Black - I'm Mine

Wake me up - Parte final


– Desculpe – foram suas palavras entre meus lábios, me afastei tentando recuperar o ar.

– Certo, me fale sobre o tal Spencer

– Você quer mesmo saber?

– É sinto que sim – ele me puxou pela mão e em segundos estávamos em uma parte diferente do galpão.

– Quero te desenhar – Vinnie falou me conduzindo ao sofá que sentei

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– Sério?

– Sim – o observei pegar uma tela e grafite sentar no chão a minha frente e observar – agora me conte sua historia e a do Spencer – sua voz foi suave. Suspirei observei o local estranho onde o fato de ser uma casa e um galpão não se encaixar.

– Por onde começo? Eu cresci ao lado de Spencer, o cara divertido e irmão irreverente e mais velho da minha melhor amiga. Então a três verões as coisas mudaram. Pareceu um joguinho de amantes, mas não ficamos juntos e quando voltei para L.A e ele morreu. Resumindo é isso...

– Ei, você o amava?

– Acho que Sim - olhei a grande luz do teto. – mas o deixei ir...

– Lamento – e o silêncio se estendeu se não fosse o rabiscar no papel

– Você é magnetizante – ouvi seu suspiro o encarei, com olhos apertados sobre a tela, o movimento rápido de Vinnie.

Queria tocar naquele assunto delicado da verdade...

– Não aguento essa situação – comecei o fiz parar de rabiscar o papel, mas ele parecia estar mais atento aos meus detalhes. – sua história parte minha história...

– Entendo, você quer a verdade loirinha? – Vinnie novamente compenetrado no desenho. – a verdade é essas possibilidades são imensas, não sei se posso ser Spencer ou não, e se fosse Dalila teria mentido, teria sido cruel...com a verdade.

A voz dele parecia pesada demais.

– Entendo – levante e caminhei ate o desenhista. O observar erguer o olhar. – quê você sente?

– Honestamente? Quero a verdade do meu passado seja qual for – foi nesse instante que suas mãos pegaram meu tornozelo pisei sobre a tela e me vi sentando ao colo do moreno. – e sua conversinha põe minha mente a mil.

Suas mãos acompanhando meu corpo enquanto me encaixava perfeitamente ao seu redor. O seus dedos finos e frios causando arrepio por onde tocava em minhas pernas coxa, por baixo do tecido do vestido.

– Não quero ...virar seu mundo do avesso – falei sem saber porque.

– Quando você fala do Spencer sinto ciúmes, e quando diz que sou ele, fico confuso...- não o deixei terminar o pensamento estava pronta para arriscar naquelas ideias loucas.

Nossos lábios desta vez mais sedentos. O deixei me guiar de encontro ao chão frio e deslizar seus lábios por onde alcançasse. Parei de pensar e apenas senti.
Todas AS PROVAS estavam na minha bolsa só precisava mostra-las.

Mas a paixão imediata daquele homem sobre mim naquela noite fez o assunto morrer.