Uma Viagem Pelo Tempo

A última batalha


A última batalha

James não sabia como dar a notícia para os outros três e ainda mais para o resto da família seria difícil para todos digerirem a notícia que veio tão repentina para os próprios viajantes. A ruiva encarou o namorado e sorriu solidária se estava difícil para ele para ela deveria estar pior já que conheceu o filho em circunstâncias tão tensas e triste, ele sorriu tentando parecer confiante e entrelaçou a mão com a dela e deu uma leve apertada contra a sua. Vai dar tudo certo foi a única coisa que ele conseguiu dizer a ela para tranquilizá-la. E de certa forma conseguiu.

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Os olhares chocados e chateados da manhã seguinte ficariam para sempre nas lembranças de Lily faces tão tristes e tão desnorteadas ela mal percebeu quando levantou e abraçou todos um por um de forma carinhosa com grandes lágrimas de saudades. A despedida dos Marotos ficaria para sempre marcado nas lembranças de qualquer um do castelo já que foi uma grande pegadinha com todos os algo que com certeza chamou a atenção Marlene foi mais discreta e apenas um abraço e dois beijos.

Teddy aproveitou cada segundo com todos eles assim como o resto dos familiares, contudo o fim de semana chegou mais rápido que o previsto, quando se deu conta o metaformago já entregava a correntinha de ouro para o amigo da diretora McGonagall e encarrou todos ali com um sorriso tristonho. Estavam todos ali, amigos e familiares e até mesmo ali até mesmo Harry que se encontrava em uma situação bem pior do que imaginava, estava tão desorientado, tão pálido e ao seu lado Teddy o amparava lutando contra todos os impulsos para não correr ao encontro do pai para impedi-lo de voltar para o passado.

Estava quase tudo pronto e Lily ainda não chegava já era fim de tarde e os viajantes temporais passaram seu último dia naquele tempo, alheios, a ruiva tinha voltado para pegar algo importante para ela e até aquele momento não tinha voltado e James não queria demonstrar mais já estava extremamente preocupado com a amada, ele não parou de pensar em como fracassou em mostrar o quão podre Daniella era e estava preocupado se ela faria algo contra Isabella ou até mesmo contra o seu lírio. Ele observava a todo o momento a entrada da sala da diretora esperando que a Evans a ultrapassasse a qualquer momento o qual nunca chegava. Ele já farto de esperar começou a andar em direção a saída chamando a atenção de todos.

– Aonde vai Pontas? – Sirius perguntou se distraído do homem que fazia os últimos ajustes no vira-tempo.

– Ir atrás da Lily, ela está demorando demais e estou preocupado – informou ele nervoso indo em direção as gárgulas.

– Vou com você – gritou o moreno alto – você vem Aluado?

Remus encarou mais uma vez Teddy, seu filho, e começou a acompanhar os amigos. Remus mal viu quando chegou ao Salão Comunal da Gryffindor, ele estava muito silencioso. O que era muito estranho já que quase todos os alunos dormiam e não acordavam com os gritos ensurdecedores que vinham dos dormitórios masculinos.

Os três correram até o dormitório que vinham os gritos, não se surpreenderam ao saber que era do dormitório deles que vinham os gritos, todos com varinhas em mãos olharam uns para o outro trocando instruções por sinais como sempre faziam quando iam aprontar e ergueram as varinhas e colocaram-se em posição de batalha, James abriu bem pouquinho a grande porta de seu dormitório e viu uma figura torturando alguém, ao lado da porta observou a mochila de James Sirius com a capa da invisibilidade que o mesmo colocará naquela manhã ali.

Ele suspirou baixinho e murmurou o feitiço de levitação, a mochila veio devagarzinho até ele passando despercebido por quem quer que esteja naquele quarto, os três se encobriram com a capa e entraram o mais discreto possível, mas infelizmente chamaram a atenção da figura que mantinha Lily sobre tortura e Bella a beira do precipício.

– Como eu poderia esquecer a famosa capa da invisibilidade? Seja quem estiver aí verá a querida Lily sofrer mais um pouco, crucio! – exclamou a figura apontando a varinha em direção à ruiva e fazendo-a gritar cada vez mais alto fazendo James ficar desesperado e sair debaixo da capa ao seu encontro.

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– Sua monstra- gritou James desesperado - Expelliarmus

. James tentou desarmar a figura que conseguiu de defender muito bem.

– Escolha quem viverá. – Daniella disse apontando para a ruiva jogada no chão que gritava a plenos pulmões e Isabella no parapeito da janela quase caindo de muitos andares de altura.

James observou a namorada do neto com os dois pés na base da janela e a mesma aberta e observou um ponto vazio, era ali que Sirius e Remus estavam apenas esperando o momento certo para desarmar o inimigo. O maroto correu até a amada e curvou com a cabeça colocando a cabeça da ruiva em seu colo e ficando desesperado com os gritos que a mesma ainda emitia sem parar de dor e agonia.

– Vocês sempre me rejeitaram, sempre foi assim. Sempre fui a excluída e sempre a que era deixada de lado, estou farta disso e quando vi o mesmo sendo feito para ele, meu querido irmão eu não aguentei mais! Bella sabia o tempo todo que ele seria rejeitado uma hora e não o ajudou e Lily era doce com todos menos comigo! Porquê? – Daniella gritava a plenos pulmões transmitindo toda a raiva guardada por anos e começara a chorar em algum momento que se perderá. Sirius achou propício se revelar e em vão também tentou desarmá-la, a figura começou a rir e chorar sua expressão era algo confuso para Sirius e Remus que se encontravam no canto da sala imobilizados pela defesa de Daniella, o feitiço era bom demais pro gosto do Remus.

Naquele momento a porta foi aberta por James Sirius e Yan. Assustaram-se com a cena que se encontrava no quarto do Potter os gritos atraíram os dois de imediato assim que colocaram os pés no Salão Comunal, Yan vinha da biblioteca e James vinha saber porque os avós demoravam e assim que viram tudo aquilo assumiram posição de batalha com as varinhas em mãos. Ele parecia perturbado, percebeu a ruiva mais nova, ela encarou o irmão e viu pela primeira vez a decepção que ele carregava aquilo a cortou como mil facas e ela olhou para a meia irmã e gritou – Pule Bella – depois virou-se lentamente e apontou a varinha para si mesma – Avada Kedavra.

A última coisa que viu e ouviu foi a irmã sendo impedida de pular por Remus e Sirius que enfim conseguiram se livrar do feitiço e Lily finalmente parara de gritar, seu irmão gritou seu nome, foi algo tão sedoso e quando seu corpo chegou ao chão algo macio a reconfortou em seus últimos segundos de vida por fim viu a escuridão chegar repentinamente e não sentiu mais nada, nenhuma emoção a fez querer voltar a viver.