Mrscullen -amor por Acidente-

Capítulo 1 Como minha vida virou uma Merda


Cap.1_Como minha vida virou uma merda.

Ele estava imóvel na cama, o único som que se podia ouvir era o da televisão, mas lá estava Jacob Black, imóvel, morto com dois tiros no peito.

O sol brilhava no céu azul de Boston, os sinos tocavam, anunciavam um casamento, os convidados entravam na igreja, a mãe do noivo e o padre recebiam os convidados na porta da igreja, enquanto o pai do noivo tentava ajudar o filho a se acalmar.

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Esme não podia sentir-se mais feliz, finalmente seu filho Edward tomaria o rumo que sempre desejara para ele.

-Hoje é realmente um dia de glória. - o Padre Charlie falou pensativo.

A Sra.Cullen apenas sorrio, avistou um carro da policia se aproximar da igreja, e dois policiais começando a vir em sua direção.

-Olá padre, Sou o oficial Sam Uley e esse é o oficial Seth Clearwater, nós gostaríamos de falar com a Sra.Cullen.- o oficial falou de forma calma.

-Pode falar comigo.-Esme sorriu, sabia que tinha que tomar uma atitude.

-E a senhora é o que dela?-o outro oficial perguntou anotando os fatos.

-Ela é a minha nora. Sobre o que vocês desejam falar?- Esme mantinha a pose de madame, afinal ela era Esme Cullen, uma dama da alta sociedade de Boston.


-Investigamos o assassinato de Jacob Black.-Sam respondeu sorrindo.

A senhora elegante perdeu a fala por alguns segundos, logo que tornou a pose e sorriu enquanto dizia.

-Bem, então vocês podem falar comigo mesmo.

-E por que isso?-Seth perguntou encarando a elegante Sra.Cullen, sabia que os Cullens eram donos de uma das maiores fortunas dos Estados Unidos.

-Fui eu quem o matei. - ela disse calmamente, como se estive-se falando de uma coisa normal.

O Padre Charlie muito chocado correu igreja adentro para avisar ao Sr.Cullen, enquanto a Sra.Cullen seguia os oficiais até o carro da polícia.

Narração de Isabella Swan:

Jacob Black, não gostaria de ouvir esse nome, mas deixe-me voltar desde o principio dessa história. Meu nome é Isabella Swan, sou de Nova Jersey, minha mãe morreu quando eu era pequena e meu pai não ligava para mim, quando eu completei 18 anos decidi sair de casa.

Eu pensei “O seu destino brilhante está por ai, vá lá e encontre o!” .

Então eu fui para o único lugar que me veio à cabeça, Nova Iorque. Conheci Jacob lá.

Estava sentada na mesa de uma lanchonete, quando ele se aproximou e sentou-se na minha mesa. Simplesmente lindo, moreno, forte, cabelos castanhos e o sorriso, que sorriso perfeito ele tinha.

-Oi.- ele me cumprimentou sorrindo, antes que pude-se lhe responder, ele fez um truque de mágica e tirou um cartão da minha orelha.- Jacob Black, muito prazer.

-Legal.- Eu estava me comportando como uma besta, e eu era uma besta, qual é?! Ele tirou um cartão da minha orelha e eu fiquei tipo demente.-Mas o que disse que fazia mesmo?

-Eu não disse.- Ele deu um sorriso charmoso, e eu quase me derreti.- Sou um caçador de talentos, sou agente.

-Uau! Isso é legal.- eu estava toda empolgada, afinal um cara lindo estava se interessando por mim.

-É sim.-ele sorrio e me seguiu para fora da lanchonete.-Quantos anos tem?

-18, hoje é o meu aniversário. - fiquei sem graça, ele claramente era mais velho.

-Você está brincando comigo?- ele parecia chocado. -Você parece ser mais velha, mas temos que comemorar, é o seu aniversário.

-Sério?- fiquei tão emocionada com alguém querendo comemorar meu aniversário.

