D.N.A Advance: Nova Ordem do Século

Ilha Tabuleiro - A ilha dos doces, do amor, da diversão, dos personagens e da governadora Queenye


ILHA TABULEIRO

CASTELO DA GOVERNADORA

Os soldados ficaram fazendo coreografias estranhas, usando roupas rosas e perucas femininas. Tudo isso para agradar aos gostos da governadora que ultimamente não estava contente. Os homens terminaram a apresentação, porém ela continuou apática.

— Mademoiselle não gostou da apresentação da guarda real? — o digimon era alto, com uma roupa preta larga, uma capa roxa coma parte da frente da roupa também roxa, usava um cajado escuro e usava um elmo parecido a um chapéu religioso.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— A questão é que não tenho um pingo de diversão ultimamente — disse a governadora por trás das cortinas.

— Entendo...

DIGIMON: BISHOPCHESSMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: PERFEITO

NPD: 710.000

A governadora foi surpreendida quando Impmon chegou para ela e começou a abraçar seus pés. Ele estava enfeitiçado, e seus olhos pareciam dois corações de tão apaixonados. Depois vieram Paulo, Aiko, Agumon e Lucas todos querendo tirar uma casquinha da mulher. Queenye ficou encantada com os homens que a admiravam.

— Meu amor! — diziam.

— Olhe, Bishop, eles me amam. Graças ao poder da Venusmon, tenho qualquer homem nas minhas mãos. E o recalque das outras mulheres deve ser mais de 8 mil HOHOHOHOHOHOHOHO.

— Mademoiselle vai ao seu aposento?

— Sim. Primeiro tenho que assegurar que sou a mais bela de toda a ilha.

A governadora foi por trás do altar até chegar no seu quarto. Era todo colorido e cheio de flores. A mulher se aproximou de um espelho oval que ficava perto da sua coleção de bolsas e acessórios sobre a cômoda.

— Espelho, espelho meu, existe uma donzela mais linda do que eu? — disse sorrindo.

O espelho começou a se mexer e de repente apareceu uma boca como se estivesse usando um batom.

— Uma pessoa tem o que há de mais belo nesta ilha, Rosemary.

Queenye soltou um grito, ficou chocada, caiu no chão e começou a fazer drama. Bishop tentou acalmar a chefe levando-a para a cama e a cobrindo com lençol.

— Está mais calma?

— Claro que sim, Bibi... BIBI O CARAMBA! DEITADA DEBAIXO DO EDREDOM O CARAMBA! EXISTE UMA SIRIGAITA POR AÍ E EU VOU FICAR QUIETA?

— Tenha calma, Mademoiselle...

— O espelho nunca mente. De fato estou correndo um grande perigo — ela vestia o que parecia uma armadura cinza, capa rosa, um cinto rosa com espadas penduradas, usava um cajado parecido com um coração amarelo, usava um elmo rosa com um pouco amarelo que cobria seus olhos. Seus cabelos eram brancos e grandes.

— Pode ser alguma digiescolhida que entrou na ilha de repente.

— Isso, é isso aí. Uma simples humana não pode competir comigo, nem mesmo Venusmon conseguiu tal feito. Anos e anos sendo a mais bela e agora uma fedelha decide dar uma rasteira em mim — disse enquanto se abanava com um leque.

DIGIMON: QUEENCHESSMON

NOME ALTERNATIVO: QUEENYE

OCUPAÇÃO: GOVERNADORA

LOCAL: ILHA TABULEIRO E CIDADE DEL PLATA

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: MEGA

TIPO: BONECO

NPD: 1.700.000

PODERES: SEUS PODERES SÃO BASEADOS EM MANIPULAÇÃO DE DIGIMONS... CASO ELES FIQUEM DENTRO DE UMA ÁREA PARECIDA COM UM TABULEIRO DE XADREZ, OS DIGIMONS NÃO TERÃO COMO SE MEXER. ALÉM DE ATAQUES FÍSICOS ENVOLVENDO ESPADAS E SEU CAJADO.

