Let It Snow
Capítulo 17
– Sra. Campbell - disse Jack - Lizzie e eu estávamos observando e acho que nós já sabemos quem vai interpretar os personagens.- Vocês já decidiram todos? - perguntou ela - Não preferem fazer um teste ou perguntar para eles?
– Acho que eles ficarão bem satisfeitos com os personagens que eu escolhi.
Ela deu de ombros.
– Tudo bem, pode escrever aqui neste papel. - disse ela - Eu vou explicar para eles o nosso projeto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela nos entregou uma prancheta e foi sentar na roda com o grupo de teatro. Jack sentou no chão e começou a escrever. Me ajoelhei ao seu lado para observar o que ele estava escrevendo. Jack tinha uma letra muito bonita, acho que era a primeira vez que eu o via escrever.
Li os nomes no papel.
Jack Frost - Jack Smith
Fada do Dente - Lizzie Bennett
Norte - Ethan
Coelhão - James
Sandman - Marvin
Breu - Andrew
Monty– Simon
Pippa – Maggie
Claude – William
Caleb – Noah
Cupcake – Julia
Jamie Bennett - Peter Bennett
– Como você sabe o nome de todos daqui? - perguntei
Ele me encarou sarcasticamente.
– Certo. - suspirei - Você é Jack Frost.
Ele sorriu e eu continuei lendo.
– Ei, olha! - sorri - O Peter tem o mesmo sobrenome do personagem que ele vai fazer. Jamie Bennett.
– Oh nossa, que coincidência. - riu ele - Você é realmente muito esperta.
Encarei ele e cruzei os braços.
– Por que você está falando assim? - perguntei
Parei por um momento.
– Vovô Jamie? - perguntei
Ele sorriu e chegou mais perto de mim.
– Jamie sempre foi um bom garoto, nunca parou de acreditar - disse ele no meu ouvido - Eu estava em seu casamento, estava quando seu filho nasceu. Observei-o contar a minha história todas as noite que o garotinho pedia. O filho de Jamie gostava tanto de mim quanto o pai mas acho que a neta se superou. Eu nunca vou agradecer a ele o suficiente.
– Por ter acreditado em você? - sussurrei
– Por me dar você. - disse ele
Sorri e tirei os seus cabelos rebeldes de sua testa, ele era tão lindo. Eu gostaria de poder observar ele toda hora. Me aproximei para beijá-lo mas a Sra. Campbell voltou para perto de nós.
– Já escreveram? - perguntou ela
– Sim, aqui - disse Jack entregando o papel para ela.
– Jack, você pode correr na secretaria e pedir para tirarem 15 cópias disso, por favor? - perguntou ela
– 15? Somos 11. - disse Jack
– Duas garotas faltaram, elas são irmãs e foram passar a semana na Disney. - disse ela - Vocês deviam encaixar elas nos personagens também, a mais velha tem 17 anos e a mais nova tem 9.
– Eu sei exatamente quem elas podem fazer. - disse Jack
– Ei Sra. Campbell, você ainda têm aquele grupo de aulas de balé para garotinhas? - perguntei
– Tenho mas só tenho cinco alunas. - disse ela tristemente
– Elas não gostariam de fazer a peça com a gente? - sorri - Elas poderiam ser as fadinhas.
– Vou falar com elas e com suas famílias - sorriu a Sra. Campbell - Mas é uma ótima ideia.
Me virei para falar com Jack mas ele já havia saído. Voltei pra roda e me sentei do lado de Peter.
– Por que você estão fazendo isso? - ele sussurrou
– Vai ser legal, eu prometo. - sussurrei
Jack entrou na sala com os papeis na mão. Eles o entregou para a Sra. Campbell e sentou do meu lado, passando o braço pelos meus ombros. Aproveitei e deitei no seu peito.
– Essa peça vai ser diferente - começou a Sra Campbell - Os personagens já estão definidos.
Ela pegou uma caneta e escreveu algo em cada papel. Depois ela foi chamando um por um e, quando recebi o meu, vi que ela tinha escrito o nome da minha personagem. Jack recebeu o dele e eu sorri.
– Qual é seu papel? - brinquei
Ele riu e eu abracei ele.
– Acha que vai ser difícil interpretar você mesmo? - eu disse
– Provavelmente - disse ele - Vou ter que conhecer melhor o personagem.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sorri e beijei ele. Senti uma coisa gelada cair no meu nariz e separei logo.
– Essa foi rápida. - comentei
– Estava acumulado. - riu ele
Sorri e voltei a prestar atenção na Sra. Campbell.
– Garotos, o próximo ensaio é depois de amanhã, todos podem? - disse ela - Vamos ter que correr para apresentarmos o teatro. Temos três meses até o encerramento das aulas.
Todos concordaram e saímos da sala do teatro.
– Ei - disse Jack - Eu tenho um treino rápido hoje, você vai esperar aqui ou te vejo em casa?
– Vou pra casa, aproveitar que minha mãe vem buscar o Peter e vou com eles. - eu disse sorrindo - E eu estava pensando em contar para ela.
– Você que decide. - disse ele - Eu vou ficar bem com qualquer decisão .
– Ok - eu disse
Dei um selinho nele e corri até Peter para pegar carona com ele e minha mãe.
Quando chegamos no portão, ela já estava lá. Entrei no banco do passageiro e sorri para minha mãe.
– O que você está fazendo aqui Lizzie? - sorriu ela
– Eu tenho que te contar um negócio mãe - disse Peter
– Pode falar - disse ela sorrindo
– Jack e Lizzie estão… - começou ele - fazendo teatro comigo.
– Isso é maravilhoso! - sorriu ela - Por que vocês não me contaram?
