Stay Strong

Nova missão. Que maravilha!


Narrado por Lucy.

Neste exato momento, estou eu escutando um enorme sermão de Lilian, do tipo “Isso foi muito impudente e perigoso” sobre o meu regaste a Belle-san e a luta contra o monstro. Ridículo. Acho que ela deveria confiar mais em mim, afinal se ela não confiar do que adiantaria todo o esforço que fiz até aqui. Eu revirava os olhos a cada palavra dita e Acnologia fitava o teto entediado, enquanto Ace já dormia na poltrona do seu escritório. Sim, nós ainda estávamos no território de Ace, por que eu precisava ou preciso, na opinião de Lilian, de descanso. Char e Ai, já retornaram aos seus respectivos mundos, deixado-me enfrentar a fera sozinha. Pelo menos consegui fazer algo de bom para garotinha, isso faz o calor brotar no meu coração, sabe aquela sensação de dever cumprido. Na verdade, a garotinha se chama Patricia e ela é afilhada de Ace. Coincidência? Muita. Se eu me importo? Muito pouco. Belle-san é a líder da guarda, e pelo comentário de todos, ela é mais poderosa dragonesa de todo território.

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Espreguicei-me na cadeira, e peguei meu molho de chaves da cintura e o pus sobre a mesa. Verifiquei cada uma, desdas douras até as prateadas, chegando em fim nas últimas duas, branca e preta. Anjo e demônio. Eu nunca ouvi falar dessas chaves, entretanto a contar com instante em que vi Char em meio as suas chamas e Ai com toda a sua beleza, posso afirmar que ambos são reais.

Suspiro. Remexo em todas as chaves, faz um bom tempo que não invocava nenhum dos meus espíritos, fico a pensar como eles estão, no entanto, em seu mundo o tempo passa diferente. Rosette e Yume estão a se divertir na neve, quando eu cheguei, ontem, no pálacio ou castelo de cristal de Ace, elas correram em desespero em minha direção, vendo que estava ensaguentada e assim alarmaram Lilian, que quase pirou. Arieta fora quem fez meus curativos, pois duas certas dragonesas que não mencionarei o nome – Yuki e Suzana – estavam se divertindo esquiando e paquerando.

– Lucy – olhei para frente. Lilian encarava algo atrás de mim, segui seu olhar e dei de cara com dois seres que não pensei ver em tão pouco tempo. Char e Ai. Char estava com a mesma carranca mal-humorada de que me lembro e Ai sorria abertamente flutuando no ar com suas asas branquinhas.

Ri com nervosismo. Agora que esses dois resolvem aparecer, após do barraco formado por Lilian e o sanduíche de elogia, critica e elogio de Acnologia. São muito caras de pau, se bem que isso eu posso aceitar da parte de Char, todavia eu ão esperava isso vindo de um anjo.

– Bem, Lilian, esses duas criaturas se chamam Char – apontei para o moreno – e está é Ai. – apontei para a rosada – E eles são demônio e anjos! – cuspi as palavras tão depressa que tenho certeza que ninguém no cômodo entendeu. Lilian arqueou a sobrancelha e fez uma expressão do tipo O que? Pode repetir? Suspirei. Não sabia como explicar a situação.

Ai deu um passo a frente e fez um sinal que dizia: Deixe comigo! Senti-me aliviada, alguém para me ajudar nesta situação. Eu não havia descrito em detalhes o que ocorreu na dimensão vazia e isso me fez me sentir culpada, mas nem tanto, já que a mesma me escondeu o que fez no território de Skiadrum. Ainda não me esqueci e duvido que esquecerei, pois ai tem coisa.

– Com licença, sei que estamos a atrapalhar seu sermão senhorita Lilian, contudo, temos de explicar certas coisas. – Ai fez uma pequena pausa e coçou a garganta – Primeiramente, permita me apresentar a mim e – ela pareceu pensar em que nome usaria para descrever Char – ele. – senti uma emoção diferente em seu tom de voz. Magoa, talvez – Meu nome é Ai e sou um anjo do amor. Ele é Char, um demônio que manipula o fogo. E Lucy é a nossa mestra.

