Edge estava em sua cama, deitado. Estava acordado. Seu braço doía muito. Desde sua última missão, estava com o braço quebrado. Nina estava no banheiro, de portas fechadas. Alguns momentos pequenos depois, Nina estava de volta.

–Acordou?

–Claro! Essa dor nesse braço está terrível!

– Cala a boca! Parece um bebê!

–Ei... Quem te deu direito de...

–Não preciso de direito nenhum!

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–Ei... Espere aí!

–Não, espere você!

–Ei! Chega!

–Isso mesmo! Chega!

–Achei que ia discordar de mim...

–Eu também...

–Nina... Eu...

–Edge...desculpe...

–Não...desculpe-me...

–Edge...eu...

–Nina...obrigado. Por cuidar de mim. Nunca tive um tratamento tão...

–Edge!?

–Obrigado pela companhia perfeita até agora... Sem você...eu...

–Obrigado? Quem tem que agradecer sou eu, graças a você eu tenho minhas memórias. Edge... Eu sei quem sou, salva das ruas por sua causa... Por você. Obrigado. De verdade.

Um silêncio tomou o lugar. Nada precisava ser dito naquele momento. Somente aconteceu. Um abraço de carinho. Um beijo. Simplesmente aconteceu. Aproximaram-se e num instante, já estavam envoltos em um grande beijo. Silêncio novamente. Ambos corados, somente olhando um para o outro.

–Edge...

–Nina...eu acho que estou melhor agora.

–Nós dois estamos...

–Nina...Eu...

– Sem palavras, Edge. Descanse...Volto mais tarde...

Levantou-se corada e saiu da sala, deixando Edge recuperar-se o resto do dia.