– Vamos resolver esse nosso problema agora! – Diz Eva com a voz mais autoritária que ela conseguia ter naquele momento. Sua cabeça era um turbilhão se emoções.

Ela volta a beija-lo. Não era um beijo doce como os outros, era quente e desesperado, mas cheio de amor. Eles haviam perdido isso. Rapidamente ela sobe no colo dele e o próprio aprofunda o beijo. Aquela paixão ardente que só eles eram capaz de proporciona-lo ao outro. Eva move suas mãos para retirar a camiseta preta do soldado, deixando-o apenas em sua calça jeans. Ele a pega no colo e a leva em direção ao quarto enquanto ela deposita beijos em seu pescoço. David à deita na cama e por um segundo para seus movimentos para olha-lá diretamente em seus olhos. Ele a amava tanto como nunca amou ninguém, nem mesmo Mary Margaret no tempo em que foram casados. Eram aqueles olhos brilhantes que ele queria passar a vida olhando. Ele retira a sua calça jeans ficando apenas de cueca enquanto Eva senta um pouco na cama para poder retirar seu vestido preto que acentuava muito bem as suas curvas. Ela estava com uma lingerie vermelha vibrante, David sentiu-se seu membro endurecer só de olha-lá. Foi apenas alguns segundos para que estivessem totalmente despidos. A saudade que um sentia do outro, seus corpos tão próximos, os seus desejos vibrando não poderiam esperar mais. Preliminares a parte, a necessidade era tanta que não perderam tempo. Ele entrou nela e ela gemeu em resposta, eles se beijaram com tanta urgência como se suas vidas dependessem disso. A cada estocada David perdeu o controle e começou a se mover rapidamente. Eva também não aguentava mais a necessidade de tê-lo tão perto e em resposta foi movendo seus quadris para cima. Não demorou muito para que chegassem em seu clímax. Terminaram com um chamando o nome do outro em uníssono. David saiu de cima da morena que ele tanto amava e a levou para deitar em seu peito. Ainda era dia quando os dois precisaram se arrumar, não poderiam correr o risco de Troy os ver daquele jeito.

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– Eu vou tomar um banho. Tenho que sair ainda hoje – disse David beijando Eva.

– Onde vai ?

– Phillip me chamou para sair, eu ia levar o Troy mas como ele está doente... acho que nem vou mais.

– Não, não, você vai... eu fico com o Troy.

– Evy eu não quero deixa-lo doente.

– David eu sou médica cirurgiã geral, acho que sei cuidar de uma virose qualquer, e depois ele é meu filho também.

– Tem certeza ?

– Claro que tenho certeza... agora vá se arrumar – Eva o empurra com o pé.

– Tá bom – David sorriu e foi para o banheiro.

Mas voltou logo depois.

– Por que chegou cedo ?

– Desisti do cargo, eles vão arrumar um outro diretor.

– Evy se isso foi por causa daquelas coisas que eu disse...

– Não tem nada haver com aquilo, eu só percebi que o emprego não pode me dar a felicidade que uma família pode – ela responde – agora vai tomar banho ! Ou quer que o Phillip te pegue de pescoço sujo de batom ?

David voltou para o banheiro. Enquanto isso Jack era atormentada pela recepcionista.

– Jack – já era a decima-quinta vez que a moça batia na porta de Jack.

– Norah eu vou arrancar essa porta só para não escutar você batendo nela.

– Desculpe mas é que esse cara não para de encher a paciência. Você realmente não pode falar com ele ?

– Diga a esse Samuel...

– Pablo.

– Tanto faz... diga a ele que eu não tenho nada para falar com ele, e que a rádio não está aberta para visitas.

– Mas eu já disse isso a ele, e me respondeu que vai ficar na porta te esperando.

– Beleza. Chame o Porty, diga para ele ficar na frente da entrada, quando eu estiver saindo ele vai me fazer segurança. E Norah ?

– Sim, Jack ?

– Pelo amor de deus, não bata mais na minha porta.

Norah riu de Jack e fechou a porta.

“Vou entrar no ar agora, e ai de quem me chamar !” – Jack anuncia no microfone interno da rádio.

– 3,2,1 Voltamos Miami, agora é 17:30 de uma sexta feira, o clima está agradável, dica, quem estiver saindo do trabalho agora sentido leste, corte pela Harris com a Bowe, o fluxo está muito grande por conta do evento que terá no próximo sábado, e por falar em eventos, a nossa rádio vai estar dando 2 pares de ingressos para os primeiros ouvintes que ligarem para a nossa rádio, corre que porque tem muita gente ligando... os telefones não param de tocar, e como sou boazinha vou dar o prazo de uma música, vamos de Royals da Lorde, quando a música acabar estarei com o primeiro ganhar na linha... Corre. – Jack solta o som.

Jack aproveita o momento e pega o celular, liga para a mãe.

– Oi, já tá no aeroporto ?

– Não, meu voo foi cancelado, problema em uma das turbinas, por que ?

– Vem pra cá, agora.

– Jacqueline, aconteceu alguma coisa ?

– Só vem pra cá, tá mãe ?

– Ok, vou pegar o táxi, já chego aí.

Jack desligou o celular, esperou até a música acabar, deu os ingressos para o evento na praia para o ganhador, logo depois colocou mais uma música para tocar. Michel que estava em sua cabine percebeu a movimentação rápida da moça.

