Just Remember!

Capítulo 14


Recapitulando...

Naquele momento nada mais existia, estávamos sós, coloquei uma máscara de frieza que nem eu entendia como consegui sendo que minha vontade era de voar em seu pescoço e lhe perguntar o porque fizera tudo o que fez, mas a única coisa que saio – e a necessária no momento – foi:

– Olá mamãe! – disse finalmente e sua face foi do rosado ao branco como se perguntasse a si mesma como fui parar ali. – Surpresa?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

–-----------------------------------------x--------------------------------------------

– Isabella? – indagou – Mas o que...

– O que estou fazendo aqui? – devolvi – É uma boa pergunta. Agora por que não se senta e me deixa explicar? – disse apontando para o sofá ao lado da poltrona.

– Deixa só eu chamar Phill...

– Ele não está ai fora... Então porque não se senta logo ai como eu mandei e fica quieta? – falei com calma mais algo em minha voz a fez temer.

– Isabella o que...

– Eu faço as perguntas aqui ok mamãe?

Depois de alguns minutos andei até a porta da frente fechando-a e voltei ao meu lugar onde brincava com minha nova aquisição. Uma Glock 380 que achei na gaveta do escritório de papai e agora acabara se tornando meu novo facinio depois que Ben me ensinara como utilizar.

– Por que não fazemos assim. Eu te conto uma história e você tenta adivinhar o fim e o nome dela ok? – comecei depois de muito silêncio.

Não houve resposta dela.

– Era uma vez uma família, o pai, a mãe, a filha e a prima que morava com os tios por conta de uma fatalidade que atingira a família alguns anos atrás. Sabe essa família era tão feliz. – suspirei. – Acontece que quando a filha estava no último ano do colegial, preparada para se mudar com seu futuro marido para começarem uma faculdade juntos, a mãe resolveu conhecer o campus com a filha. E juntas elas viajaram até Cambridge na Inglaterra num passeio mãe e filha... Coitadas, se eu te contar o que aconteceu você não vai acreditar. Elas sofreram um acidente...

– Bella eu... – ergui o dedo para ela.

– Tisc – Tisc, sem interrupções mamãe... Não gosto quando me interrompem. Mas vamos continuar sim? Elas sofreram um acidente e a filha estava grávida. – dramatizei com a mão na boca. – E se eu te contar que depois disso a filha e mãe vivas só que a filha perdeu o bebê e a memória? Acreditaria? Aah, mas a história estava muito mau contada... Depois de alguns meses ela recupera sua vida, mas sua mãe... Pobrezinha, continuava teimando que sua neta havia morrido naquele acidente. Mas sabe o que a filha descobriu? Que sua filhota estava viva e muito saudável apesar de ter nascido prematura... – fiz uma pausa para ela absorver tudo sem me comover. – Agora vamos lá, dê um final a essa história e um nome para ela. – disse com som de animação sombria e cruzando as pernas na poltrona.

– Isabella...

– Vamos mãe, vai ser divertido. Qual o nome da história e o final dela? – Perguntei.

– Aonde você quer chegar com isso? – agora estávamos falando a mesma língua.

– Eu quero respostas Renée, das quais eu sei que você tem. – acusei.

– Isabella você está bem? Anda visitando o psicólogo e tomando seus remédios? Duvido muito que seus professores te liberaram no meio do ano para vir até aqui.. Como é que você chegou até aqui?

– Quem é que faz as perguntas aqui mesmo Renée? – rebati.

– Eu vou chamar Phill e vamos te levar de volta para Inglaterra agora. – disse levantando.

– Senta ai! – gritei.

– Você ta maluca menina? Eu sou sua mãe...

– A é mesmo? Agora você quer ser minha mãe? – Nesse momento a arma que estava no braço da cadeira foi para minha mão e apontava para Renée. Lágrimas histéricas desciam pelos meus olhos e pareciam queimar minha pele. – Todo esse tempo Renée, todos esses meses você escondeu de mim o meu maior tesouro...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Isabella eu...

– Fica quieta! – gritei com a minha mão tremendo. – Fica quieta ou eu estrago com teu funeral e Charlie não vai se importar em dizer no tribunal que isso foi em legitima defesa minha.

Ela ficou calada e de repente seu olhar se tornou sombrio.