DESCRIÇÃO: A governadora Queenye é a única do gênero feminino dentre os nove governantes. No entanto, não é subestimada pois seus poderes são enormes capazes de destruir até mesmo outros digimons no mesmo nível que ela. Rainha dos digimons Xadrez, ela conta com um grande exército.

— Hohohoho Bishop, quem é a mais linda?

— A senhora, governadora...

— Tsc... não é a mesma coisa! As palavras do espelho valem muito mais. Eu estou muito desgostosa com a vida. Quero ser bajulada!

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Bishop chamou alguns moradores para tocarem na frente da governadora. A mulher ficou entediada e logo usou seu truque mais poderoso.

— Tabuleiro de Xadrez! — com um estalar de dedos a sala do castelo se tornou preto e branco como um grande tabuleiro. Os integrantes da banda viraram peças de xadrez. Enquanto ela jogava com Bishop, Venusmon apareceu diante dela. A governadora interrompeu o jogo.

— Chamou-me, senhora governadora?

Queenye se levantou com dificuldade — pois os digiescolhidos estavam beijando seus pés — e foi até Venusmon.

— Sim, minha querida — disse Queenye colocando as mãos no rosto da loira. — Queria agradecer por ter hipnotizado esses patifes para mim. Só que ainda quero que fique atenta, porque com certeza mais alguns digiescolhidos vão aparecer e precisarei dos seus poderes de sedução.

— Sim, governadora.

— Hohohohohohoho eu sou a mais bonita, a mais bela e cativante. Todos me amam e me acham atraente. Gostei desses digiescolhidos homens, quero todos para mim. Mas... essa tal de Rosemary, eu quero vê-la decapitada.

ILHA TABULEIRO, REGIÃO DA ALMOFADA

Rose e Palmon chegaram na terceira ilha há pouco e já viram uma movimentação atípica. Uma digimon parecida com uma gata meio humana fugindo de alguns Pawnchessmons... Poderia ser a tal Bastemon que Aiko havia falado momentos antes na gravação.

— Como vamos andar por aí sem chamar a atenção?

— Aham... Eu tenho um truque. Lembra que o Nashi tinha o legacy que permitia a invisibilidade? Pois bem, o meu permite que eu me disfarce com roupas de diferentes tipos. Vamos lá.

As duas foram envolvidas por uma luz.

— Rose, posso te perguntar uma coisa?

— Fala.

— Por que diacho tenho que ficar disfarçada de Betsumon?

— Não reclama, só tem isso do teu tamanho. Olha só, Hahahahahahaha — Rose estava vestindo a mesma roupa de Lilithmon. — Que foi? Não gostou?

— Acho que faltam duas coisas em ti pra ficar igual a Lilithmon — Palmon pensou em melancias...

— E agora? Estou de Astamon. Tenho até máscara e tudo.

— Não.

— Olha só eu de Beelzebumon. Pena que não carrego armas. Se o Wesley me visse assim ia se contorcer hahaha BeelzebuMONA a seu dispor.

— Não.

— Agora sim me sinto melhor. Versão princesa 2017 — Palmon aprovou. Rose estava de vestido branco, sapatilhas de cristal, luvas brancas até o cotovelo, cabelos com penteado com trança aos lados e atrás solto e uma pequena coroa.

— Tá linda.

— Obrigada.

As duas ficaram caminhando a região da almofada. A cada canto que passavam chamavam atenção dos digimons e personagens. Palmon reclamou que o fato da sua parceira estar toda extravagante era o motivo para chamar atenção, ou seja, o disfarce estava dando efeito contrário.

As duas viram um personagem bem inusitado.

— Só pode estar brincando!

— Oi, senhorita — disse Mickey Mouse. — A princesa quer uma carona na carruagem?

— Claro que sim — disse a garota sem negar. — Que loucura. Os personagens da ficção estão invadindo o Digimundo.

Rose e Palmon entraram na carruagem de madeira enquanto o personagem Mickey servia como cocheiro. As duas perceberam que aquela ilha era extremamente surreal, bem diferente de Windows ou do resto do mundo. Algumas partes da ilha eram feitas de almofadas, outras partes eram de chocolate e doces e havia um grande parque de diversões ao fundo perto do castelo. De tabuleiro não havia nada.