Lilian aparentava digerir do a explicação da bela anjinha de olhos azuis safira. Acnologia, pelo contrário despertou de seu estado de tédio ao ver a rosada e o moreno, sorrindo. Engoli em seco, é impressão minha ou o clima pesou. Olhei de soslaio em direção a Ace que ressonava calmamente na poltrona. Retornei a olhar Lilian, ela até então não esboçava reação.

Meu deus, quando ela vai iniciar seu surto. – pensei, olhando-a. Isso não é nada bom, quando demora para surtar, isso não significa boa coisa. Forcei um sorriso amarelo em meus lábios, estava preste a emitir algo, porém ai venho o surto em um grito aguda que fez Ace acordar e cair no chão.

– Mas que merda é essa? – peguntou o pobrezinho de Ace, que amaciava a cabeça, chamando a atenção de todos na sala – E quem são esses dois? – escutei Ai suspirar, obviamente ela não queria repetir seu discurso de eu sou.

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– Continuei meu anjo. – proferiu Char sorrindo maldosamente. Ai virou-se e o fitou, seu cabelo estava em tom escarlate que faria o cabelo da Erza morrer de inveja e falou gaguejando, fazendo Char abrir mais seu sorriso.

– N-não precisava falar, s-seu estúpido! – ela voltou a olhar para frente. É ideia minha ou esses dois tem alguma coisa. Ela deu uma risada estridente e coçou a garganta novamente, voltando a ter a compostura seria – Continuando a conversa e ignorando certos fatos, explicarei com mais clareza o que quero que vocês entendam, normalmente nossas chaves só são encontradas ou dadas, no caso de Char, para uma pessoa quer dizer que está é merecedora de receber as chaves mais poderosa e tem um destino sinuoso a cumprir, comparado aos das pessoas comuns. – Ai olhou-me, esperando uma reação, qualquer reação, no entanto, não reagi. Como assim eu tenho um caminho sinuoso a cumprir? Ela suspirou – Existem ao todo dez chaves, cinco dos anjos e cinco dos demônios escondidas e seladas em diferentes locais, espalhadas e separadas por motivos óbvios. – ela se olhou-me de novo e sorriu desta vez – Poderia emprestar minha chave e a chave do Char por favor. – acenei positivamente e entreguei-lhe as chaves. – Obrigada. – ela aproximou as chaves – Observem.

Reparei nas chaves, no primeiro olhar não tinha nada diferente, porém, eles estranhamente repeliam-se ao mesmo momento em que atraiam. Muito esquisito. Acnologia forçou uma tosse para chamar nossa atenção.

– Eu poderia dar minha opinião, do por que da reação das chaves? – perguntou Acnologia. Ai afirmou em um aceno. – Suponho, que elas se atraem por causa de suas energias, bem e mau, desde a origem do mundo, elas sempre se atraem e pela mesma razão se repelem, pois não são compatíveis. Estou correto, senhorita anjo do amor?

– Está corretíssimo, senhor! – exclamou Ai. Acnologia olhou Lilian e sorriu gabando-se e a própria mandou-lhe um olhar raivoso.

– Parabéns, você acaba de ganhar o prêmio de Ótimo! Você é inteligente! – debochou Char recebendo em resposta um rosnado de Acnologia. – Mas anjo, mande logo a missão e vamos cair fora daqui, não sei por que, mas acho que o inteligente ali quer avançar pra cima de mim.

– Está certo – Ai suspirou. Que missão era essa? – Lucy – ela virou-se de supetão para mim. Lá vem – O Céu tem o prazer de dar-lhe a missão de ir a procura das dez chaves, parabéns. – ela bateu baumas.

Nova missão. Que maravilha!