– Está pensando que é quem menina? – perguntou. – Eu paguei sim aos residentes e a quem foi necessário pra darem a menina como morta, e faria de novo. Acha que foi fácil, passar nove meses te mantendo quentinha e protegida dentro de mim pra logo em seguida, um ano e meio depois você começar a dizer “papai”? – disse a última palavra com tanto nojo que me assustara por um momento. – Só queria saber daquele velho babão e se esquecia de quem tanto te protegeu no início... Era para sermos só eu e você Isabella, uma família feliz, dele eu só precisava do dinheiro para nos sustentar, tudo que fiz foi para seu bem... Mas ai você preferiu ele a mim. Não tive outra escolha. – quase acreditei em suas lágrimas, mas meu ódio por aquela pessoa, a repulsa que sentia falou mais alto.

– Você viu na minha filha um recomeço não é? Pensou que eu não iria atrás dela? Pois te digo uma coisa, meu instinto materno falou mais alto, e pode parecer maluquice, mas foi esse amor que me fez acordar novamente. Gostou dessa Renée, nem o que eu pensava ser amor por você me fez mudar como ela fez. – fiz uma pausa. – E quer saber como essa história termina? Com um lindo final feliz, uma família reconstruída...

– Você só se esqueceu de um mínimo detalhe. – disse sacudindo o celular no ar. – Uma única ligação deste celular e sua preciosa filhinha será enviada para outro país onde irei de encontro com ela e você jamais verá ela novamente.

Me aproximei alguns passos dela.

– Tente! – sussurrei.

Tornei a me sentar na poltrona de Charlie enquanto observava calada ela discar um número qualquer.

– Alô? Gostaria de falar com Suzana, diga a ela que é uma emergência. – pausa. – Como assim viajou? Pode me informar para onde? – outra pausa – Quero informações sobre uma criança que está sobre a guarda de vocês. – pausa. – Helena... Como assim não pode me dar informações sobre ela? Você sabe com quem está falando menina? Eu sou a pessoa que lhes da dinheiro todo mês pra que esses fedelhos tenham água quente na hora do banho, comida nas horas certas e cama para dormir... Francamente você acha mesmo que pode me dar alguma ord... – ela parou e olhou para mim. – Quer saber, não tem problemas... Tenho outros meios de conseguir o que quero.

Depois disso ela discou outro número.

– Alô? Sim sou eu, Renée... Você só teria informações minha se eu realmente precisa-se de sua ajuda, pois bem. Quero informações diretas sobre Helena... O que? Como assim a garota sumiu? – por um momento me desesperei, mas só por um momento. – Sua incompetente como conseguiu tirar os olhos dela? Ela não é tão pequena assim. Quando eu estiver ai você vai se ver comigo... E trate de encontra-la. – desligou o telefone e me olhou com raiva nos olhos. – Está feliz? Sua queridinha sumiu...

– Talvez você devesse selecionar melhor suas agentes.

De repente em questão de segundos duas coisas aconteceram, eu me levantei e fui em direção da porta – nunca de as costas para o seu inimigo - e em outro segundo Renée estava em cima de mim tentando de todas as formas me atingir levando nós duas ao chão.

– Onde ela está. – gritou em cima de mim. – Anda, me diga onde ela está.

– Ela está em um lugar onde você nem imaginaria em procurar. – disse tentando recuperar fôlego. – Está fora de seu alcance sua louca.

Não tive tempo de pensar muito, ela me acertara bem na boca com um tapa que deixaria marca, mas eu não seria a única a se machucar por ali. Em outro instante me desvencilhei dela e viramos, parei por cima dela e a atingi com o maior número de golpes possíveis enquanto tentava me lembrar daqueles que Edward me ensinara na tarde anterior – foi seu acordo para que eu pudesse fazer isso sozinha.

De repente braços fortes me seguraram por trás como uma chave e me senti impossibilitada de fazer qualquer coisa enquanto Renée era surpreendida por Charlie que prendia seus punhos em uma algema.

– Renée Swan! Você está presa por sequestro e agressão ao próximo. Tem o direito de permanecer calada e tudo o que disser será usado contra você no tribunal. – disse Charlie a ela.

– Seus infelizes... Acham que uma prisão ira me impedir de infernizar a vida de vocês? Estão enganados, na próxima eu pego Helena e não deixo nenhum de vocês vivos para contar a história. – gritou Renée enquanto era colocada na viatura e levada para a delegacia juntamente com Phill.

O que ela disse me fez sentir um calafrio e por alguns segundos temi pela vida da minha filha e de todos ao meu redor. Olhei para os lados buscando ajuda e encontrei aquele par de esmeraldas que tanto me acalmavam, ele veio em minha direção e me abraçou confortando-me. Ao meu redor estavam algumas pessoas que eu tanto amava.

– Bella... Você se machucou? – perguntou Charlie correndo em minha direção e me analisando por todos os ângulos possíveis. – Aquela bruxa não vai mais nos atrapalhar para onde estão mandando-a.

