Você não estava presa?

Alguém desconhecido

La estava eu sentada em baixo da sombra de uma árvore lendo um dos meus livros preferidos, quando alguém se aproxima delicadamente pra perto de mim.

– Já está liberada senhorita – fechei o meu livro e me levantei com a sua ajuda – já pode arrumar suas coisas, sua mãe logo chegara pra te buscar.

– Agradeço – falei e andei em direção ao meu quarto.

Tomei um banho rápido e arrumei a minha mochila assim que terminei a porta foi aberta revelando a minha mãe com um sorriso que não cabia no rosto.

– Ai querida fiquei tão feliz quando me ligaram e disseram que você já podia sair desse lugar – falou ela me dando um abraço de urso – Como se sente?

– Bem melhor – falei pegando a minha mochila e saindo do quarto.

– Que tal um sorvete pra comemorar? – perguntou ela assim que saímos do hospital.

– Talvez depois, tenho que ver umas pessoas – falei.

Assim que chegamos a minha casa, larguei minha bolsa no quarto e desci peguei uma maça na fruteira da cozinha e sair de casa dando tchau a minha mãe. Cheguei na tão famosa casa 213 depois de uns vinte minutos decidindo se isso era certo ou não, toquei a campainha e logo a quem eu mais esperava ver aparece a porta com um sorriso ao rosto que logo desapareceu quando me viu e seu rosto se contorceu em uma careta.

– Não fique assustada vim ver como estava – falei sorrindo largamente a mesma fez uma cara de desentendida – Hey relaxa.

– Estou bem é você? – ela perguntou dando passagem para eu entrar na casa, entrei.

– Estou ótima – respondi sorrindo.

– Quando saiu do hospício? – ela perguntou rapidamente me virei para ela e sorri.

– Agora a pouco – respondi sentando no sofá ao seu lado.

– Hum, ok – falou.

– Hey calma eu não vou tentar te matar ou te sequestrar só porque sair do hospício faz pouco tempo – falei – mais se quiser posso ir embora.

– Não é que é apenas estranho, conversa com você depois do que houve – ela falou rapidamente.

– Eu sei como é – falei – Bem, de qualquer jeito eu tenho que ir só passei pra ver como estava as coisas por aqui.

– Ah ok. Te levo ate a porta – falou levantando.

A porta se abriu e o Jack passou por ela.

– Aline – Jack chamou enquanto fechava a porta. Assim que se virou se assustou ao me vê parada ali na sua sala de estar – Donna o que faz aqui? Você não estava presa?

– Oi Jack. É estou bem e você? – falei sorrindo enquanto passava por ele e abria a porta – Eu estou de volta mais relaxem vocês me conhecem muito bem – sorrir e sair pela mesma fechando ela logo em seguida e indo em direção a minha casa.

Kim Crawford

Como assim Donna Tobin está parada a minha frente e não fez nada?

– Kim você está bem? Ela fez algo? – Jack perguntou caminhando ate a mim.

– Como se isso importasse a você, Brewer – falei me virando para subir as escadas.

– Kim – me chamou.

– Não quero conversa – declarei – Você decidiu o que ia ser de nós Jack.

– Você nem me ouviu.

– Eu te odeio Jack Brewer – falei me virando para ele e lágrimas já caiam.

– Eu que deveria te odiar – ele falou

– Então comece por que eu estou indo embora – falei e ele pareceu surpreso.

– O que? – perguntou assustado – Kim você não pode ir.

– Desculpa, mais é melhor assim – falei e subir correndo para o meu quarto.

…

– Adivinha quem está namorando o lindo e perfeito James Willian – Sol falou alegremente enquanto entrava no meu quarto.

– Não sei – respondi.

– Por que tem uma mala com suas roupas em cima da cama? – ela perguntou me encarando.

– Por que eu estou indi embora – respondi fechando a mala.

– Você está maluca Kimberly? – ela quase gritou – Vocês tiveram uma pequena briga, bem pequena.

– Ele duvidou de mim – falei.

– E isso nunca impediu vocês de se gostarem impediu? – ela me encarou – Vamos desfazer essa mala agora e depois você vai conversa com o Jack.

– Eu não...

– Sim, você vai – ela falou jogando minhas roupas para fora da mala.