Amu’s pov off

Ikuto’s pov on

Esse era o último dia que eu teria para observar Amu sem impedimentos antes do casamento, que ocorreria no dia seguinte.

Eu já estava no colégio, em um galho que ficava de frente para a sala de Amu, quando o sinal tocou, já que não estava a fim de assistir a aula. Amu entrou na classe, se sentou e olhou para a janela, me vendo logo após, já que, por sorte, sua carteira ficava ao lado do galho. Dei meu melhor sorriso, a vendo corar e virar o rosto. Era difícil saber que eu nunca mais poderia ser a causa de seu sorriso, de seu rosto corado ou de qualquer outra expressão além da de tristeza.

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Logo as aulas acabaram e eu fui para casa, andando mesmo, já que precisava por meus pensamentos em ordem, mas pouco depois meu celular tocou.

– Moshi moshi? – Atendi.

– Pa-papa? – Era Amu.

– Amu, é você? O que houve? – Perguntei assustado.

– I-Ikuto? Não aconteceu nad-da. Eu vo-vou ter que desli-li-ligar.

– Oe, Amu, espe...Kuso (droga).

E assim, pensando no que teria acontecido, fui para casa.

Ikuto’s pov off

Amu’s pov on

Assim que consegui falar com meu pai, ele chegou em casa em alguns minutos e eu me lembrei de Makoto. Peguei o telefone e disquei seu número.

– Amu? – Ele atendeu no terceiro toque. – O que houve? Você está bem?

– Não muito... – O expliquei o que tinha acontecido . – Enfim, nós vamos no casamento amanhã.

Eu estava do lado de fora da igreja, tomando coragem para entrar e esperando o padre dizer a famosa frase: “fale agora ou cale-se para sempre” e abri a porta com um estrondo.

– Esse casamento não tem mais razão para acontecer – olhei para Ikuto. – Minha mãe...morreu – falei, abaixando o olhar.

– Amu... Sinto muito – o azulado abaixou a cabeça. – Eu deveria ter percebido quando você me ligou, ou pelo o menos ido até a sua...

– A culpa não foi sua, Ikuto. Ela só quer queria que eu fosse feliz – me senti corar – com... você.

Ele sorriu e veio até mim, me trouxe mais para perto dele, levantando meu rosto e me beijando. O beijo começou calmo e foi se tornando mais necessitado. Aos poucos o ar faltou e fomos obrigados a nos separar.

– Amu, me desculpe – ouvi a voz de minha prima. – Se não fosse por mim, você não teria que passar por isso.

– Está tudo bem, Kumi. Se não fosse por você, eu não teria reencontrado Ikuto. Agora vai falar com o Makoto.

Esclarecemos o que havia acontecido para os convidados e fomos para casa.

E vivemos felizes para sempre, ou quase.