– Não pai, eu estou bem... E pra onde estão mandando ela?

– Alguma prisão perto do Alasca. – disse dando de ombros. – Agora vamos que o paramédico está afim de ver como você está.

Não havia me dado conta de que chamaram uma ambulância, em questão de alguns minutos que para mim foram como segundos fora o tempo de Alice se desesperar e desmaiar, Jasper em seu momento desespero ligou para a ambulância que ao saber que se tratava de pessoas próximas ao Chefe Charlie Swan praticamente que voara para o local.

Na maca ao lado estava uma Alice branca como papel porém acordada.

– Isabella Swan? – perguntou o paramédico. – Meu nome e Jackson e estarei encarregado de ver como vai sua saúde hoje. Devo dizer que é um prazer conhecer a filha do Chefe...

– Todos sabemos disso, agora se puder checar a saúde da minha noiva logo... Ficarei agradecido pois tenho pressa ao retornar a casa de minha mãe e rever nossa filha. – manifestou-se meu noivo.

– Edward... – recriminei-o em voz baixa sentindo minhas bochechas corarem.

Alguns minutos depois fomos informados que ambas – Alice e eu – estávamos bem e preparadas para ir pra casa. Só ai que me dei conta de uma coisa.

– Desde quando Helena está na casa da Esme? – perguntei olhando para Charlie.

– Achei melhor deixa-la fora de jogada, mas não se preocupe. Suzana também está e se quer saber está em ótimas mãos e...

– Charlie Swan... Cuidado com o terreno onde pisa, Suzana pode ser um doce de pessoa, mas vá com calma. – disse acusando-o vendo ele ficar vermelho para minha diversão.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Mas quem disse que pretendo fazer algo? Só estava dizendo que Helena está em ótimas mãos afinal, esse tempo todo e Suzana nunca fizera mau a menina...

– Ok Charlie, entendemos... Você não está caído de amores por ela. – disse Edward entrando na brincadeira enquanto íamos de carro até a casa de Esme.

Alguns minutos depois, logo após o carro estacionar em frente a grande mansão Cullen, praticamente saltei do carro e me dirigi á escadaria principal louca para ver minha menina. Abri a porta e em passos largos fui seguindo os sons de risadas infantis pela grande casa e encontrei duas mulheres em volta de uma bebê que se acabava de rir com o que parecia ser seu novo brinquedo.

Aquele tempo longe dela se pareciam meses em meu coração, e vê-la feliz daquela maneira e fora daquele orfanato em fez sentir uma felicidade sem igual, me senti a pessoa mais abençoada desse mundo. Fiquei parada no batente só observando quando me dei conta de que todos fizeram quase o mesmo que eu.

– Sei como se sente. – disse Edward atrás de mim. – Também senti falta dela, e de suas risadas.

– Parece que alguém especial acaba de chegar Helena... – disse Suzana e só me dei conta de que Esme vinha em minha direção com ela após ouvir Su falando.

Em alguns segundos minha sorridente menina quando me viu, lançou seus bracinhos em minha direção e um biquinho ameaçou surgir em seu rosto. Peguei-a no meu colo e fiquei ali sentindo seu cheirinho de bebê por alguns instantes até que ouvi-a resmungar pedindo licença.

Edward nos abraçou por trás e me dei conta de que o pessoal em si ali quase ninguém conhecia realmente nossa pequena.

– Pessoa, essa é Helena. – disse me virando para o local onde estavam todos. – Helena, esses são seus tios Emmet e Jasper, e suas tias Alice e Rosalie... Seu avô Charlie você já conhece, e o avô Carlisle está por vir.

– Ele chega daqui a pouco Bella. – disse Esme vindo em minha direção.

Intercalei olhadas entre Esme e Edward que pareceu ler meus pensamentos e se limitou a dar um beijo na testa de nossa filha, dar de ombros e rir.

– Ela é toda sua Esme. – disse colocando Helena que estava preocupada demais com um dos cachos de meu cabelo para perceber a troca de corpos e fui me sentar no sofá com todo mundo.

Esme sorriu com ela no colo e as meninas foram se achegando a ela.

– E sem fazerem ela de boneca. – disse para as três.

– E quem disse que você opina alguma coisa aqui? – brincou Alice enquanto pegava as bolsas de Helena e era seguida escada acima por mais duas mulheres sorridentes.

Limitei-me a sorrir e relaxar nos braços do meu futuro marido enquanto ele conversava com os meninos sobre alguma coisa alheia e Suzana estava na cozinha com Charlie preparando algo para quando Carlisle chegasse.