De Repente Piratas do Caribe

A Chegada De Renji


Rukia acordou de seu sonho, mas não levantou da cama. Agora ela não era mais Rose, era Elizabeth. Pelo menos agora não teria que se preocupar com a morte das pessoas que ama, mas dessa vez a coisa é mais perigosa. Ela já estava ficando farta de navios. Por que aquele filho de uma mãe não os colocou para um filme mais tranqüilo? Por exemplo... Amor a Segunda Vista? Até outro qualquer.

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Ela olhou para o castiçal, que estava em cima de uma cômoda, que estava do seu lado. Sentou-se e o pegou. Procurou com os olhos qual das gavetas e tentou se recordar. Quando lembrou, ela a abriu e tirou tudo que estava dentro, tirando em seguida um fundo falso que lá havia. Pegou o medalhão de pirata e o observou.

“Mais um colar para Ichigo e eu vendermos.” – Pensou, sorrindo maliciosamente e passando o dedo polegar na peça de ouro.

Foi até o espelho e a colocou em seu pescoço, observou por um estante, mas de repente bateram na porta de seu quarto.

- Elizabeth! – Chamou seu pai. – Está vestida?

Rukia colocou a roupa por cima que estava usando e escondeu a peça dentro do tecido.

- Sim!

Então entraram o pai dela e duas empregadas.

- Ah, ainda deitada há esta hora? Está um dia lindo. – Disse ele depois que a empregada abriu as janelas. – Eu tenho um presente para você.

Uma das empregadas chegou com uma caixa e Rukia a abriu, tirando um vestido enorme de dentro dela.

- Ahh, ele é lindo – tentou sorrir.

“Lindo? Esse trapo velho não chega nem perto de lindo” – Fez uma cara de nojo.

- Posso perguntar qual é a ocasião? – Indagou, apenas cumprindo o papel.

- Um pai precisa de ocasião para presentear a sua filha?

Rukia sorriu, falsamente, como ela sempre fazia. Era seu dom fazer isso. Foi para o vestiário com as duas moças.

- Na verdade – continuou ele – gostaria que o usasse na cerimônia de hoje.

- Cerimônia? – Disse Elizabeth.

- Cerimônia de promoção do Capitão Norrington.

- Eu sabia! – Ela pôs a cabeça para fora e disse.

As moças apertavam o espartilho como se quisessem matá-la. Rukia gemeu.

- Elizabeth, como está ficando?

- É difícil dizer – disse, tentando recuperar o ar.

- Dizem que é a ultima moda em Londres.

- As mulheres em Londres devem ter aprendido a não respirar.

“Acho que nem vou agüentar até a cena que o Jack tirará o espartilho de mim. Estou praticamente sem ar nos pulmões.” – Ela fez uma careta.

Um cara subiu até lá e disse ao governador que o mesmo tinha visita.

No primeiro andar estava um ser de cabelos alaranjados, segurando uma caixa na mão. Ele pôs a mão num castiçal, que estava na parede e o quebrou, quando viu que alguém se aproximava, ele o colocou em qualquer lugar, para escondê-lo. Por ele passou um homem carregando uma bandeja, mas logo percebeu que o governador descia as escadas.

- Ah, senhor Turner. É bom vê-lo novamente.

“Que peruca mais ridícula.” – Pensou Ichigo, fazendo uma careta.

- Bom dia, Senhor. Trouxe sua encomenda.

Ichigo pôs a caixa em cima da mesa e dela tirou uma espada, oferecendo em seguida ao governador, que a tirou da bainha assim que pôde.

- A lâmina é de aço dobrado e o cabo tem filigranas de ouro.

O governador a observou e então Ichigo pediu permissão para que mostre o que tinha dito. Colocou o dedo na lâmina e deixou que a espada se equilibrasse.

- Perfeito equilíbrio, o espigão é quase da largura da lâmina – ele a jogou para o alto, pegando-a em seguida e oferecendo de volta ao governador da peruca ridícula.

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- Impressionante. O comodoro Norrington vai ficar muito satisfeito com ela – colocou a espada de volta na bainha.

Continuaram a trocar mais algumas palavras, mas Ichigo parou de falar quando viu Rukia descendo as escadas. Ela estava linda naquele monte de trapo.

- Elizabeth, você está absolutamente linda – disse seu pai.

- Will – Ela o ignorou. – Como é bom vê-lo. – Descia as escadas e quando ficou diante a ele, continuou: - Sonhei com você a noite passada.

- Comigo?

- Ah, Elizabeth, seria adequado se você não...

- Com o dia que nos conhecemos lembra-se? – Ela o ignorou outra vez.

- Como esqueceria, senhorita Swann?

Ichigo estava com medo de rir, pois estava lembrando do dia em que ensaiou com ela e a chamou de tapada. Foi um dia engraçado.

- Will, quantas vezes lhe pedir que me chame de Elizabeth? – Indagou, sorrindo.

Ichigo pôs a mão na boca e fingiu tossir, Rukia o olhou, fazendo um gesto com os olhos para que ele continuasse a falar e que não risse.

- Pelo menos mais uma vez, como sempre.

- Isso, viu? – Indagou o governador se afastando.

- Bom dia, Kurosaki Ichigo – disse mais baixo que deveria.

- Bom dia... – a viu se afastar. – Minha Rukia.

Ela saiu com todos e entrou na carruagem, rumo ao forte para a cerimônia de James Norrington. Eles se olharam mais uma vez, até que ela desapareceu de sua vista.

E próximo dali um pirata de cabelos ruivos estava apoiado perto da mini bandeira de seu navio. O vento soprava seu cabelo enorme e ele apenas olhava para a costa, onde talvez reencontraria seus amigos. Pegou a corda e pulou de onde estava, aterrissando no que restava daquilo que apenas era apelidado como um navio, pois era apenas uma canoa com somente uma vela e ainda por cima estava afundando. Ele pegou o balde e começou a tirar a água rapidamente de dentro no pequeno flutuante. Até que olhou para um local rochoso e avistou piratas pendurados pelo pescoço, mortos.

‘Piratas, que sirva de aviso’ – Estava escrito.

“Estou ferrado!” – Pensou.

Quando ele chegou ao porto, o navio já estava quase todo afundado, só sobrou a parte onde estava a bandirinha. Ele subiu no posto e observou o local.

“Rukia, Ichigo, me esperem. Estou chegando!” – Pensou Renji.

Continua...