Just Remember!

Capítulo 18


Haviam se passado alguns meses e num piscar de olhos estávamos viajando de volta para Forks organizar o aniversário da pequena Lena e ainda tinhamos o casamendo do papai e o final do ano estava chegando e com isso vinham as provas do final de semestre. Estávamos todos enlouquecendo, mas me dei esses dias de preparativos para não pensar na faculdade um pouco e sim na minha família.

Depois que se passou uma semana, Charlie pedia Suzana em casamento e pediu que ela voltasse para Forks e morasse com ele, o que ela concordou, contanto que fosse em outra casa pois não queria ter estado na mesma casa que sua ex-esposa utilizando das mesmas panelas e dormindo no mesmo colchão. Charlie concordou de prontidão e Suzana se demitiu do orfanato, vendeu sua casa em Londres para ter uma vida completamente feliz e tranquila numa cidadezinha na Peninsula Olympic ao lado de seu futuro noivo.

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Resolvemos marcar a data do casamento próximo a data de aniversário de Helena, assim pegariámos umas “férias adiantadas” da faculdade antes das provas começarem e assim foi feito, o aniversário de Lena seria daqui dois dias e o casamento seria dali dois dias após o aniversário e no dia seguinte voltariamos para Londres de volta a nossa rotina.

– Família, chegamos! – gritou Edward adentrando a casa de seus pais.

– Edward? – gritou Esme correndo pelo corredor com um avental e um pano de secar louças pedurado nos ombros. – Você está maluco de nem se quer avisar que estava vindo de taxi? Matou sua mãe de preocupação meu filho. – deu-lhe uma dura enquanto o abraçava.

– Eu bem que avisei. – disse me manifestando. – Olá Esme!

– Oh, olá minha filha. Dê-me minha netinha aqui um pouquinho pois logo voltarei para minha cozinha.

Depois de feitos os cumprimentos a todo o pessoal, afinal, Emmet, Rose, Alice e Jasper também vieram junto com a bagagem fomos todos descarregar os taxis e colocar as malas nos quartos.

– Charlie deve chegar a qualquer momento com Suzana e Carlisle só chegará mais a tarde. – disse Esme quando lhe perguntei sobre o pessoal daqui.

– Vocês já foram conhecer a casa nova de Charlie e Su?

– Nós fomos e é simplesmente maravilhosa e propícia para visitas, afinal, é só andar 4 quadras e já estamos lá.

– Puxa que maravilhoso, Charlie mencionou que era próximo á casa de vocês mas não imaginei que fosse tanto assim.

– Ele quer mantes a família por perto, e espera que quando vocês decidirem vir pra cá encontrem algo pelas redondezas também.

– É o que andei conversando com Edward também, vamos procurar algo pelas redondezas porque não quero manter Lena tão distânte dos avós. Vai ser só o tempo de terminarmos as faculdades e voltamos para cá. – disse enquanto terminava de enxugar minhas mãos e levava um prato de salada para o deck no lado de fora da casa onde o almoço seria servido.

O almoço foi trânquilo e recheado de piadas e gracinhas do Emmet que a cada vez que Helena ia parar em seu colo ele a jogava para cima fazendo-me quase infartar e Lena cair na gargalhada.

– Me lembre de não deixar nosso filhos perto de você. – disse Rose fazendo todos rirem e Emm fazer cara de interrogação.

– Pra sua informação eu sou a sensação das crianças, elas me amam não é mesmo Lena? É sim, você não ama seu tiozão aqui?

E assim seguiu nosso almoço, depois que terminamos de comer as meninas e eu ajudamos Esme a organizar a cozinha enquanto ouviamos barulhos de pessoas chegando na casa.

“Olha só como minha netinha cresceu, nem parece aquele menininha que busquei no aeroporto a alguns meses atrás.” – ouvi Charlie dizer enquanto entrava na casa. “E onde está minha filha?”

– Estou bem aqui! – disse indo em sua direção. – Olá papai, Suzana!

– Oi Bells, como você está? – perguntou Charlie depois dos abraços.

– Estou ótima, tirando a correria dos últimos meses estou melhor do que nunca.