— Parado aí! — disse o Lobo Mau vestido de soldado. — Tem algum digiescolhido nesta carruagem?

— N-Não, senhor.

— Deixe-me ver.

O Lobo Mau abriu a porta da carruagem, mas não havia ninguém. Mickey ficou confuso. Rose e Palmon já haviam fugido antes e estavam caminhando numa estrada de arco-íris. As árvores eram pirulitos e caramelos.

— Isso aqui é bom — disse a digimon abocanhando as árvores.

— Só de olhar dá diabete. Precisamos chegar mais perto daquele castelo. Afinal de contas o que aconteceu com o Paulo e os outros?

Palmon viu uma movimentação atrás de um arbusto e deu um grito de medo. Cerca de sete anões saíram e pediram para as duas ficarem calmas pois estavam à procura dos digiescolhidos.

— Vocês são bem pequenos mesmo.

— Que Kawaii — disse Rose. Os anões tinham pelo menos uns cinquenta centímetros e se pareciam com crianças.

O primeiro possuía uma barba branca e usava óculos. Vestia-se num traje parecido sacerdote e usava uma touca branca. Seu nome era Mestre.

O segundo era parecido com um nerd. Usava uma roupa social com camisa de suspensório. Ele sempre ficava atrás dos outros por timidez. Seu nome era Dengoso.

O terceiro era gordinho e vestia-se com uma fantasia de urso de pelúcia. Ele sempre tinha um ranho escorrendo no seu nariz. Seu nome era Atchim.

O quarto parecia um gnomo verde de orelhas pontudas. Vestia-se de verde com roupas bem simples. Sempre sorria. Seu nome era Feliz.

O quinto parecia um garotinho vestido de bermuda e camiseta. Era loiro com um topete bem chamativo. Não falava sequer uma palavra. Seu nome era Dunga.

O sexto vestia-se com um pijama azul e gorro. Ele não parava de esfregar os olhos e bocejar. Seu nome era Soneca.

O último era um pouco musculoso, usava uma camisa rasgada nas mangas e calça preta. Usava uma bandana na cabeça e sempre se mantinha com a cara de raiva. Seu nome era Zangado.

— Que fofinhos. Mas o que vocês, criaturinhas, querem com os digiescolhidos?

— Queremos que vocês nos ajudem a tirar a governadora Queenye do poder — disse Mestre.

— É... Mas também queremos que salve nosso chefe que está enterrado e só de cabeça pra fora hehehehe — disse Feliz.

— Vai ajudar ou não! Se não é melhor cair fora — disse Zangado. Os outros meteram o cascudo nele.

— Desculpa pela grosseria do Zangado. A princesa poderia nos ajudar? — Mestre.

— Ai que lindinhos. Estou amando esta ilha, apesar de ter uma sebosa como a governadora no poder. Acho que vou ajudá-los.

— Rose, precisamos encontrar os outros. Lembra-se da nossa missão?

— É mesmo. Mas não posso ignorá-los...

Uma sombra apareceu por trás da garota e por incrível que pareça roubou seu legacy. O vulto correu para dentro das árvores.

— Espere! Oh céus... Palmon, ajude-os. Eu vou atrás desse ladrãozinho de meia tigela.

— Espera, pode ser perigoso...

Rose saiu correndo atrás do ladrão enquanto Palmon ficou com os anões. A digimon viu os anões olharem com cara de pena para ela. No fundo Palmon achou kawaii a expressão deles.

Rose correu até um pequeno lado de suco de uva. Foi quando ela viu um digimon felino pular na sua frente com um DemiMeramon derrotado. O digimon era parecido com uma mulher, porém com traços de gata. Usava um véu no rosto, corpo bem definido, mas com garras em vez de mãos, uma calça com estampa de onça e mais garras nos pés, possuía duas caudas.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Eu te vi fugindo daqueles soldados.

— Sim, sou eu. Sou a Bastemon.

— Então é contigo que preciso conversar. Meu amigo me pediu para conversar com Bastemon. Por favor, se sabe onde eles estão, diga-me.

— Gyahh... Eles foram capturados horas antes.

