Epílogo

26 de março de 2015

– Droga, droga, droga – o príncipe Edward esbravejava no corredor branco e frio do hospital.

– Edward, se acalma, está me irritando – Rosalie resmungava com o velho amigo escondendo a sua própria preocupação.

– Por que não me deixaram entrar com ela? – o jovem real voltou a insistir nas reclamações.

– Você iria desmaiar! – o grande rapaz de olhos claros, de nome Emmett, respondeu o óbvio, recebendo um olhar reprovador do amigo.

Naquele hospital, a princesa Isabella, daria a luz ao sucessor ao trono britânico, mas por escolha da mesma, seu marido, não entraria na sala de parto, quem faria companhia era sua irmã.

– Irmão, se acalme, logo terá seu filho em mãos – Jasper se pôs ao lado do irmão, na tentativa frustrada de acalmá-lo.

Edward apenas acenou com a cabeça e seguiu para recepcionar, sua avó, seu pai, sua madrasta e seu sogro. As horas passavam lentamente, deixando todos preocupados com a saúde da princesa e do futuro príncipe, após exatas 04h30min, um médico de aparência cansada, apareceu na sala de espera.

– Você é pai de um belo e saudável garoto – o médico bateu nos ombros tensionados de Edward, que logo abriu um sorriso.

Logo, aquela gigante e confusa família se direcionou ao quarto para conhecer o fruto daquele amor quase impossível.

– Olá George – Edward conversava com aquela bolinha azul em seus braços – É o papai e prometo te amar e proteger de tudo e todos.

A princesa, ainda cansada, encarou seu marido e filho com lágrimas nos olhos e agradeceu a Deus por ter passado na St. Andrews.

12 de maio de 2033

Na biblioteca da faculdade St Andrews, uma menina de olhos do azul mais claro e puro, lia pela milionésima vez a biografia da “rainha do povo”, Isabella Swan Cullen. Era fascinada pela história da plebeia que virou princesa e mais tardar, rainha.

– Quem dera ter uma história tão linda – suspirou sonhadora quebrando o silêncio do ambiente.

– Rainha Isabella? Mulher encantadora – ouviu uma voz masculina atrás de si e nem se deu ao trabalho de levantar a cabeça.

– Conhece a história dela? – depois de alguns minutos, optou por ver o rosto do visitante misterioso.

– Ela é a minha mãe – e ao encarar aquele rosto de traços fortes, olhos verdes e cabelos cobre como o pai, reconheceu o príncipe George, herdeiro do trono. – Prazer, George.

Quando viu que a menina se preparava para uma reverência, o rapaz a interrompeu bruscamente.

– Só me diga seu nome – sua voz era baixa e a deixava sem ar.

– Sophie Walters

E ali, naquela silenciosa e esquecida biblioteca, um casal repetia a história tão amada pelo mundo, a partir daquele momento, uma nova plebeia se tornaria princesa, uma nova plebeia realizaria o sonho de todas e um novo príncipe encontrava o amor.