabeça outra vez.

-Esse é Aro Marks, Bella, ele trabalha na seção de artes do Jornal. E eu trabalho na parte de saúde, fico feliz em saber que você fará as criticas literárias. –eu sorri outra vez.

-ah, obrigada. –eu senti um olhar sobre nós, e virei em volta.

Ele era bem grande, e fitava a menina a minha frente. Ele tinha os cabelos negros e curtos e usava apenas uma camiseta preta. Ele nos fitava tentando ouvir nossa conversa. Renesmee percebeu minha desconfiança e bufou.

-Jacob Black, Esportes. Um metido e já deve estar querendo dar em cima de você. –ela bufou novamente sacudindo a cabeça e batendo um pé no chão. Hm, tem coisa ai.

-na verdade, eu acho que ele está interessado em nossa conversa. –eu o olhei e vi que ficou extremamente vermelho, se escondendo.

-minha nossa senhora do cetim ros... Vermelho, quando ele vai aprender? –eu ergui uma sobrancelha.

-qual o problema? –Aro se aproximou, se apoiando em minha mesa.

-Nessie é apaixonada por ele, e ele por ela. –ele sussurrou com a voz fina. Eu ergui as sobrancelhas.

-NÃO SOU NÃO! –a menina falou alto.

-FULLER, MARKS VOLTEM AO TRABALHO! SWAN JÁ PARA A MINHA SALA! –eu ergui uma sobrancelha, olhando para o homem que me chamava.

-aff, o lagartixa morta já começou a sair da casinha. –Aro falou bufando.

-quem?

-James, ele é o chefe daqui. Aquela é Victoria. –Renesmee apontou. –ela é... Caso dele, mas eles pensam que ninguém sabe.

-MOCRÉIA AO MÁXIMO AMIGA! –Aro falou assentindo.

-mais alguém que eu deva saber? –Ele colocou a mão sobre meus ombros.

-Jane, amável, editora de moda, só não fale sobre sua altura e serão melhores amigas. –ele apontou para uma menina loira baixinha. – e aquela ala é proibida, PROIBIDA! –ele bateu o pé no chão. E eu sorri analisando que o tal Black fazia parte da ala proibida.

-FULLER, MARK, SWAN! –eu revirei os olhos. Oh inferno.

Eu tentei sorrir novamente. Talvez eu conseguisse ficar bem ali afinal... Quem eu estava tentando enganar? Eu não ficaria bem em lugar nenhum e nunca ficaria. Eu não estava completa. Meu coração tinha ficado em Nova Iorque e eu nunca mais o teria de volta. Eu caminhei lentamente, engolindo a dor que tentava sair em forma de choro.

[Edward]

Era a décima vez que meu celular tocava e eu não atendia. Emmett, Jasper e até mesmo Alice estavam tentando falar comigo. Era difícil perceber que eu não queria falar com ninguém? Eu estava novamente me minha janela fitando o apartamento vazio. Tudo bem, Rosalie ainda estava morando lá, mas para mim estaria sempre vazio.

Já era a terceira dose de bebida que eu tomava, e eu não ia aos ensaios há dias. Jasper provavelmente estava furioso comigo, se ele conseguisse falar comigo. Até eles irem á minha casa e não atender aconteceu. Eu não queria falar com ninguém, era difícil de entender?

Minha mente estava longe, do outro lado do oceano mais ou menos. Não apenas minha mente, mas tudo que me fazia completo de alguma forma. Apenas meu corpo ficou. Eu sacudi a cabeça e me joguei na cama, esperando que alguma coisa acontecesse e me tirasse de lá.