— Nossa!

— Foram capturados porque foram levados para uma armadilha pelos sete anões.

— Anões? Não acredito. Minha parceira ficou com eles enquanto eu vim atrás do ladrão. Aliás, falando nisso, devolve o meu legacy.

— Claro.

— Preciso correr antes que a minha parceira corra algum risco.

Palmon caminhava com os anões a fim de chegar no lugar onde eles disseram que seu chefe estava. No entanto o Lobo Mau apareceu diante deles.

— Ora ora se não são os anões inúteis com um digimon diferente. Bom trabalho, rapazes.

— Isso é algum tipo de armadilha?

— Não. Não sabíamos que esse lobo iria aparecer — disse o Mestre.

— Palmon, afaste-se deles. Vamos ter que usar de força bruta, se possível — disse Rose.

Os anões ficaram sem saber o que fazer, surgiu um mau entendido entre todos eles. O Lobo começou a rir. Foi quando uma grande jaula caiu sobre Rose e os seis anões. O Mestre havia empurrado Palmon para fora da armadilha antes que ela fosse pega, Dunga se escondeu atrás de uma árvore.

— O que houve? — perguntou Rose.

— Hehehehe caímos numa armadilha — disse Feliz.

— Gyahhh ahahahahahaha não acredito que você caiu no meu papo, queridinha — disse Bastemon com o maior sorriso no rosto e com o DemiMeramon sobre seu ombro. — De fato, Lobo, foi fácil manipular essa daí.

— Não é possível! Então como o Aiko pediu para eu ir atrás de você? E por que os capangas da governadora estavam atrás de você?

— Aquele cara estava sendo ameaçado por mim para falar aquilo tudo. E aquela perseguição hoje foi apenas um teatro para garantir que você confiasse em mim. Enfim, a Mademoiselle estava louca para capturar esse anões idiotas. Conseguimos, yeah.

— Não acredito. Desconfiei de vocês, perdão.

— Droga, não tem problema — disse Zangado.

Bastemon foi auxiliada por vários PawnCessmons e um KnightChessmon para levarem a jaula numa carroça até o castelo.

Enquanto isso o Lobo Mau perseguia Palmon e Dunga pela floresta de doces. A digimon teve que parar e lutar contra o lobo. Com suas vinhas amarrou as pernas dele e o derrubou. Dunga segurou na mão dela e a levou.

— Aonde vamos? — o anão fez um sinal com a mão. — Agora me lembrei que pediram ajuda para seu chefe. Vai me levar até lá? — o mudo fez sinal positivo.

Rose e os seis anões foram capturados e levados pelos soldados da governadora. Passaram pela área doce, área da almofada, chegaram na cidade Parque e entraram na região do xadrez, onde o chão e tudo em volta era preto e branco. O castelo era grande, com torres pontudas, bem parecido com o famoso castelo da Cinderela.

— Minha nossa, que lindo — disse ela com os olhos brilhando.

A carroça entrou na parte externa do castelo, mas foi deixada de lado quando dois brutamontes parecidos com ogros seguraram a jaula e a levaram para o salão onde ficava a governadora. Rose viu que o lugar também tinha uma decoração colorida e algumas partes em xadrez. Havia uma grande cortina logo à frente com umas escadas.

— Não pode ser. Estamos dentro da toca da fera — disse o Mestre.

— Sejam bem-vindos ao meu humilde lar — Queenye se aproximou da jaula. Ela estava escondendo o rosto com a capa rosa. — Gostaram da hospitalidade?

— Você deve ser a governadora, não é? Pare com isso ou vai sofrer as consequências — disse Rose para o desespero dos anões, Bastemon e BishopChessmon.

— E você deve ser a querida Rosemary, não é? — ela retirou a capa da frente e se mostrou. — Antes de tudo, eu quero que veja isso.

Ela estalou os dedos e logo Paulo, Aiko, Agumon, Lucas e Impmon correram para beijar seus pés. Rose não acreditou no que estava vendo, ficou chocada com aquilo tudo.

— Yawn, a princesa está chorando... — disse Soneca.

— Atchim!! Verdade.

