Único: Pegando fogo.

Natsu corria a toda velocidade. Ele precisava chegar a Magnólia o mais rápido possível, ele precisava ver sua Luce. Ficar duas semanas longe dela é muito doloroso, é como se ele estivesse incompleto. É, é isso. Lucy o completava ninguém mais o fazia sentir aquelas sensações tão estranhas e tão boas. Era só a Lucy. Tudo era a Lucy. Natsu já sabia que ela era a garota que Igneel falava, a garota que faria seu coração bater mais rápido. Mesmo que nenhum dos dois tivessem se confessado, ele já sabia que Lucy o amava. Já sabia que ela tinha nascido para ele, que eles estavam destinados. O amor dos dois estava escrito nas estrelas.

Sorriu quando viu que chegou a entrada de Magnólia. A sua garota estava cada vez mais perto, era hoje que ele iria falar tudo o que essa estranha faz com ele. Apressou mais os passos quando viu a guilda e quando chegou até ela abriu a porta com um chute. Ele parou, respirando fundo e pegando fôlego por causa da corrida. Procurou os cabelos dourados que ele amava e não o encontrou. Voltou a correr em direção ao apartamento da Lucy. Não demorou muito para que ele já se encontrasse dentro dele, sabia que ela deixaria a janela aberta, ela sempre deixa.

Viu ela sentada na sua escrivaninha e andou rápido até ela. Sem mais nem menos, ele a abraçou. Ela se assustou de primeira, mas reconheceria aquele calor em qualquer lugar, então ela também o abraçou.

― Tadaima, Luce. ― murmurou ainda abraçando-a.

― Natsu, se você continuar me assustando assim, qualquer dia desse eu vou morrer do coração. ― riu baixinho.

― Não fale isso! ― desfez o abraço e segurou-a nos ombros. ― Eu jamais deixaria você morrer, ou pior, eu jamais faria você morrer.

― Ei, eu sei. Foi só modo de falar, baka. ― passou a mão pelos cabelos rosados. ― Você chegou mais cedo, Mira me falou que você viria só amanhã.

― E perder de passar esse dia com você? Jamais! ― sorriu quando percebeu as bochechas coradas da sua companheira.

― M-Mas nós não somos namorados. E esse dia é só para n-namorados. ― murmurou enquanto desviava o olhar daqueles olhos hipnotizantes.

― Acho que nós podemos resolver esse problema, Lu-ce. ― deu um sorriso meio que... Safado. É, nada típico do Natsu. Mas quem disse que ele se importava?

Botou suas mãos fortes na cintura fina da loura e foi chegando cada vez mais perto. Lucy também não ficou para trás, enlaçou seus braços em torno do pescoço de Natsu e se colou ainda mais a ele. Até que, finalmente, seus lábios se encontraram. De inicio foi um beijo tímido, mas não demorou muito até que Natsu aprofundasse-o. Mordeu o lábio da loura pedindo permissão e a mesma aceitou, suas línguas faziam uma dança feroz e apaixonada. Separam-se pela falta de ar, mas continuaram com suas testas coladas uma na outra.

― Nee Natsu... Eu te amo.

― Eu te amo também, minha Luce.

Foi nessa noite em que Natsu fez a Lucy ser sua. Literalmente.