Entre Dois Mundos

Miraz decide atacar...


O dia seguinte amanheceu nublado e com possibilidade de tempestade, porém isso não tirou a determinação e disposição de ninguém, pelo contrário, com a chegada da chuva, os narnianos, Pedro, Caspian, Susana, Lucia e Edmundo se puseram a trabalhar mais.

Os homens ajudando alguns anões e centauros a fazerem armas, enquanto as meninas ajudavam com o treinamento dos recrutas. Todos estavam felizes em poder colaborar com a liberdade de Nárnia.

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– Su, você acha que vamos ficar para sempre? – perguntou Lucia, enquanto ajudava uma criança centauro a manusear o arco e flecha.

– Não sei Lu. – respondeu Susana sinceramente e parando para pensar no assunto. – Acho que ficaríamos que se tivermos presos a algo daqui.

– Será? Bom, eu estou ligada a tudo aqui. – disse Lucia, observando a criança que estava ajudando treinando. – E você? – perguntou, olhando para a irmã, esta deixou um largo sorriso escapar de seus lábios. – Caspian, né.

– Não sei. – disse Susana. – Nos conhecemos em muito pouco tempo para decidir alguma coisa. – falou e foi ajudar outras crianças.

O que ela não esperava era que Caspian estava andando por ali junto com Pedro, e os dois ouviram toda conversa das irmãs Pevensie.

– Ela tem razão. – concordou ele. – Melhor decidir tudo calmamente.

– Tem razão. – falou Pedro e os dois continuaram andando. – Caspian, você sabe a história de Nárnia na Era do Ouro? – perguntou visivelmente curioso.

– Sei apenas o que meu professor ensinou-me. – respondeu. – Ele me contou que muito tempo antes dos telmarinos invadirem Nárnia, apenas tinha animais e muitos deles falavam. Então, como mágica, quatro humanos chegam a terra encantada. Dois filhos de Adão e duas filhas de Eva.

– Filhos de Adão e Eva? – perguntou Pedro confuso.

– É assim que os narnianos chamavam os humanos. – explicou Caspian. – Porém, eles não foram os primeiros humanos que haviam vindo a Nárnia.

– Sério? – perguntou Pedro surpreso. – Quem havia vindo primeiro?

– Um menino chamado Digory Kirke e uma menina chamada Polly Plummer, os dois assistiram a criação de Nárnia, viram quando Aslan deu o dom de falar aos animais. Também veio um casal, Franco e Helena, os primeiros reis de Nárnia. A história de vocês acontece muito tempo depois. – os dois haviam parado de caminhar e sentaram-se em duas pedras, ambas parecidas com bancos.

“Lucia foi a primeira a vim a Nárnia e conhecer os narnianos, logo após veio Edmundo e juntos novamente vieram vocês quatro. Nárnia não era como você vê hoje, ela estava condenada a inverno eterno graças a Jadis, a feiticeira branca, ela se chamava a Rainha de Nárnia, mas quando vocês...”.

– Pedro, Caspian. – Edmundo chamou os dois. – Temos um problema. – acrescentou visivelmente sério.

Caspian e Pedro puseram-se logo de pé e seguiram Edmundo, que os levou até perto da floresta, onde dava pra ver um pequeno exercito. Miraz estava atacando!

– Todos já sabem? – perguntou Pedro, enquanto voltavam rapidamente para a caverna e pegavam suas armas, teve sua resposta rapidamente, graças a correria que estavam todos.

As crianças e alguns recrutas, que ainda não tinha a habilidade necessária para uma batalha, foram para um esconderijo. Susana e Lucia já estavam prontas, mesmo ambas não saberem muito coisa, elas não iam deixa-los lutar sozinhos.

– Por Aslan. – falou Pedro, quando estavam prontos.

Os soldados já estavam em seus lugares, todos com espadas em punho e preparados. Pedro, Caspian e Edmundo estavam no solo junto com a maioria enquanto Susana e Lucia estavam com os arqueiros, todos no segundo andar da caverna.

Aos poucos, os soldados de Miraz foram aparecendo e o que parecia pouco foi se transformando em um grandioso exercito, porém isso não tirou a coragem dos narnianos.

Os dois exércitos se encaravam de tal jeito, Pedro olhou para o exercito oponente, mas não viu ninguém que o liderasse e então ocorreu.

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Narnianos e telmarinos se chocaram e uma batalha se iniciou. Por mais que os telmarinos fossem numerosos, eles não contavam com a velocidade e força dos narnianos, que matavam rapidamente seus oponentes.

Os arqueiros narnianos agiam rapidamente, sob a liderança de Susana, que se mostrou muita habilidade com aro e flecha.

Pedro, Caspian e Edmundo estavam se saindo muito bem em solo. Caspian já teve muitos treinamentos e sabia como era o estilo de luta dos telmarinos. Edmundo se surpreendia a cada golpe que dava em seus oponentes e Pero não era diferente do irmão mais novo.

A batalha durou até o pôr-do-sol, quando os telmarinos recuaram perante a enorme força dos Narnianos, estes gritavam de alegria e agradeciam a Aslan pela força e pela vitória.

Pedro estava na câmara onde estava o retrato de Aslan, ele olhava com muita admiração para aquele leão. Em seu intimo, Pedro sabe que ganharam aquela batalha porque Aslan estava com eles, não fisicamente, mas estava. E o mais velho dos Pevensie, não pode parar de pensar em como lutara. Nunca havia lutado na vida e isso o fez pensar nas palavras de Caspian.

Ele já havia estado aqui, ele já fora rei aqui e já lutou inúmeras batalhas.

Pedro estava se sentindo feliz, por descobrir que fizera uma terra feliz e ter protegido ela e agradeceu a Aslan mais uma vez, por ter trazido seus irmãos e ele.