– Nem me fale, estou ficando maluca com os preparativos do casamento! – disse Su. – Não pensei que organizar um casamento exigisse tanto de uma pessoa assim.

– Fique calma que estamos aqui para te ajudar e facilitar sua vida nesses últimos dias. – disse Alice entrando na conversa.

Mais tarde Carlisle chegou para completar a bagunça e a farra estava armada. Centamos todos na sala para terminar de combinar os últimos detalhes do aniversário da Helena e depois de me despedir de todos e desejar boa noite subi para o meu quarto com Helena desmaiada em meus braços. Deixei-a deitada no meio da minha cama e fui arrumar as coisas no quarto, esvaziar as malas e separa as coisas de banho pois ambas precisávamos disso para relaxar.

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Ela não gostou muito de ser acordada não mas como era apaixonada por água suportou bem ficar acordada por alguns instantes. Como estava começando a fazer frio em Forks resolvi colocar seu macacão de oncinha e meias bem quentinhas. Dei de mamar para ela e quando ela se cansou de mamar coloquei-a em seu berço improvisado "á lá" Esme e Carlisle, ou seja, nada modesto, era simplesmente um berço móvel com vários bolsos na lateral e um trocador embutido. Achei um exagero visto que ela iria aproveitar muito pouco mas Esme disse que queria mimar sua neta o quanto pudesse até que os proxímos viessem. Nosso quarto era o de Edward mas eles haviam reformado porque ele não morava mais ali e nós não morariamos ali então não havia necessidade de manter o quarto como estava. Retiraram algumas coisas de bebê deixando montado somente o berço móvel e a cômoda. Coloquei Helena para dormir debaixo de várias cobertas e extremamente confortáveis, liguei a babá eletrônica e desci novamente pro andar de baixo.

– De jeito nenhum, tem que ser algo esplendoroso, maravilhosamente grande. Tem que ter olofodes virados em sua direção e...

– O que tem que ser esplendoroso Alice? – perguntei ao chegar no pé da escada.

– O... O o momento da valsa do seu pai e da Su. Eles não querem que tenha valsa porque vai ser na praia mas eu acho que deveria. – disse Alice.

– Não quero nada escandaloso Alice, entenda isso meu bem. – disse Suzana.

– Vocês são um bando de loucas sabia? Meu Deus Jasper, tenho dó de você quando chegar a sua vez. – disse me sentando ao lado de Edward.

– Helena está dormindo? – perguntou.

– Como a linda bebê que ela é. Ativei a babá eletrônica que aliás nunca haviamos tirado da caixa.

– Nunca houve um motivo de verdade para isso. – disse ele.

– Mas agora tem e é ótimo, consigo houvir até mesmo sua respiração.

– Bom, voltando ao assunto, eu acho que deveria de ter arranjos maiores Su, você está se casando e casamento teoricamente só acontece uma vez na vida de uma mulher. Sem ofensas tio Charlie...

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Acordei meio zonza sem saber ao certo onde estava, sentei na cama e tentei organizar meus pensamentos. “Como eu havia ido parar ali?” Estava no nosso quarto na casa dos pais de Edward, Helena estava dormindo em seu berço e o relógio marcavam 08:00hs da manhã. Senti alguém se mexer ao meu lado na cama e não precisei me virar para saber quem havia acordado.

– Como eu vim parar aqui? – perguntei ao me deitar de novo do seu lado.

– Você não se lembra mesmo? – neguei. – Tive que carregá-la até o quarto, você simplesmente dormiu mais pesado que tudo. Eu tentei te acordar mas você simplesmente não respondia então... Cá estamos, carreguei minha mulher até o quarto!

– Uau! Acho que eu realmente estava cansada.

– Estava mesmo, nem ouviu sua filha ser levada pro hospital na calada da noite.

– OQUÊ? – perguntei/gritei. – Como assim ela foi pro hospital e você nem me acorda, como você pode...

– Hey hey, calma... Estava só brincando! Ela está bem, dormiu a noite toda. – disse Edward.

– Brincadeira de mau gosto!

– Eu sei, me desculpe ok? Não quero que fique brava comigo. – disse me trazendo para mais perto de si e dando beijos pela minha nuca. – Vai ficar brava comigo por muito tempo?

