Black - I'm Mine

Wake me up - 1º parte


Sam:

– Que lugar é esse?

– Hum...um galpão – observei abrir as correntes grossas do local. – Seja bem vinda ao meu lar!

Estávamos próximo ao cais. A noite sombria e aquele lugar agourento. A viagem até ali no carro esportivo e veloz de Vinnie me deixou silenciosa.

Adentrei e grandes estalos soaram quando as luzes se acenderam. Vinnie fechou a porta as nossas costas.

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– Venha – fui puxada e conduzida para um canto com vitrais.

– Essa é minha insanidade – Vinnie anunciou todo sem jeito, virou uma tela onde vislumbrei meu rosto.

– Que merda! – fiz surpresa ao ver o desenho. Meu estômago revirou e minhas mãos tremerem.

– Certo, está horrível assim?

– É doentio – sussurrei. Não pelo quadro, mas pelas circustancia. O homem ali não parecia lembrar da Sam Puckett que basicamente criou ao lado da irmã caçula, mas tinha um quadro do meu rosto.

– Bem, é pode se dizer que sim – Vinnie virou o quadro e se aproximou.

Ali, na minha frente aquele era o Spencer, com seu olhar preguiçoso o sorriso sem jeito. E aquele quadro tão convencional e fora dos padrões loucos de Spencer. O maior choque foi perceber meu sorriso e cabelos desenhados com carvão naquela tela – Sam?!

– É tão difícil te olhar... – disse quando o moreno se colocou a me encarar.

– Queria te entender Puckett – sua voz foi fraca e agora estávamos próximos o suficiente para poder sentir o calor de seu corpo contra o meu, ainda imóvel pela revelação artística de “Vinnie”.

– Somo dois, então – desviei de Vinnie para me aventurar a olhar as outras telas. – você pinta?

– Quando não estou queimando dinheiro sim...

– Como?

– Brincadeira, sim desenho e arrumo lanchas, isso te atrai? – consegui rir do comentário.

– Sim, estou desesperadamente atraída por seus hobbys – fiz falsete de angustia e olhei para Vinnie ainda parado onde o deixei.

– Gostou de algum?

– Desculpe informar, o melhor quadro do seu acervo é o com rosto da garota.

– De olhos alegres. – Vinnie pigarreou. – ...porque essa...– como um gato ficou a minha espreita. Senti meus calcanhares tremerem. -... bem aqui tem olhos tristes – agora o moreno imponente em seu jeito galante segurou meu rosto entre suas mãos.

O castanho de seus olhos me refletindo.

Meu rosto ficando quente. Sem defesas, maldade ou ignorância.

Ali naqueles olhos existia apenas a apática Sam Puckett.

– Garota você é enlouquecedora. – Vinnie ou Spencer, já não importava porque aquele toque abria meu coração, conseguia sentir boba e perdida...

– Quero saber quem você é de verdade – disparei me afastando alguns passos do moreno.

– Já expliquei...- Vinnie revirou a cabeça roucamente de uma forma estranha. Demonstrando seu desagrado.

– Certo, o que faz crer que seja realmente Vinnie Delano?

– Uou essa pergunta é pesada...- ele coçou a barba e o observei sentar no chão frio. – o pouco que sei foi Dalila quem disse, sabe as memorias e sobre tudo mais. – acho que ele viu minha expressão de indignação e parou.

– Quando você fez esse quadro? – mudei de assunto para algo que precisava saber, não parecia ter sido feito aquela tarde.

– Algumas semanas – ele revelou, vi expressão de constrangimento.

– Certo, certo isso é loucura demais... - desabafei.

– Ei, ei espera – Vinnie levantou-se rápido e me alcançou segurando meus pulsos. – a noite que te salvei, vi você naquela festa e fiquei olhando a segui pela praia e bem o resto você já sabe...

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– Isso não explica nada! Quando fez esse quadro do meu rosto?

– Seu rosto apareceu estava cravado na minha mente e pintei! Agora faz sentido como um presságio...

– Quer saber cara, você é o Spencer e nada nem as mentiras que te contaram vão fazer desisti dessa verdade! – confessei meus pensamentos, sem ponderar um segundo.

– Spencer? De novo esse papo? – O moreno gemeu e fez expressão de dor. – sabe loira se não tivesse louco pra ficar perto de você...

Sem aviso e rasteiro fui puxada pelo braço de encontro aquele corpo e laçada por lábios tão familiares. O seu gosto de bebida me inundando.