I'll Always Come For You
Telefonemas
– Quais serão as táticas ? – Julian questiona.
– Olha consegui o mapa da planta do hospital. – gesticulou Greige.
– Alguém precisa pegar as imagens do circuito interno. – Jhonny dá a ideia.
– Não ! é muito perigoso, ele pode fazer besteira – David é cauteloso.
– E como vamos saber se está todo mundo bem ? – o capitão está nervoso.
– Ele está os vigiando, se alguém se mexer ele atira.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Espera... quando eu atendi, ele disse para mim passar o telefone para o David ou a namorada dele morria... como ele sabia que o David namorava uma Dra ?.
– Isso só prova que ele estava vigiando esse tempo todo – Jhonny deduz.
– Emma... – David se lembra da irmã.
– O que foi David ?
– Eu tenho que avisar a Emma... ela ainda não foi trabalhar, ela não pode ir... – ele corre para pegar o telefone – Vamos Emma atende...
– Alo ?
– Emma ? Você não pode trabalhar hoje ! Fica em casa.
– Mas por que ?
– O hospital, está sobre mira, tem um terrorista, fica em casa você não pode ir trabalhar !
– Mas a Eva...
– Eu sei, eu conversei com ela, ela tá no hospital, eu tenho que tira-la de lá.
– David... toma cuidado.
– Eu vou salva-la nem que seja a ultima coisa que eu faça.
– Toma cuidado.
– Fique em casa. E Emma... não fale nada para os pais dela. Não quero que a Cora ou o Henry fiquem preocupados.
– Os reportes logo vão saber, e logo eles também.
– Eu sei, mas quanto mais discrição, melhor.
– Certo... tome cuidado, e pelo amor de deus, traga a Eva viva.
– Tchau Emma.
– Tchau.
David desliga o telefone e volta para a sala onde a equipe está trabalhando um jeito melhor de retirar o pessoal de lá. Enquanto isso Eva está vivendo momentos de terror.
– Você quer que eu faça o que ?
– Você vai até o armário de arquivos, lá você vai encontrar um colete, você vai colocar esse colete em um dos seus internos e vai manda-lo para fora do hospital, com a seguinte faixa “ veja o melhor modo de se fazer vingança”.
– O que tem nesse colete ?
– Nada demais, mas se eu fosse você faria isso antes que eu apertasse o botão e o colete explodisse no hospital.
– Eu não vou colocar esse colete em ninguém... você pode explodir a pessoa.
– Você é muito corajosa para quem está com uma arma apontada para a cabeça. Você escolhe, ou você faz isso ou o hospital... boom.
– Eu vou no lugar do interno.
– Não !, ou vai o interno ou não vai ninguém.
– Tudo bem.
Justo nesse momento, Serena volta para ficar com Eva.
– Ótimo pode ser essa ruiva mesmo.
– Por favor, deixe eu ir no lugar dela.
– Não – a voz ri – vai ser ela.
– Tudo bem, mas por favor, não aperte o botão... por favor. – a voz desliga o telefone.
Eva olha para Serena com os olhos marejados.
– O que foi ?
– Venha comigo... não temos tempo.
– Onde vamos ? – as duas caminham devagar até chegar no armário de arquivos.
– Eu não quero fazer isso.
– Fazer o que ? – Serena pergunta.
– Eu não posso deixar você ir.
– O que aconteceu ?
– Serena esse idiota mandou eu colocar um colete em você, e mandar você para a rua, com um cartaz, eu não vou fazer isso – ela deixa algumas lagrimas caírem.
– Eu vou.
– Eu não vou deixar.
– Olha a questão aqui, não é você deixar ou não, ele pode matar todos desse hospital. Eu vou.
– Ele pode te matar.
– Eu não quero bancar a heroína, mas se isso salvar as pessoas daqui, eu faço.
– Onde estão o Tuck e o Chris ?
– Estão colocando as crianças no subsolo do hospital.
– Você está com o seu celular ai ?
– Sim...
– Me dê ele, vamos usa-lo.
Serena faz menção de pegar o colete, mas Eva a impede.
– Você não vai fazer isso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Mas eu tenho. – ela suspira – mesmo que isso seja morte – ela deixa algumas lagrimas caírem.
– Então eu te ajudo. – Eva ajuda Serena a tirar o jaleco, e coloca o colete nela, a Dra. Aperta um pouco o colete – Pronto algora está pronta.
– Estão está na hora...
– Você não precisa fazer isso.
– E deixar ele matar todo mundo ? – ela sorri forçadamente – eu acho que não. Onde está a faixa ?
– Aqui está ele. – Serena pega a faixa, mas Eva não quer soltar – deve ter outro jeito.
– É isso.
As duas se olham, era como se fossem duas crianças prestes a se separar, Eva puxa Serena para um longo abraço, as duas choram.