– Jack, tá tudo bem ?

– Tá sim, Mich. Chame a Norah para mim, por favor.

– Ok – Michel chamou a recepcionista.

Norah chegou na cabine de Jack, a morena pediu para que ela ficasse de prontidão na entrada, quando Madeleine chegasse era para a moça arrastar a mãe da radialista para dentro, sem que ela ou Pablo trocasse palavras. E assim Norah fez. Quando Madeleine desceu do táxi lá estava ela, cumprimentou a Sra. Campbell e a conduziu até a sala de Jack. Jack pediu alguns minutos para a mãe, logo depois Michel assumiu o seu posto. Jack saiu da cabine e abraçou a mãe.

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– O que foi, amor ? – perguntou Madeleine.

– Ele está aqui.

– Quem ?

– Meu pa... Pablo.

– Ah meu deus...

– Não esquenta, vem – ela segura na mão de sua mãe e caminha até a saída.

Porty estava lá, de braços cruzados e cara fechada.

– Hey grandão – chamou Jack.

– Olá Jack, precisa de ajuda ?

– Não, deixa eu perguntar, havia um homem parado aqui na frente, ele já se foi ? – Jack pergunta sem soltar da mão da mãe.

– Não sei, mas ele apareceu mais. Por que ? Precisa que eu dê um jeito nele ? Como o outro cara ?

– Não, não será necessário.

– Se quiser posso joga-lo no latão de lixo.

– Não, Porty, estou bem, sério. Só preciso que nos acompanhe até o carro.

– Claro.

– Vem mãe – Jack puxa a mulher mais velha.

Os três caminham até o carro, Jack e a mãe então no automóvel, Jack se despediu de Porty e quando foi para ela arrancar com o carro, Pablo simplesmente se joga na frente.

– AHHH ! – Jack grita e freia.

– Meu deus ! – disse Madeleine com a mão no coração.

– Eu atropelei ele ? – Jack fica apavorada.

Pablo se levanta do chão e vai até a janela do lado de Jack.

– Jacqueline ? – ele a chama.

– Você quer morrer ? – Jack grita.

– Madeleine, é ela ? – ele pergunta.

– Se afasta do carro – disse Jack pois viu que Mady estava de mãos atadas.

– Eu só quero conversar.

– Por que todos só querem conversar ? – Jack é irônica.

– Eu sou seu pai.

– Eu não tenho pai.

– Temos que conversar.

– Você quer conversar ? Ok – Jack sai do carro.

– Não, Jacqueline, volte aqui – Madeleine sai do carro também.

– Você quer conversar ? Ok, então comece me dizendo como foi capas de largar sua namorada gravida de um filho seu ?

– Eu era jovem.

– Só isso ? Mesmo ? Você não vai nem se esforçar um pouco ?

– Jack, volta pro carro – pediu Madeleine.

– Não mãe, espera, quero ver ele criar alguma coisa.

– Não tinha como cuidar de um bebê.

– Por que ? Era pobre ? Seu pai bebia ? Não tinha dinheiro, casa ou comida ? Sofreu com o desemprego ?

– Me obrigaram a te abandonar, por mim você estaria ao meu lado.

– Quem ama não abandona ! – gritou Jack.

– Ela te abandonou também – ele aponta para Madeleine que estava atrás de Jack.

– O caso dela foi diferente, ela foi obrigada a me dar para a adoção, e você sabe disso. Mas ao contrario de você ela voltou para me buscar, mesmo sabendo que seria tarde demais ela não desistiu. Mesmo quando ela devia, ela não me largou, e não estou dizendo do passado. Pablo você poderia ter um filho, poderia ter ficado com ela, poderia ter casado, poderia ter formado uma família, mas ficou com medo de seu pai... como ousa se alto denominar pai ? – Jack recua, pega na mão de Madeleine e caminha até o carro.

– Você pode me negar, mas tem sangue Stromberg nas veias. E mais cedo ou mais tarde vai ter esse sobrenome também – Pablo levantou a ira de Jacqueline.

– Você só tem errado, não tenho sangue Stromberg. Em minhas veias correm sangue limpo de Campbell Swisher. E meu nome é Jacqueline Montéz Campbell, não tem espaço para o seu Stromberg.

– Você tem irmãos ! – disse ele – Eu achei um alguém melhor do que ela – ele usa um tom enojado para se referir a Madeleine.

– Não tenho irmãos, minha mãe não está grávida, e se eu dia eu tiver mesmo um irmãozinho ou irmãzinha terá o Campbell, enquanto a sua esposa, não a conheço, mas a respeito. Devo ter herdado a educação de minha mãe. Eu só irei dizer isso uma única vez. Não quero mais ver você, não quero que chegue perto dela e lave a sua boca ao falar dela.

Jack segue para o carro junto com sua mãe. Enquanto isso Eva escuta a mensagem gravada no celular de David enquanto marido está no banheiro.

– Hey David, é o Phillip, recebi o seu recado, e cara pode vim sim, estarei disponível hoje, podemos falar sobre essa história de a Eva não conseguir engravidar.

– O que ? – Eva pergunta. E nesse mesmo momento David chega no quarto de toalha e vê que a mulher descobriu tudo – o que ele disse ? – ela levanta o celular.