— Eu estou chocada por causa deles. EU QUERIA TÁ NO LUGAR DA GOVERNADORA E SER ADORADA TAMBÉM!! — todos olharam para ela ainda incrédulos com que ela falou.

— Só a melhor sai vencedora queridinha... Eu sou linda, sou maravilhosa e...

— Quem vai querer se vestir como essa daí. Só se for numa festa de carnaval... — sussurou Rose olhando para o outro lado.

— VÊ SE OLHA PRA MIM QUANDO EU FALAR!!

— E também nem me faz inveja queridinha, eu também faço parte da realeza. Lá na Terra, meu palácio é duas vezes maior que este castelo. E com licença que não quero ver sua cara de velha.

— Calma, mademoiselle! — disseram Bishop e Bastemon segurando a outra.

— Pode ficar se achando aí... Eu não vou cair na tua, viu, garota? Eu serei bem sucedida nessa. Logo logo teremos Gungnir em ação e nada poderão fazer pra evitar. E como você me irritou demais, daqui a pouco eu libero os meus soldados para passarem o fio de uma espada na sua garganta. Ohohohohohohoohohoho.

Rose se arrepiou com aquilo. Entendeu que não teria muito tempo.

ILHA TABULEIRO, VILA DOS ANÕES

— Para onde está me levando? Acho que seu nome é Dunga.

O anão continuou a andar. A vila era formada por cogumelos que eram casas. Os moradores eram alguns gnomos, digimons pequenos e anões. Dunga levou Palmon para o centro da vila onde havia uma cabeça usando uma coroa no chão.

— O que é isso?

— O nosso chefe foi enterrado aí, mas não tivemos forças para retirá-lo. Você me parece ser muito forte. Pode nos ajudar?

— Quem falou isso?

— Fui eu — disse um gnomo.

— Tudo bem. Se afasta, Dunga.

Palmon usou suas vinhas para amarrar a cabeça do sujeito e assim puxá-lo. Ela usou força, foi preciso o Dunga e alguns gnomos puxarem ela. Finalmente conseguiram tirar o sujeito do chão. Ele era pequeno, branco, parecia com um Pawnchessmon, mas com uma capa azul nas costas, uma coroa na cabeça e um bigode. Ele também usava um cetro dourado.

— Oh, fui solto. Eu não quelia ser solto — disse ele.

— Deveria me agradecer porque eu te soltei e... YAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

Todos da vila levaram um susto ao ouvirem o grito que Palmon deu. A parceira de Rose caiu para trás e ficou com a boca aberta olhando o outro.

— Nã-Não pode ser... Você é o KINGCHESSMON!

— Sim, sou ele mesmo. Você me conhece? — falou ele retirando a poeira do corpo.

Palmon se lembrou no dia que enfrentou KingChessmon enquanto ele ainda era um dos Lordes das Trevas. Isso foi logo depois deles enfrentarem KingEtemon. Enfim, a digimon ainda estava chocada ao ver um antigo grande inimigo na sua frente.

— Olá, estou agladecendo por ter me salvo. O que mais eu posso fazer?

— Até a voz diferente é a mesma... Mas ele deve ter renascido e não se lembra de mais nada... Okay eu te soltei, mas agora eu preciso salvar minha parceira das mãos da governadora.

— QueenChessmon. Vocês folam enganadas pela governadola e sua lacaia, Bastemon. Ai ai... quantas pessoas estúpidas ainda caem na conversinha.

— Preciso de um tempo pra me acostumar com isso — ela retirou o disfarce. — Então, estou aqui sem fazer nada. Como consigo salvar meus amigos?

KingChessmon ficou pensativo durante um bom tempo.

— Vamos invadir o castelo. Mas vamos ter que dliblar os soldados que ficam no parque de diversões. Plecisamos entlar lá disfarçados, mas antes temos que ter a ajuda pala não chamar atenção.

— Ajuda? De quem?

— Hum... Acho que pode ser o tal Willy Wonka.

— Willy Wonka?

— Ele é dono de uma fáblica de chocolate. Foi ele quem fez a Cidade dos Doces. Vamos falar com ele.