– E eu ainda nem desfrutei da minha juventude – Serena brinca enquanto enxuga as lagrimas.
– Mas você vai fazer isso, quando tudo isso acabar, eu e você vamos passar a madrugada bebendo, vamos ficar de porre o dia todo e na noite seguinte faremos tudo de novo – Eva passa a mão no rosto da jovem – você não pode morrer, você vai no meu casamento, e você vai se divertir muito.
– Assim espero, agora eu tenho que ir – ela sorri.
Eva entrega o cartaz, e as duas voltam para a recepção. Eva se despede mais uma vez da moça, e calmamente Serena caminha até a porta principal que se abre, ela olha para trás e faz um sinal positivamente com a cabeça, e volta a caminhar. Ao sair do hospital, Serena não vê ninguém, ela caminha mais um pouco, e levanta o cartaz. Eva recebe o telefonema.
– Parece que você resolver acatar as minhas ordens, muito bem.
– Ela já está lá fora, acho que já deu tempo do pessoal ver o cartaz, ela pode voltar e tirar o colete ? – Eva não quer saber de rodeios.
– Ah não, não, não, espere a reportagem chegar, e quando der tempo, ela volta para o hospital.
– Por favor, não aperte esse botão, o que você quer ? De quem você quer se vingar ?
– De todos.
– Não temos nada a ver com isso, ela é inocente como todos que estão aqui.
– A culpa é de vocês. – a voz grita. – A culpa é de todos vocês. E vocês vão pagar caro por isso. E bem devagar.
Logo a reportagem chegou.
– Estamos aqui em frente do Miami Hospital, e acho que está acontecendo algum tipo de manifestação, uma moça está parada na frente da porta central do hospital com um cartaz que diz “veja o melhor modo de se fazer vingança” vamos tentar chegar perto dela para perguntar o que levou a moça a fazer esse protesto. – disse Kendall a reporte.
Enquanto Kendall estava colocando a sua vida e a vida de Serena em risco sem saber, a voz ainda estava com Eva no telefone.
– Olha a reportagem chegou.
– Então deixa a Serena entrar e tirar o colete.
– Uma se a repórter der mais um passo ela e a sua querida interna morre.
– Mas ela não sabe. – Eva começa a falha a voz e temer pela vida de Serena.
– Então vamos avisa-la.
– O que vai fazer ?
Do lado de fora do hospital.
– Ei moça, o que motivou a senhorita a fazer esse protesto ? – perguntou Kendall se aproximando. Serena faz mimica para ela não se aproximar mas a mulher não intende – O que ?
E de repente... um tiro.
– Eva se desespera – SERENA !!! – ela grita.
A repórter se joga no chão.
Já no esquadrão...
– Gente eles descobriram, olha – Orson liga a TV.
Na descrição da tarja estava a seguinte frase “ repórter é atacada no Miami Hospital” e passa a imagem da repórter se jogando no chão e Serena logo a frente.
– Já chega está na hora de agir – disse David dando um soco na mesa.
– Ei calma, temos que montar a estrategia direito para que ninguém de machuque.
– Como você pode pedir calma para mim ? A minha mulher está lá, essa moça que está segurando esse maldito cartaz é a minha amiga ! Há crianças e doentes naquele hospital e você me pede calma ?
– Não vamos conseguir fazer isso sozinhos, vamos precisar de ajuda.
– De quem ?
– Agentes especiais. Estou ligando.
– Enquanto isso vamos ficar de braços cruzados ? E esperar até que ele mate alguém ?
– Gente... ela está com um colete de bomba. – Brendom alerta.
– O que ?
– Olhem, esses fios, está ligado no centro.
– P*ta que pariu, se ele apertar o botão ela morre. – Sidney passa a mão no rosto.
Enquanto isso Eva está no telefone com a voz.
– O que você fez ? Poderia ter matado ela ! – ela vai para trás do balcão da recepção onde as mãos ficam fora da linha de visão dele.
– Ainda está muito cedo para isso. Fiz só para chamar a atenção. Eu volto a ligar.
Enquanto isso Eva tenta mandar uma mensagem para David sem que o terrorista perceba, fica meio difícil de digitar, mas ela consegue. Ela manda a mensagem e respira fundo. Horas de horrores estão sendo vividas por todos.
– Então é isso, o hospital tem cerca de 5 portas de entrada, e nesse momento o atirador está focado em uma, as portas tem janelas grandes de vidros transparentes o que dá vai visibilidade para ele.
– Não podemos esquecer de que tem o aeroporto, e pelo o que vejo a três tuneis de tubulação de ar, tudo o que temos que fazer é pedir para desligarem um deles para que possamos entrar.
– E se conseguimos, vamos ter que ser rápidos e discretos.
– O problema é, como vamos saber se ele está sozinho ? Se ele tiver um seguidor ? Há varias hipóteses de isso acontecer.
