As bases, rebatidas e os pontos...

E não conseguia pontuar e me sentir vitoriosa ou perto de alcançar a base sólida. Simplesmente avançar e relaxar...

~~

– Isso é uma grande besteira – disse enquanto ele sorria bobamente fazendo massagens em meus pés e tornozelos.

– Vai te relaxar!

– Só estou sentindo cocegas – me torci na cama, tudo ali naquele quarto tinha o cheiro dele, os lençóis abaixo de mim, os travesseiros e as roupas espalhadas, junto às bugigangas que faziam sombras grotescas nas paredes pela pouca iluminação de seus dois abajures que tinha formas estranhas. - poderíamos estar fazendo coisas melhores – sugeri me espreguiçando e chutando de forma a fazê-lo largar meus pés.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Sou velho, loira não tenho esse pique – ele falou com voz de falso cansaço.

– Sei que é capaz – disse fazendo uma tesoura com minhas pernas o prendendo pela cintura, o senti engatinhando ate poder me encarar com um sorriso largo.

– Sinto-me perigoso quando estou com você.

– Então me mostre – falei com arrogância e recebi seu beijo profundo e lento, uma tortura, me fazendo relaxar. Sim ele tinha a arma para me relaxar.

– SPENCER!! – Ouvimos uma voz aguda e angelical vir do corredor antes de alguns socos violentos na porta trancada– O que vamos comer hoje?! – me desconcentrei do beijo e do meu homem, esse deitou sua cabeça na curva do meu pescoço sua respiração quente fazendo meu corpo eletrizar.

– Ah..sou um péssimo irmão – ele gemeu.

– Diga para pedir comida naquele restaurante de monges ...

– Monges?

– Tibetanos...

– O Que tibetanos comem?

– Algo como os chineses, né? – falei encolhendo os ombros e senti seus lábios roçarem meu ouvido. – restaurante tibetano!

– ESTOU PELADO! LIGUE E PEÇA COMIDA NO TIBETE!

– VOCÊ VIVE PELADO ESTÀ EM UMA CRISE?

– SIM! SINTO-ME NA PUBERDADE! MEU RELOGIO BIOLOGICO ESTÁ APITANDO – contive um riso com as mãos. Spencer me encarou com sua cara de quem estava forçando a pensar.

– Arr! POUPE-ME E HOMENS NÃO TEM RELOGIO ...

– ESTOU QUASE LÁ...

– AH QUE NOJENTO! CALADO! VOU FICAR TRAUMATIZADA!

– ENTÃO VÁ E PEÇA SUA COMIDA!

– OK, OK, MAS PRECISA PROCURAR UM Médico.

– DESSE JEITO NÃO VOU CONSEGUIR...- vi o rosto do moreno se contorcer com maldade.

– TUDO BEM – Carly interrompeu, pude imagina-la colocando as mãos para tampar os ouvidos e sua cara de nojo.

– Tudo resolvido!- ele falou satisfeito, enquanto deixei minhas mãos trilharem um caminho de seu peito ate seu caminho da felicidade.

– Falta você resolver minha fome...- usei minha voz sugestiva.

– Vou tentar – e novamente me beijo com mais vontade enquanto suas mãos finas e longas cobriam meus seios expostos...

Lembro-me de ter emagrecido naqueles dias, fugíamos ou ficávamos trancados conversando, rindo ou nos amando e não sentia fome, frango e bacon tinham ficado em segundo plano, pois só conseguia desejar poder ser adorada por Spencer. Saciar-me dele de todas as formas impossíveis.

Ele sempre me dizendo quanto era fantástica e como conseguia pensar em coisas que não conseguia ou simplesmente por deslize dizia com a voz ofegante que me amava não importava quão errado fosse...

~~

Agora nem comida me relaxava, a lembrança me anestesiava de tanta dor que me causava. Sempre tensa sem conseguir pensar direito sobre o agora ou futuro, presa naquele passado onde ficar laçada aquele cara com quase dobro da minha idade fazia total e absoluto sentido no universo.

O meu segredo, o coisa mais importante a ser guardado, o real motivo de ter me afastado de Carly quando minha melhor amiga precisou. Tinha me tornado vulnerável, Spencer Shay, o meu ponto fraco, torci para conseguir guardar aquilo. E não desabar com as recordações que começariam a me massacrar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Respirei fundo, e abri a porta da casa ciente de que teria de encarar meus velhos amigos e ter comigo a mentira como aliada.