Glendale – Galeria

Sam:

Respirei fundo antes de entrar naquele lugar. Não tive de andar muitos passos e o cara que se denominava Vinnie me encontrou.

– Nossa você é maravilhosa – Ao final da frase ele tapou a boca – ele falou demais e adorei ouvir aquilo. – Desculpe Srta!

A seu suéter com calça social o cabelo alinhado a barba por fazer, seu ar maduro me fascinou.

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– Oi – gemi recebendo uma taça de espumante que o moreno me serviu com rapidez.

– Tenho de dizer, nem estou acreditando que esteja aqui!

– Sério?

– Bem, sim, surpreendente sua mãe ser sócia da curadora de minha irmã – ele comentou e o segui para o corredor de esculturas.

– Sua irmã?

– Correto. Só que nossa você é mais bonita do que me lembrava – aquilo foi perturbador toda aquela sinceridade seu rasgar de elogios. – você parecia mais cedo um anjo dormindo.

Cuspi o pouco de bebida na parede próxima – como é?

– Nada não, venha quero te apresentar Dalila.

O segui entre às varias pessoas em suas rodas de conversa cult.

– Dalila – Vinnie chamou fazendo uma jovem alta virar-se para nos encarar com seus olhos negros, com a elegância de uma gata doméstica me sorriu. Quis cuspir de nojo, me contive. Aquela garota tinha a verdade sobre “Vinnie”. – Essa é Srta Puckett.

– Nossa, olá! Filha da Pamela Puckett? Prazer – peguei de leve aquela mão fina e delicada entre as minhas. A garota podia ser uma artista, só que seu ar de socialite, seu vestido elegante, sua maquiagem e o sapato. Ela tinha cheiro de dólares, rica e artista. - Até eu gostaria de acordar em um hospital e ser de uma família que cheirava a grana. – Bem sou Dalila Delano.

– Oi – disse. Spencer, ou melhor, Vinnie abraçou a irmã rapidamente com ar de orgulho.

– Onde se conheceram?

– Longa história – meu tom de voz foi seco. E Nossos olhos se desafiaram. O irmãozinho estava todo sorridente alheio de nossa rivalidade.

– Tudo bem, preciso ir tem uns compradores que preciso conhecê-los, e cuide bem do meu irmão Srta Puckett. – Sua voz um canto de cinismo.

– Cuidarei... – forcei o pior sorriso.

– Ainda estou aqui! – Spencer ou Vinnie seja lá quem for, no final, simplesmente o cara mais bonito da galeria naquele momento riu.

Quis vomitar quando a loira se afastou.

– Você é rico? – questionei sem rodeio e olhei em julgamento.

– É acho que sou – ele me guiou com sua mão na curva de minhas costas que causou arrepios.

– E o trabalho na lancha?

– Ah! Aquilo? Uma das lanchas da família, dispensei ajuda dos mecânicos – o vi corar e olhar de soslaio quando paramos a frente de um rebuscado cheio de cores frias. – Não entendo bulhufas de arte, mas aquela bagunça de riscos gélido daquela arte me traduzia.

– Gostou?

– Sim, sua irmã quem fez?

– E longa história e resumindo foi feito quando eu estava em coma – Vinnie sorriu fraco. – nossos pais morreram e bem estava junto, porém sobrevivi.

– Acho que devo lamentar, correto?

Vinnie riu largo chamando atenção das pessoas ao redor. Apenas senti o estômago afundar. Como lamentar sobre o que não passava de uma mentira? Só ao meu ver.

– Faça o que sentir melhor, ainda lamento por não conseguir lembrar dos dias felizes – Senti minhas pernas tremerem, coração trêmulo no meu peito. Levantei o olhar para aquele homem, olhos apertado uma expressão dura de dor.

– Conte-me mais?

– Ah – ele pareceu despertar e o encarei me aproximando, seu cheiro de colônia cara e roupa nova. – não gosto de pensar sobre isso minha cabeça dói. Costumo dizer que estou pintando novos tons sobre a mente antes negra...

– Você não é real para mim – disparei com a voz fraca. O barulho da música erudita e a conversa ficando em outro plano. Só consegui ouvir a respiração daquele homem e reparar em cada traço fino de seu rosto.

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– Srta Puckett as coisas que você diz não fazem sentido algum ...

– Posso tentar fazer sentido, mas você tirou todo resto de sanidade que tinha! – declarei agora Vinnie estava com rosto muito próximo ao meu, seus olhos fixos em meu rosto.

– Certo, vamos dividir essa insanidade em outro local? – Fui pega de surpresa por um sorriso de soslaio cheio de malicia. Aquele sorriso.

– Mas a vernissage da sua irmã?

– Ah, ela nem vai perceber – senti sua mão se unir a minha. Antes que pudesse suspirar estava sendo puxada contra as pessoas que apinhavam o local.

...