Enquanto Jhonny e Orson estudam os lugares de acesso do hospital, Rob e Geoffrey estudam o colete de Serena, ele conseguiram uma imagem da mulher.
– E agora ?
– Vê esses dois fios saindo aqui na direita ? Podem ser os fios falsos.
– Mas e essa placa enorme no peito dela, tem mais três fios, vermelho, laranja, e roxo. Essa placa pode ser o dispositivo.
– Precisamos montar um colete igual.
Rob e Geoffrey correm para fabricar um colete parecido, David e o capitão estão se preparando para quando conseguirem uma brecha no hospital, foi quando o homem recebeu uma mensagem.
– “Estamos bem, me tira daqui, estou com medo, ele quer matar a todos, se eu morrer, quero que saiba que eu te amo – Eva”
– Capitão... acho que consegui um modo de comunicação com ela.
– Ótimo entregue o celular para alguém. Você precisa focar em tudo, não só nela.
– Se acharem um jeito de nós entramos, eu serei o primeiro.
Enquanto isso na mansão Mill's Zambrano.
Graham e Ruby estavam assistindo ao canal de desenhos quando a moça começou a mudar de canal.
– Espera ai !!! – Graham grita – Volta.
– Pra que ? – Ruby questiona – ver tragedia a essa hora do dia ?
– Por favor.
Ela faz o que o irmão pede e toma uma grande surpresa.
– Não pode ser...
– Ai meu deus – Graham fica pálido.
– Mãe !!!!!! – Ruby grita.
Cora estava na cozinha e foi correndo para a sala.
– O que foi menina ?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– O hospital da Eva, mãe, ele... – Ruby nem precisou terminar a frase.
– Henry !! – Cora grita – vem aqui.
– Oi ?
– O hospital está sobre a mira de um atirador – ela perde as forças nas pernas – a minha filha Henry, o meu bebê, está lá. Ela, ela... – Cora desmaia.
Enquanto isso, a voz liga novamente para Eva.
– Já chega, ela pode entrar, e como premio por ter seguido as minha ordens, vou deixar você liberar as crianças, mas com uma condição.
– Eu aceito qualquer coisa.
– Você mande outro dos seus internos junto a elas, mas sem proteção nenhuma.
– Vai atirar nele ? – e outra vez Eva fica sem resposta.
A morena coloca o telefone no gancho e caminha até a porta, ela pode ver a luz do lêiser em seu jaleco, bem no coração. A porta se abre e Eva caminha lentamente até Serena, a moça está tremendo, ela abaixa o cartaz e lentamente as duas voltam para o hospital, tudo tem que ser feito com calma pois o atirador pode perceber alguma coisa errada e atirar ou apertar o botão. Ao chegarem na recepção, Eva rapidamente começa a abrir os laços do colete, Serena continua parada e tremendo, ela pede que Serena levante os braços, e lentamente retira o colete, logo depois Eva pega o próprio colete e o enrola e coloca em uma salinha pequena sem uso nenhum. Ela pega Serena pela mão e a leva para se sentar atrás do balcão da recepção, a moça está tremendo tanto que Eva teve que senta-la no chão.
– Ei já passou agora você esta aqui, junto comigo, segure a minha mão. – o telefone toca.
– O que você está fazendo ? Por que eu não a vejo ? Onde ela está ?
– Ela desmaiou – Eva mente e coloca a mão na boca de Serena.
– Ah... você tem 5 minutos para retirar as crianças do hospital e junto delas um interno desprotegido – e ele desliga novamente.
– Serena, fique aqui, não saia dai de trás, calada, não se mexa, eu já venho – ela sussurra e tenta não mexer muito a boca.
– Ok – a moça fala baixinho.
Eva vai até a onde Chris e Tuck estão.
– Eva ! Graças a deus – Chris abraça a mulher.
– Eu escutei o barulho de um tiro, alguém está ferido ? – Tick pergunta.
– Não, estamos, bem, preciso que alguém tire as crianças daqui, todas elas.
– Eu faço isso – disse Chris.
– Você não vai poder usar nada que segurança, ou ele atira.
– E como eu vou mostrar para ele que estou indefeso ?
– Tire o jaleco e a camiseta, vá só de calça. – Tuck adverte.
– Certo, e depois ?
– Você volta, ele foi bem especifico enquanto as crianças.
– Tá, agora volta para lá, logo nós cuidamos das coisas.
– Você tem que passar pela porta da recepção, por favor não demorem e Chris, não faça nenhuma louca – Eva implora.
– Tudo bem. Tuck ? Me ajuda a fazer uma especie de corda, vou amarrar na minha cintura e nos baixinhos, para ninguém ficar para trás.
Eva volta para a recepção. Agora era a vida de Chris que estava em risco.
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