CASTELO DA GOVERNADORA

— Estou farta desses anões idiotas, desses personagens na minha ilha. Por que eu fui a única a lidar com esses personagens malditos?

— Não sei, mademoiselle — disse Bichop.

— Está vendo, Rose. Será que a sua parceira vem te salvar? Porque se sim, já estou preparada para isso. Nada mais vai poder evitar que a arma antiga seja refeita.

— Como assim "arma antiga"?

— Você já deve saber que sou governante do reino La Plata e divido esse posto com o Locky. Pois bem, nós estamos quase terminando a nossa arma perfeita. Uma arca. Essa arca é uma poderosa arma feita toda de prata, mas com um poder de destruição enorme. Mas para conseguir esse feito precisamos dos dados proibidos do antigo Deus deste mundo: Yggdrasil.

— Yggdrasil? Quem é esse?

— Como você é ingênua. Yggdrasil foi um programa de computador capaz de apagar o Digimundo a seu prazer. Ele também tinha o poder de apagar a Terra se quisesse. Mas uma força ainda maior o destruiu, porém seus dados foram selados dentro de objetos de pedra parecidos com cubos. Dizem que existem alguns neste mundo, outros na Terra. Se esses poderes forem liberados, Yggdrasil voltará. Ou seja, tudo o que você conhece do Digimundo poderá ser apagado em poucos minutos como se tivesse deletando um arquivo qualquer. Claro que um poder assim não quero ter, mas parte dele. Parece que há um desses cubos naquela cidade e bem escondido. Há também uma relíquia de um dos digiescolhidos lá. Enfim, esses anões são a chave para descobrirmos onde o cubo de pedra está. Ui, parei... contei demais. Traga a TV para perto. O Chanceler vai fazer um pronunciamento daqui a pouco.

Rose percebeu que a coisa estava mais séria do que imaginava.

...

PALÁCIO DE GELO, MONTE OLIMPO

Chanceler conseguiu os três núcleos pedidos pelo imperador Lucemon, no entanto, fez uma pausa nas buscas para dar uma declaração a respeito da derrota do governador Djinn. Tudo estava preparado, e ele pronto para discursar e assim fazer a caveira dos digiescolhidos para a população não só das ilhas, mas do mundo inteiro.

— Chanceler, a transmissão vai começar em cinco minutos — disse NeoDevimon.

Merukimon estava pronto.

Todo o Digimundo foi obrigado a transmitir o discurso. O pronunciamento era em cadeira internacional e caso o país não transmitisse, sofreria danos irreversíveis.

REINO LA PLATA

Grand Locomon decidiu ficar no reino e fazer companhia ao rei, ao mesmo tempo que acompanhava a transmissão.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

O rei Marsmon e sua filha Minervamon também ficaram de olho no Chanceler.

ILHA LINUX

Ruan e Hagurumon estavam planejando a fuga dos trabalhadoras do ferro velho quando Grapp Leomon chamou os dois para verem algo interessante.

— Quer dizer que o Chanceler vai falar na televisão?

— Sim. Mais um discurso que me dá nos nervos — falou Arbomon.
Ruan começou a sorrir.

— Não se preocupem. Será o último discurso dele.

ATENÇÃO: DISCURSO DA VOSSA EXCELÊNCIA, SENHOR CHANCELER MERUKIMON, CHEFE DE GOVERNO DO IMPÉRIO DO SISTEMA OPERACIONAL.
3... 2... 1...

— Caros cidadãos do império. Como todos devem estar sabendo, o governador Djinn fora derrotado na ilha dele. Algo muito grave aconteceu e preciso explicar a vocês... Aconte... que os culp... digiesc...

A transmissão começou a falhar no começo do discurso. Os habitantes ficaram sem saber o que estavam acontecendo. O rosto de Gennai apareceu na transmissão.

— Senhor, o Gennai hackeou a transmissão — falou NeoDevimon.

— O quê?! Não pode ser!

Merukimon ficou vendo Gennai na TV. Ele não imaginava, mas o reinado de Lucemon e seu próprio cargo como Chanceler estava para acabar depois dali.

Continua...