– Vai ter que me reconquistar. – disse cruzando os braços de conchinha com ele tentando resistir aos seus encantos.

– Ok. – disse.

Neste momento Edward se grudou mais a mim – como se isso fosse possível – como que para provar que as leis de Newton estavam completamente erradas e que dois corpos podem sim ocupar o mesmo lugar no espaço. Começou a beijar minha nuca novamente e passear com uma de suas mãos pela minha sintura e entrando por baixo da minha blusa do pijama e apertando meus seios de forma carinhosa – afinal ainda estavam carregados de leite pois Helena ainda dormia. Prensou sua ereçao em minhas costas e continuou com as caricias até que não resisti e me virei de frente para ele que tinha nos lábios o sorriso mais matreiro que já havia visto em minha vida. Seus olhos enegrecidos de desejo e sua boca que me chamava e não neguei ela por nenhum momento. Tomamos os lábios um do outro como se o mundo fosse acabar amanhã, cheio de amor, paixão, carinho...

Estávamos quase partindo para o ato quando ouvimos alguém chorar. Olhamos um para a cara do outro e começamos a rir, afinal, se não levássemos na esportiva a vida não teria graça, perdi a conta de quantas vezes Helena já não nos aprontou dessas gracinhas.

– Deixa que eu trago ela para cá. – disse Edward levantando e colocando a sua boxer.

– Nunca vou entender porque você insiste em ficar de boxer.

– Me sinto estranho, é como se ela pudesse ver e entender alguma coisa. – disse para meu completo deleite de humor. – Olha só quem acordou! É sim, minha princesa, a segunda mulher mais precisosa para minha vida!

Edward tentou conversar com ela como sempre fazia nas manhãs que buscava-a no berço mas não tinha conversa, ela dava um pouco de bola para ele e logo abria o berreiro novamento procurando por sua fonte de alimento matinal, e “ai” de quem lhe negasse comida.

– Ok, ok! Sua mãe está logo ali. – disse entregando-me ela.

– Olá princesa! – mais guinchos. – Ok, nada de conversas ou trocar fraldas. O alimento primeiro. – brinquei enquanto ageitava ela em meu colo para mamar.

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Os dois dias de preparativos para o aniversário pararam-se como borrões e quando vimos já estavamos todos na maior farra na casa nova de Charlie e Su comemorando o aniversário de 1 aninho de nossa princesa.

A decoração era em tons de rosa, roxo e cinza e haviam vários balões e brinquedos espalhados como, pula-pula, cama elástica e piscina de bolinhas. Havia colocado nela um vestido de alcinha com lantejoulas prateadas em cima e iam degradando até chegar na barra do vestido como se fosse uma pequena garoa e o tecido por baico era rosa, a chupeta era toda com strass também e ela usava um laço neutro no cabelo, sem brilho.

Helena havia ganhado tantos presentes que imagino que jamais caberiam em seu quarto e eu não podia deixar de me sentir abençoada e agradecida por ter pessoas que nos amam tanto ali naquele dia. Carlisle e Charlie haviam chamado algumas famílias que eram amigos de trabalho e a casa estava cheia de crianças. Tiramos muitas fotos para o álbum e estavamos felizes como nunca, um dia que cheguei a pensar que jamais chegaria e cá estamos nós, provando que a vida tem reviravoltas imprecionantes.

Edward estava mais feliz que nunca e essa felicidade era refletida em nós e em todos da festa, estávamos curtindo cada momento ao lado da nossa família.

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No cair da noite quando fomos para casa tivemos mais um trabalho para colocar tudo dentro da casa e depois para sossegar o fogo da pequena que continuava pulando de colo em colo e engatinhando – sim ela estava mais móvel do que nunca.

Combinamos que deixariamos para abrir os presentes no dia seguinte e que os que dessem para serem levados para Londres levariamos e os que não ficariam separados nas casas dos avós até voltarmos para visitar e para enfim morarmos.

Depois de muito bagunçar fomos cada um para o seu quarto e para a sua rotina da noite e como sempre, apagamos de cansaço mas felizes por termos nossa vida nos eixos como sempre imaginamos que teriamos um dia.