The Last Hope

Brisingr.


Duas semanas se foram voando, e nelas os dois Cavaleiros aprenderam muito. Não tinham notícias de Arya nem Fírnen, mas sabiam que Galbatorix estava furioso. Ajihad contara á Rainha que se ele quisesse, Surda já não existiria. Entraram em um acordo com os anões, eles iriam para a batalha. Oromis não queria admitir, mas a hora de enfrentar o rei tirano estava muito mais próxima do que gostaria. Eragon, indo contra os princípios de seu mestre fez a magia que lhe mostraria a Cavaleira. Ele pediu á Murtagh ajuda, e este não pestanejou. A elfa estava deitada em uma cama e parecia machucada, muito machucada. Quando olhou para o encanto, foi como se não conseguisse ver nada. Eragon e Murtagh debateram por um tempo, não deviam negar que devia estar sendo difícil.

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Eu não gostaria de fugir deste lugar, mas tampouco acredito que Islanzadí nos deixara partir. disse Eragon.

Por mais que eu queira ajudar, desta vez eu terei que concordar com ela. Se Oromis e Glaedr não nos deixarem partir nem ela, não iremos. Minha missão é te proteger de tudo isso, mesmo que isso signifique... que Fírnen não volte. disse Saphira, mas até ela pareceu incerta com as palavras.

Mas o Cavaleiro não iria ouvi-la. Ele foi falar com Oromis.

-Eu entendo, acredite Eragon eu entendo. Eu também gostaria de ir.

-Eu preciso. Mestre, disse-me que o dever dos Cavaleiros era cuidar destas terras. É... o meu destino, como Ângela previu. Não podemos fugir de nossos destinos.

-E ele não estaria sozinho. - disse Murtagh se aproximando deles. - Eu dou minha palavra que vou protegê-lo com minha vida.

Oromis encarou os dois e assentiu levemente.

-Até a noite devem ir embora. Mas antes, eu tenho presentes para os dois.

Eragon e Murtagh seguiram o mestre até sua casa. Glaedr voltou voando junto com o dragão vermelho e o azul. Oromis entrou e voltou trazendo duas coisas. Entregou um cinturão cheio de pedras de cores e formatos diferentes, onde havia uma energia enorme caso fosse preciso. E deu á Eragon uma espada branca que reluzia o por-do-sol.

-Dê um nome á ela. Foi feita pelo próprio Eragon, seu antepassado e chará.

-Bem, vou chamá-la de Brisingr.

A espada irrompeu em chamas azuladas, que seriam da mesma cor que os de seu dragão quando estivesse grande o suficiente para cuspir fogo.

-Eu não... - falou o Cavaleiro.

-Hmm, parece que encontrou o nome verdadeiro dela. Essa espada pertence á ti agora, é parte de você. Cuide bem dela.

-Mestre, iremos ver-te antes da luta final? - perguntou Murtagh.

-Creio que sim. Gostaria de treiná-los por mais alguns anos ainda para que estivessem em capacidade de combater Galbatorix, mas creio que isso não seria possível.

Despediram-se, e Eragon e Murtagh correram para preparar as coisas para sua viagem. Saíram sorrateiramente das casas élficas, selaram seus dragões e foram até o limite da cidade. Iriam atravessar o deserto Hadarac em direção á Alberon o mais rápido que conseguiriam. Iriam conseguir, Eragon agora tinha uma espada, que era de seu antepassado e seu ao mesmo tempo. Teriam de conseguir, e parecia melhor com Murtagh os ajudando.

Vamos. disse Saphira.

Vamos. Arya, Fírnen e os Varden vão precisar de nós.

Com isso os dragões levantaram voo, partindo para a guerra.