Katherine acordou, olhou para um lado e para o outro e não viu Mark ela não podia se levantar pois seu tornozelo ainda estava ferido. Ela ficou parada na cama, ia gritar Mark para vir ajudá-la mas preferiu ficar lá sem se mover olhando para o teto quando de repente Mark entra no quarto com uma bandeja de café da manhã na mão.

-Bom dia.

-Não acredito! - Katherine colocou a mão na testa.

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-Você dormiu bastante, ainda bem pois você pode descansar e eu fazer esse café pra você.- ela olhou no relógio e eram onze da manhã.

-Não precisava disso Mark, você é muito bom, eu já disse que tenho que te agradecer todos os dias?

-Não você não precisa, você precisa comer, descansar até esse tornozelo ficar bom.

Ela comeu o café na cama e ao mesmo tempo sorrindo para ele quando ela regalou os olhos e disse:

-Eu acabei de acordar, estou feia e descabelada, sai daqui! -gritou

-Se você passasse o dia inteiro assim continuaria lin..- ela o interrompeu.

-Saia, vou tomar seu café, me arrumar e descer.

Ele saiu do quarto e ela tomou o café que ele tinha feito para ela, após isso ela viu que não podia sair da cama e andar até o banheiro, inteligentemente ela se pôs de quatro e foi até o banheiro, tomou um rápido banho e se vestiu com grande dificuldade.

-Mark! me ajude aqui- ela gritou

-Oi! como você conseguiu tomar banho e se arrumar?

-Eu dei um jeito-riu sem graça

Ele a pegou no colo e ela começou a rir batendo em seu peito, ele desceu as escadas com ela e a deixou no sofá.

-Não precisa me pegar assim como se fosse Rose e Jack em Titanic.

-Vou te levar assim para todo o lado.-ele riu.

Cinco dias já tinham se passado, Katherine arrumava a casa pensando sempre em sua vida como uma humana, ainda não acreditava nisso mas todas as vezes vinha a sensação de se sentir viva dentro dela. Mark estava no trabalho, ela já tinha o tornozelo um pouco melhor e deixou a casa bem limpa. Mark abriu a porta e se indignou a ver Katherine limpando.

-O que você está fazendo?

-Limpando a casa, é a única coisa que posso fazer..eu acho.

-Seu tornozelo ainda não está totalmente recuperado, você ainda precisa de repouso.

-Ok, pai- brincou Katherine.

Katherine Mark conversam muito todos os dias, eles conversavam sobre suas vidas, ela sempre mentia claro pois não podia contar a verdade mas os dois sempre falavam, era como se já tinham se conhecido há anos, eles já eram amigos.

-Eu não aguento mais esse tornozelo! Não acredito que eu estou esperado dias para um ferimento curar.-disse com raiva.

-E estava esperando o que? que ele curasse em segundos?

Katherine percebeu que tinha falado demais sua vontade era dizer que sim, e que ela era uma vampira mas ela tomava bastante cuidado com as palavras. Ao entardecer eles jogavam xadrez na varanda, ela já não aguentando mais surtou.

-Não aguento mais isso de ficar assim, estou entediada.- disse jogando as peças em cima do tabuleiro de jogo.

-É o que você pode fazer, prometo que quando melhorar vamos sair, você sairá do tédio.- disse sorrindo.

-Espera...espera...eu nem falei sobre o dia do ataque do vampiro. Eu fiquei tão assustada e eu nem lembrei disso, como você sabia daquilo, como me achou lá naquela hora?

-Eu apenas fui atrás de você e eu tive a sorte de pegar o marginal.

-Marginal? O que?! ele era um vampiro, o que é um marginal do lado de um vampiro. Eu nem sabia que essas coisas existiam- disse para disfarçar.

-Eu consegui acertar ele, agradeça por isso.

-Isso que eu acho estranho pois ele é uma criatura forte, e você simplesmente pegou ele e esfaqueou, eu vi uma coisa nos seus olhos.

-Eu não sei nada sobre essas criaturas, eu..-ele arregalou os olhos.- Eu preciso ir, é eu preciso.

-Ir pra onde? como naquele dia? mas para onde você vai?

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-Eu preciso resolver umas coisas mas eu volto cedo.-disse se apressando e pegando uma mochila.

-Onde está o Mark protetor que não pode me deixar sozinha, vai que eu saio na rua e sou morta por um monstro.

-Eu preciso ir mas eu volto, e por favor não faça isso, fique aqui e não saia daqui.-ele saiu pela porta.

Katherine se via em uma situação estranha, Mark era um homem bom, ele não parecia ser malvado, era verdadeiro, e foi a pessoa mais gentil que Katherine já havia conhecido mas era muito estranho o fato dele sair algumas noites, andando o mais rápido possível vasculhou todas as gavetas dele e não achou nada, tentou ver um local onde escondesse algo, talvez um cofre, mas não encontrou nada. Sentou no sofá e se perguntava por que ele demorava tanto tempo, se passaram uma hora, duas, três, quatro e quando eram exatamente cinco horas da manhã ele entrou na ponta dos pés pela porta dos fundos, ele acendeu a luz e ela estava lá sentada na cadeira o olhando fixamente e disse:

-Se eu fosse sua esposa acharia que era traição, chegou cedo não é?

Ele apenas a olhou e não tinha o que falar.

por que ele demorava tanto tempo, se passaram uma hora, duas, três, quatro e quando eram exatamento cinco horas da manhã ele entrou na ponta dos pés

pela porta dos fundos, ele acendeu a luz e ela estava lá sentada na cadeira o olhando fixamente e disse:

-Se eu fosse sua esposa acharia que era traição, chegou cedo não é?

Ele apenas a olhou e não tinha o que falar.