– A gente começou hoje - eu sorri - A gente tinha que fazer uma aula pra decidir se ia entrar no clube ou não.
– Na verdade - disse Peter - Eles escreveram uma peça. E a gente vai fazê-la.
– É sobre o que? - perguntou minha mãe - Eu não sabia que vocês escreviam peças.
– Não foi nada premeditado. - eu disse - Jack vai gostar de te contar a história.
– E onde ele está? Com aquela garota, a Rachel? - perguntou minha mãe parando o carro.
– Onde estamos? - perguntei
– Tenho lacrosse - respondeu Peter saindo do carro
– Tchau filho! - disse minha mãe saindo com o carro novamente.
Continuei em silêncio mas minha mãe me encarou.- Ele está com a Rachel? - perguntou ela
– Na verdade, eles terminaram - eu respondi - Ele está no treino.
– Hm entendi - disse ela
Chegamos em casa e eu segui ela até a cozinha.
– Você quer manteiga de amendoim? - perguntou ela abrindo a geladeira
– Claro - eu disse
Fui até a gaveta e peguei duas colheres. Entreguei uma à minha mãe e me encostei na bancada na frente da porta da cozinha, enquanto ela estava na frente da pia.
– Mãe eu queria te falar uma coisa muito legal - eu disse
– Pode falar - sorriu ela
– Você sabe que tem coisas na vida que a gente simplesmente não escolhe, certo? E tem coisas que a gente escolhe mesmo sendo um pouco estranho, porque os motivos para escolher são melhores que os para não escolher.
– Sim Lizzie - sorriu ela - O que você fez dessa vez?
– A verdade é que - comecei - A verdade é que eu e…
Escutei um barulho na porta e vi Jack entrando em casa. Ele sorriu e veio em minha direção. Neguei sutilmente com a cabeça e ele só encostou na bancada ao meu lado.
– Oi gente - sorriu ele
– Oi Jack! Que bom que você chegou, assim pode escutar o que Lizzie tem pra me dizer. - disse minha mãe
– A verdade é que eu e Jack estamos juntos - eu disse rápido
– Esse Jack? - perguntou ela espantada
– Eu Jack - disse Jack
Se ele pudesse ficar vermelho, ele provavelmente ficaria naquele momento.
– Posso fazer uma pergunta? - disse minha mãe
– Pode - disse Jack dando de ombros.
– Quem beijou quem? - disse ela
– O que você quer dizer? - perguntei
– Quem tomou a iniciativa? - perguntou ela
– Jack - eu disse - Eu ia beijá-lo mas ele foi completamente irritante na hora.
Ele riu e bagunçou meu cabelo.
– O Jack que beijou então? - perguntou ela
– Foi - ele disse
Ela sorriu e beijou nossas testas.
– Obrigada Jack! - sorriu ela - Ganhei.
– Ganhou o que? - perguntei
– Eu e seu pai apostamos quem tomaria a iniciativa. - sorriu ela
– Vocês estavam esperando por isso? - perguntei
– Quem não estava? - sorriu ela
– Bom ponto. - disse Jack - Já que eu te fiz ganhar, você poderia me fazer um favor.
– O que seria? - sorriu ela
– Sem regrinhas estúpidas - sorriu ele com o sorriso persuasivo dele - Como porta sempre aberta, dormir cada um em seu próprio quarto ou não ficar em casa sozinhos.
Ela levantou as sobrancelhas e sorriu.
– Se vocês prometerem não fazer nenhuma bobagem, eu posso ver se eu consigo essa permissão.
Jack sorriu e piscou para ela.
– Eu odeio ter que dizer isso mas eu tenho que voltar pro trabalho. - disse ela - Vocês vão ficar bem?
– Vamos - eu disse
– Ok - disse ela
Ela colocou a colher na pia e saiu de casa. Me virei para Jack sorrindo.
– Você ficou doido? - ri
– Eu só queria que eles não ficassem agindo do jeito que seria como se fôssemos namorados normais. - disse ele - Eu só queria que as coisas ficassem do jeito que são.
– Certo - eu disse
Ele me olhou e cruzou os braços forte.
– Você pode me agarrar, se quiser. - eu disse
Ele sorriu ele me agarrou mesmo. Senti suas mãos firmes segurarem minha cintura com forças, pressionando meu corpo contra o dele. Enterrei minhas mão no seu cabelo fino e puxei levemente. Senti que Jack me pegou no colo e me deitou em algum lugar macio. Passei as mãos nas suas costas e percebi que estavam cheias de neve porém com uma textura diferente. Ele passou a mão pela minha coxa e eu deixei escapar um suspiro. Abri meus olhos e vi o teto do meu quarto. O lugar macio era a minha cama, a textura diferente das costas de Jack eram sua própria pele e também percebi que meu short estava aberto.
– Como a gente chegou aqui? - eu ri
– Eu acho que eu trouxe a gente, bem rápido. - disse ele
– Bem rápido mesmo - concordei pegando fôlego - Onde está sua camiseta?
– Você arremessou ali - disse ele apontando pra camiseta dele perto da porta do meu banheiro.
– Certo - eu disse fechando meu short
– A gente não consegue se controlar. - disse ele - Isso durou 2 minutos no máximo? O que vamos fazer?
– Porta sempre aberta? Dormir cada um em seu próprio quarto? Não ficar em casa sozinhos? - ri
– Droga - riu ele - Isso mesmo.
Dei um beijo de leve nele e levantei da cama. Peguei o rodo que eu tinha deixado no banheiro e tirei a camada de neve que estava no chão. Ouvi uma batidinha na janela e a Fada entrou.
– Gente - disse ela - A Bea descobriu.
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