A noite passou rápido, logo o dia já estava claro. Eram em média 7:30 da manhã. Tanto Carlos Daniel como Paulina estavam ainda dormindo. O telefone do quarto tocou.

Carlos Daniel acordou rapidamente, quase pulando sobre o telefone atendendo-o para que Paulina não acordasse.

-Alô... –Diz Carlos Daniel com a voz rouca e a garganta seca.

-Senhor Bracho?

-Sim, quem deseja?

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-Aqui é da recepção do hotel, desculpem incomoda-los, mas ontem a tarde chegou uma caixa para a senhora Paulina Martins Bracho. Tentamos entrar em contato com os senhores mas não conseguimos. Ligamos para a quarto e ninguém atendia...

-Nós tínhamos ido no salão de festas aqui do hotel ontem a noite, por isso não nos encontraram.

-Entendemos Senhor, Pois bem, devo mandar entregar a caixa no quarto dos senhores?

-Não... –Carlos Daniel olhou Paulina ali, dormindo tão profundamente, e ainda estava nua. –é... nós iremos descer para o café daqui uma hora. Retiraremos a caixa ai mesmo.

-Pois bem Senhor, seria isso. Obrigado.

-ah, você poderia reservar uma mesa para o café para mim e minha esposa?

-Claro Senhor Bracho. Tem preferência por local no Restaurante?

-Sim, próximo as janelas que recebem os raios de sol.

-ok Senhor. Posso ajuda-lo em mais alguma coisa?

-Não era isso, obrigado.

-Disponha.

Carlos Daniel Desliga o telefone. Calmamente deita-se na cama novamente, encostando seu corpo ao de Paulina. Ele ficou assim com ela por 15 minutos e logo percebeu que deveria acorda-la. Ela ainda tinha que se arrumar para descer e ainda tinha a tal caixa para retirar.

Carlos Daniel, destapando Paulina com cuidado, foi beijando suas costas até que ela acordasse.

Paulina Desperta sentindo os lábios quentes e ternos do Marido.

-Bom dia minha amada, minha esposa...

-hummm... –Diz ela se espreguiçando – Bom dia amor.

-Tem uma encomenda para você...

Paulina senta-se na cama rapidamente.

-Para mim? Onde?

-Hummm, está curiosa? –Carlos Daniel ri provocando-a.

-Um pouco...-Paulina ri -é que não estou esperando nada...

-Hum... sei... –Diz Carlos Daniel alisando as coxas de Paulina apenas com dois dedos...

-Ai, por favor Carlos Daniel! –Paulina começa a rir da carinha de Carlos Daniel ao acaricia-la.

-Você tem 40 minutinhos pra se arrumar...

-Pra que?

Carlos Daniel alisa o estômago, olhando para Paulina com uma carinha de coitadinho.

-ah... –Ela começa a rir alto –Entendi... e...essa carinha fofa ai é necessária?

-Só as vezes...

-Seu bobo... Paulina levanta correndo da cama e vai para o banheiro.

Ela toma seu banho rápido. Ao voltar Carlos Daniel continua na cama, apenas de cuecas, uma que por sinal era vermelha.

-Carlos Daniel! Se vista! Temos que descer!

Carlos Daniel levanta da cama, caminhando em direção de Paulina, alisando o peito, com um sorrisinho safado no canto da boca.

-Tem certeza que quer descer?

Paulina olha Carlos Daniel e um arrepio percorre seu corpo.

-Sim, tenho certeza.

-ah...-Carlos Daniel abaixa a cabeça, fazendo uma expressão de rejeitado.

-Pare com isso Carlos Daniel! –Paulina começa a rir.

Ele não suporta a situação e o riso também vem a tona.

Tanto Carlos Daniel quanto Paulina, estavam curiosos com a tal caixa.

Só o que restava agora era descer, tomar um belo café, e descobrir que caixa era aquela.