A Transformação - Parte 2

Cap. 6 - Tennessee.


LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Cap. 6 - Tennessee.

2 anos depois.

Com a "morte" de Rosalie tomando conta das bocas de Rochester, tivemos de ir embora para evitar que ela fosse vista na cidade. Nossa família era assim agora: Rosalie e Edward eram irmãos adotados e eu era sobrinha de Esme.

Agora morávamos nos Apalaches. Rosalie havia saído para caçar longe naquela noite, e estávamos um pouco preocupados com sua demora.

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PV. Rosalie.

Resolvi ir caçar mais longe desta vez. Afinal, eu não nasci para estar sozinha, e ver Edward e Bella, Esme e Carlisle, me deixava um pouco deprimida. Não que eu não amasse meus “irmãos” e meus “pais”. Eu os amo, amo muito, mesmo estando apenas a dois anos juntos. Mas eu odeio ser vampiro, e odeio muito mais estar sozinha, rodeada de casais eternamente e incondicionalmente apaixonados.

Talvez fosse um pouco de inveja. Bella sempre foi uma inspiração para mim, assim como Esme havia se tornado. Eu apenas não queria estar sozinha. E, assim como Bella e Esme, eu queria aprender o lado bom de ser um vampiro. Eu não gostava de lamentar o tempo inteiro, e eu sabia que minhas reclamações irritavam minha família. Principalmente à Bella, a pessoa que eu menos queria que me odiasse, por qualquer motivo existente. Às vezes eu sentia que não estava fazendo meu trabalho corretamente.

Quando me dei conta, estava nas montanhas Smoky, próximo da cidade de Gatlinburg, no Tennessee. Quando estava terminando minha caçada, ouvi ao longe um grito grosso e másculo, mas assustado. Corri para ver o que estava acontecendo. Ele era alto, quase 2 metros, muito, muito forte, e lindo. O cabelo era encaracolado, um castanho-escuro quase preto. Os olhos azuis, lindo azuis, mas estavam se fechando. Não, eu não o queria morto, ele não podia morrer. Ele lembrava muito o lindo bebe de minha antiga amiga Vera. Eu não o queria morto!

Rosnei para o urso, que se virou em minha direção e atacou, mas eu era eu, um vampiro. Para alguma coisa esta eternidade de maldição tinha que servir. Matei o urso e carreguei o homem rapidamente para a casa de Carlisle. Sim, eu pediria que ele o transformasse. Era um pedido egoísta, ainda mais por eu detestar minha imortalidade.

PVO. Rosalie.

Pouco tempo depois, Rose chegou a casa com o corpo de um homenzarrão nos braços. Ele estava quase morto e havia muito, muito sangue mesmo. Minha visão ficou turva. Rose pôs o homem no sofá e veio até mim, com as mãos sangrentas.

– controle-se, Bella. Por mim. Eu o quero, por favor. - ela implorou e eu assenti. Edward me abraçou e eu me apertei a ele. Ele me ajudaria a não matar o meu provável futuro irmão.

– sim, meu amor, eu vou ajudar você. - Edward sussurrou e eu sorri.

– Carlisle, eu quero que o transforme para mim... - Rose pediu e Carlisle arregalou os olhos.

– mas Rose... - ele sussurrou. Olhou para cada um de nós, que apoiávamos Rose na tentativa de salvar sua outra metade, e assentiu. Então ele mordeu o homem.

...

Quando a transformação terminou, o homem se levantou como se estivesse dormindo e nos fitou maravilhado.

– eu morri? - ele perguntou, como uma criança que havia acabado de ganhar uma bala. Ele sorriu e eu me derreti ao ver suas covinhas. O rosto dele tinha um traço de inocência que quase não víamos em rostos humanos. Claro que nem em rostos humanos os veríamos agora. O garoto era nosso.

– que ótimo... - Edward sussurrou. Ciumento?

– sabe que eu te amo. - devolvi e ele me apertou em seus braços.

– como se chama, meu jovem? - Carlisle perguntou.

– me chamo Emmett McCarty. O senhor é Deus? - perguntou e eu ri disfarçadamente. Ele era algum tipo de palhaço circense, então? Seu senso de humor era inegável.

Edward riu de meu pensamento.

– estou mais para o oposto. - Carlisle brincou, entrando no espírito feliz de Emmett, assim como o resto de nós. Seria difícil não entrar nesta felicidade. Emmett era contagiante de uma forma esplêndida.

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– então era um delírio? Eu não morri, fui para o céu, conheci um anjo e Deus? - ele fez um muxoxo e eu sorri. Sua imaginação era bem fértil. Ele era como uma grande criança.

– um anjo? - Rose sussurrou e Emmett se virou instantaneamente em direção a ela.

– você... Você foi o anjo que me salvou... - ele sussurrou e se levantou em direção a ela, com um sorriso bobo. Era mais ou menos como eu pegava Edward olhando para mim. Era um sorriso apaixonado.

– ele a ama. – Ed sussurrou só para mim.

– eu... Eu não sou um anjo... - ela disse, mas sorria como se estivesse recebendo o maior dos elogios. E estava. Mas logo seu semblante se fechou. - sou um vampiro. Todos nós somos. - ele olhou para nossos rostos e sorriu.

– vampiros? Que legal! - ele disse e soltou uma risada estrondosa. Ele estava achando que era uma piada ou realmente gostou de ser um vampiro?

– segunda opção. - Edward sussurrou em meu ouvido.

– então, Emmett McCarty Cullen! Seja bem-vindo a família. - falei e ele sorriu, com aquelas covinhas que derretiam meu coração de nova irmã.

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