Emma já tinha feito a cirurgia no menino e tudo correu bem, Eva estava aliviada.

– Você fez um ótimo trabalho – Disse Eva se arrumando no vestiário pela segunda vez.

– Obrigado, eu não teria conseguido sem a sua ajuda – Emma fala encostada na porta.

– Magina você é incrível.

O telefone de Emma toca.

– Alo ?

– Emma Swan ?

– Sim é ela – Emma olha para Regina.

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– É da creche do Henry.

– Aconteceu alguma coisa ? – Emma já fica preocupada.

– Ele caiu do parquinho, e bateu a cabeça, está na emergência.

– Ah meu deus e você só me diz isso agora, estou indo pega-lo. – Emma desliga o celular.

– O que foi ? – Regina nota que Emma fica mal.

– O Henry caiu do parquinho e foi parar na emergência.

– O meu deus ele está bem ?

– Eu tenho que ir vê-lo.

– Tudo bem , vai lá.

– Obrigado – Emma sai correndo para o carro.

Enquanto isso, um dos internos de Eva, a chama.

– Dra Zambrano...

– Sim.

– O paciente do quarto 8...

– O que tem ele – Eva já caminha em direção ao quarto 8 ela sabe que David está lá.

– Eu acho que ele está acordando.

– O que ? Mas isso é impossível, ele está em coma.

– Eu também achei. Mas venha ver.

Os dois caminham em direção ao quarto. Chegando lá Eva pede para que o interno a deixe sozinha com o paciente. Mas antes ela pega o estetoscópio de seu residente.

– Muito bem, vamos ver como você está, até porque é meio que impossível você sair do coma assim. – Eva conversa com o paciente que se mexe mas não abre os olhos.

Eva por descuido coloca a mão em cima da maca, ela começa a mexer nos aparelhos para ver se está tudo bem mesmo. David inconsciente segura a mão de Eva que para de fazer o que está fazendo e olha para o homem que está dormindo, ela tenta tirar as mão mas ele segura, ao pouco David vai abrindo os olhos. Sua visão está turva, tudo está borrado, sua cabeça etá girando, a única coisa que ele conseguiu ver foi o roste de uma morena bonita o encarando.

David P.O.V

– Ela fazia perguntas do tipo, como se sente, quantos dedos tem aqui, se lembra do seu nome, quantos anos você tem, onde estamos, eu não consegui responder nenhuma destas perguntas, eu estava com sede, queria ir embora, a única coisa queria saber era se a minha mulher estava bem, eu queria ver Mary Margaret.

– Sr. Nolan ? Consegue me responder ? – Eva examina os sinais vitais de David.

– Mary... – ele pronuncia o nome da mulher bem baixo quase não dando para escutar.

– O que disse ?

– Mary...Margaret. – desta vez deu para escutar.

Eva tomou um baque quando ele perguntou pela a esposa.

– Como eu vou dizer para ele que a esposa morreu ? E pelas as minhas mãos ? Não eu não posso fazer isso, definitivamente eu não posso contar para ele, acho melhor esperar Emma chegar ai eu peço para ela dar a noticia.

– Por favor senhor, fique quieto, para que eu possa terminar de te examinar

– Onde está a minha esposa ?

– Senhor, fique quieto. – Eva bipa um seus residentes.

– Sim Dra ?

– Quando a Dra. Swan chegar, fale para vir diretamente para o quarto 8.

– Tudo bem – o residente sai do quarto.

– Swan ? Emma está aqui ? Eu quero vê-la – ele se levanta bruscamente – ai !.

– Senhor, ela já vem, eu preciso que você fique calma, deite-se – ela coloca a mão no peito dele fazendo com que ele deite na maca.

Passado meia hora Emma chega com um pequeno garotinho no colo.

– Emma, ele acordou ! – Eva fala – ele quer te ver.

– Quem ?

– O seu amigo David.

– Eba o tio David acordou, agora dá pra gente jogar Football – o menino fala.

– E quem é esse rapazinho lindo ? – Eva fala brincando com Henry.

– É o Henry, diga olá para a Dra, Zambrano. – ela sorri, para o menino.

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– Oi – ele cumprimenta a doutora – como vai ?

– Eu vou bem e você ? O que foi isso na sua testa ?

– Cai no parquinho, o seu nome é Zambrano ? Como Zebra ?

– Henry ! – Emma chama a atenção do menino.

– Tudo bem Emma, é sim Zambrano de Zebra. – ela sorri.

– Que engraçado.

– Tudo bem Henry, desce do colo da mãe, se não assim não consigo trabalhar – ela coloca o menino no chão. – desculpe mas a senhora sabe onde fica a creche do hospital ? .

– Acho que fica na ala norte, deixa que eu levo ele para lá, vai cuidar do paciente. – Eva segura a mão do menino.

– Muito obrigado – Emma agacha para ficar na altura de Henry – você sabe as regras ?

– Sim, nada de correr pelos corredores, nada de falar alto e respeitar a tia.

– Isso mesmo, toma o seu macaquinho – ela entrega o brincado para o garoto e dá um selinho nele. – Tchau te amo.

– Tchau mamãe, também te amo – disse Henry enquanto Eva o levava para a creche.

Emma entra no quarto e vê David olhando para o teto.

– David ? – a moça acumula lagrimas em seus olhos.

– Emma ! – ele a chama.

Ela vai até ele e o abraça, ela não resiste e chora.

– Ainda bem que você tá vivo.

– Emma... cadê a Mary ? Eu quero vê-la.

– David... nós temos que conversar, mas antes deixa eu te examinar.

Emma não sabe como vai dizer para David que Mary Margaret morreu, então acha melhor enrolar para falar.

Enquanto isso na creche...

Eva já não havia dormido há 2 dias, elas estava tomando energético e café para se manter acordada mas não resolveu muito, a Dra, levou Henry para a creche e aproveitou para sentar-se em uma das cadeirinhas onde as crianças desenhavam, ela observava Henry desenhar, a morena apoia o rosto sobre as mãos que estavam em cima da mesinha, ela dava piscadas longas, bocejava, passava a mão no rosto, até que se apoiou na mesinha.

– Tia Zambrano – Henry cutuca Eva. – Tia – o menino a chama de novo.

– Ei Henry, continue o seu desenho ele está lindo, a tia só vai fechar os olhos por um momento – ela boceja e cai no sono.

O garoto vai até a parte dos casacos e pega o casaco e coloca em cima de Eva, depois ele dá um beijinho...

– Boa noite...

Enquanto isso Emma tentava de tudo quando é jeito fazer David esquecer Mary, ela não queria dar essa noticia, mas ele não fez outra coisa se não perguntar dela.

– Qual é Emma, diga logo em que quarto a Mary está.

– David...eu quero... tenho que dizer uma coisa.

– O que é ?

– É sobre a Mary...

– O que tem ela ?

– A Mary ela... olha o acidente que vocês sofreram foi muito grave. O estado dela era grave.

– Era ? Como assim era ? Emma ela está viva não está ?

– David... a Mary não resistiu aos ferimentos, fizemos de tudo para salva-la mas ela acabou não resistindo...

– Por favor, não não diga isso – ele começa a chorar.

– Ela morreu – Emma chora.

– Não ! Ela não pode ter morrido... não a Mary.

– Eu sinto muito – ela abraça ele.

– Por que ela ? Por que ?.