Então ele me levou para o apartamento dele, no caminho aviamos comprado um bolinho, e ele parecia realmente feliz por me ter ao seu lado, me senti desejada, paparicada e feliz, e é isso que toda garota de 18 anos deseja, não é?

Então começamos a namorar, foi tão rápido, quando percebi já estávamos morando juntos, ele me dava flores, mas depois era como se eu só servi-se para arrumar a casa, alimentar ele e os milhares de amigos que apareciam no nosso apartamento e fazer sexo.

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Comecei a me sentir usada, eu esperava um pouco mais do destino quando sai para procurá-lo. Estava desesperada, sempre olhava para a foto da minha mãe e pedia um sinal.

E ela me deu um sinal. Positivo. Eu estava grávida, me senti tão confusa, feliz e leve, não que eu fosse me sentir leve por muito tempo, tinha que contar ao Jacob.

Ele estava no quarto lendo, tinha que contar.

-Estou grávida! Não é maravilhoso?-perguntei toda feliz.

-Você o que?- ele parecia chocado.-O que você quer dizer com grávida?

-Como assim o que eu quis dizer? Eu fiz um teste e deu positivo, não é maravilhoso. Vamos ter um bebê.- ainda não me continha de tão feliz que estava.

Minha felicidade durou pouco. Jacob muito indignado me olhou e disse.

-E você pretende me dizer que ele é meu?

-Claro que é! O que você acha que sou?-perguntei indignada.

-Não venha me contar mentiras!-ele caminhava em direção a sala de estar, onde aqueles amigos parasitas dele praticamente viviam.- Eu sei que você dormiu com o Stuart.

O amigo dele que estava lendo, abaixou a revista e disse:

-Não cara, eu não fiz isso.

Então ele pegou o amigo pela blusa e levantou ele.

-Eu disse que você dormiu com a Bella, Stue.

-Ho... Sim, muitas vezes. - o amigos cara de pau, sorria.

-Sua mentirosa.- Jacob apontou para minha barriga.-Não é meu, tire ele.

Fiquei horrorizada, como ele podia me pedir aquilo.

-Não vou fazer isso.-disse com receio, afinal estava assustada, me sentia abandonada e ferida.

Foi ai que ele me colocou para fora de casa, com todas as minhas coisas, estava sozinha no mundo, sem dinheiro, grávida e triste, chorei muito enquanto procurava pensar no que fazer.

Tornei-me uma mendiga, ou quase isso, as pessoas tinham pena de mim e me ajudavam, minha auto-estima e nada eram a mesma coisa, e eu estava ficando cada vez maior. Então gastava todo meu dinheiro com coisas de higiene e comida. Tentei falar com Jacob, mas ele já estava com outra e não queria me ver. Nem me ajudar.

-Mamãe me ajude.-eu falava com a foto da minha mãe, não tinha nada, absolutamente nada.

Chovia muito e eu fui procurar abrigo na estação de metro, um mendigo estava na porta me olhou e perguntou.

-Você está bem? Quer ajuda?

Como ele poderia me ajudar, estávamos na mesma.

-Não, está tudo bem.-disse entrando na estação, nem sabia o que estava fazendo, quase desmaiei mas alguém me segurou, era o mendigo.-Não me toque, ninguém me toca.

Ele olhou para a minha barriga de 8 meses e disse sorrindo.

-Alguem tocou em você, tome.- me entregou um pacotinho de açúcar.

-Obrigada...- me sentia envergonhada, estava todo molhada, grávida, faminta e com medo.

-Nesse lugar eles ajudam grávidas. -me entregou um panfleto. -Eles te ajudariam lá.

Olhei o panfleto com o mapa do lugar de ajuda as grávidas desamparadas, quando virei para agradecer ele já havia ido embora.

-Obrigada...-murmurei mesmo assim.

Tentava tomar o caminho do trem certo, mas as pessoas me empurravam, tinha muita gente na estação e acabei sendo levada para dentro de um trem que nem sabia para onde ia.

-Ei ei... para onde estou indo?-Tentei perguntar, mas as portas do trem e fecharam.

E essa seria a viagem que mudaria a minha vida.