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Capítulo 11 - A serious conversation with a unknow vampire


Abri meus olhos e olhei em volta, minha cabeça doía de certo modo e eu estava meia tonta. A biblioteca estava silenciosa demais... Tranquila demais, onde estaria Lara? Eu não escutava sua voz, eu não escutava nada.

– Renesmee?

– Estou bem – olhei para a pessoa atrás de mim, o jovem que havia me salvado. Estava tão bonito em sua pose desconfiada, de alguma forma, senti que eu já o conhecia.

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– Você bateu com a cabeça e desmaiou, falei com sua chefe e ela me entregou a chave da biblioteca.

– Estamos sozinhos? – perguntei levantando-me, eu sentia que algo estava latejando em minha cabeça e me lembrei: os pontos.

– É o que parece – ele sorriu se sentando em minha frente.

– Onde está Nayla? – perguntei e ele suspirou.

– Lara conhecia os pais dela e...

– Não minta, eu me lembro de tudo – fechei os olhos e pude reviver o momento inteiro, ela havia me mordido... por que? – Ela me atacou, me mordeu! – procurei o local de onde a marca da mordida poderia estar, mas havia apenas uma marquinha ali.

– Renesmee, acho que você bateu com a cabeça forte demais – ele se levantou e parou em minha frente com a expressão divertida.

– Não Alec, eu sei o que eu vi e me lembro muito bem do que era! – cruzei os braços e bufei, sua expressão ficou surpresa e ele me encarava como se tentasse falar alguma coisa – O que?

– Como sabe meu nome? – perguntou.

– Eu ouvi esse nome em meu sonho... – murmurei sentando numa cadeira, um sorriso divertido apareceu em seus lábios.

– Você sonhou comigo?

– Não com você exatamente, são como lembranças algo que eu... – o encarei séria e me levantei novamente – Eu não sei por que estou te contando isso, nem te conheço direito. E de onde eu sei o seu nome não importa agora, o que diabos estava acontecendo?

– Muito bem Cullen, você venceu – ele se sentou ao meu lado – Eu provavelmente estarei morto depois de te contar tudo, mas vou para o inferno mesmo.

– Desembruxe – murmurei e então fiquei o encarando.

– Nayla era uma criança imortal – disse rapidamente e fiz uma careta – Quando vampiros mordem pessoas, eles se transformam. Com crianças é o mesmo processo, mas elas não controlam seus extintos e matam qualquer humano que aparecer, você teve sorte, a julgar de que não era uma.

– Vampiros existem? – perguntei e ele assentiu – E você é um vampiro.

– Exato, você também não é uma humana. Mais o menos... Você é híbrida, uma parte vampiro e outra humana. Sua mãe era humana quando você nasceu.

– Acho que entendi, mas... Se eu sou híbrida, por que o veneno dela estava fazendo efeito em mim?

– Eu também me fiz a mesma pergunta... Isso não é bom, é como se você fosse só... Humana.

– Minha família nunca desconfiou de nada? Eles nem me procuraram para ver se havia ou não acontecido algo comigo?

– Eu acho que não.

– Se sou parte vampira eles não deveriam ter me deixado naquele orfanato em que passei minha vida inteira praticamente sozinha.

– Eles não queriam nada disso para você, acredite – o tom de sua voz soou arrependido e eu o encarei curiosa.

– Como pode saber?

– Quer descobrir o que está acontecendo com você ou não? Tranque a biblioteca – ele saiu e antes jogou a chave em minhas mãos, revirei os olhos e o segui.

Ver a biblioteca tão vazia e escura era como numa cena de filmes de terror, mas com um vampiro por perto, creio que não haja problema. Mas eu estava curiosa, por que Alec havia me salvado? E por que ele apareceu em meu sonho?

Tranquei a biblioteca e percebi que Alec me esperava logo em frente.

– Vamos voltar para a mansão a pé? – perguntei e ele riu.

– Se incomoda?

– Claro que não – revirei os olhos e tomei o caminho sozinha.

Caminhar por estas ruas era diferente, ver as pessoas passando e o ar frio batendo em meu rosto era uma sensação maravilhosa. Vampiros sentiam o mesmo? Eu nunca desconfiava de que alguma coisa havia de estranho em mim, claro que pela minha força um pouco grande demais ou pelo fato de escutar e ver tudo era mais exato, mas nada ao extremo. Saímos da cidade em poucos minutos e logo estávamos caminhando pela floresta.

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– Então... Além de serem fortes e terem os sentidos mais precisos, os vampiros não vivem por aí matando a todos, não é?

– Alguns nômades vivem assim, mas clãs que tem residência fixa como sua família tentam se passar de humanos comuns. Você não imagina quantas vezes eles já se mudaram e voltaram para cá.

– Não tenho parentes humanos por aqui?

– Tem, seu avô Charlie. Pai de Isabella.

– Por que nunca me contaram nada? – eu tinha uma família e todos os integrantes dela eram vampiros, mas agora... Por que não me falaram disso? O que mais eles me escondem?

– Oh eles pretendiam, acabei estragando a surpresa da semana – ele riu e não contive um sorriso.

– Ser atacada por uma criança imortal é surpresa suficiente para um dia... Mas enfim, de qual clã você é?

– É uma parte complexa de minha história e prefiro que seus pais expliquem a você.

– O que meus pais podem saber sobre você?

– Acredite Cullen, eles sabem mais do que deveriam.

– Estou curiosa – suspirei – Os humanos sabem que vampiros existem?

– Não e não podem saber, eles são punidos caso aconteça.

– É um tipo de lei? – perguntei e ele assentiu.

– Algo como isso, assim como as crianças imortais não são permitidas. É um conjunto de ordem vinda dos Volturis, que são como... Zeladores da história dos vampiros.

– Ainda não sabem quem transformou Nayla?

– Talvez, várias crianças imortais veem aparecendo dê alguns dias para cá, é realmente estranho.

– Acho que com bons vampiros conseguimos derrota-las, já que são fortes o suficiente. – olhei em volta e vi uma pedra no chão, peguei-a e então a apertei.

– O que está tentando fazer? – Alec perguntou.

– Estou tentando quebrar esta pedra – dentre alguns minutos, alguns pedaços de pó caíram no chão e a pedra estava pela metade, virei para Alec e estendi a pedra para ele, que pegou e fechou sua mão. E logo tudo que havia ali era pó.

– Acho que você deveria ser capaz de fazer isso – ele murmurou.

– Você consegue derrubar aquela árvore? – perguntei apontando para um pinheiro qualquer, ele deu de ombros e caminhou até lá. E depois de 7 segundos a árvore estava no chão – Isso foi incrível.

– Eu deveria ter arrancado aquela árvore mais depressa.

– O que?

– É como se eu estivesse mais fraco.

– Qual foi a última vez que você se alimentou? – perguntei sem pensar, vampiros precisam de sangue, certo?

– Dois dias, mas mesmo assim é estranho.

– Vamos conversar com Carlisle sobre isso – continuei meu caminho mas o vampiro segurou meu braço – O que?

– Os Cullens não podem descobrir que você sabe de tudo.

– Mas você precisa de ajuda, se isso não é normal, não é um remédio que vai te curar.

– Por que se importa? – perguntou e eu revirei os olhos.

– Por que sim – dei de ombros e continuei o caminhando.