Castigo

E agora, já temos a solução.


Andava sorrateiro pelos corredores.

Estava contando que os outros dois fariam a sua parte.

Na verdade, sabia que fariam. Tinha confiança neles pra isso.

Os olhos escuros e um tanto mortos perscrutaram ao redor.

Ninguém à vista.

Perfeito.

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Andavam rápidos, aliados às poucas sombras que uma ou outra lâmpada deixava escapar.

Se fossem vistos, fosse por monitor ou aluno, seriam pegos, sem dúvida.

E, se isso acontecesse, seria o fim.

Matt ajeitou os óculos que trazia na cabeça, atento aos sons que se infiltravam pelo caminho, advindos dos vários cômodos podiam abrigar.

Via o borrão escuro que era Mello logo a sua frente.

Correram.

Faltava pouco.

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Sorriu, sozinho.

O sorriso estranho no rosto pálido.

Quando o outro viu o sorriso, percebeu.

Lhe devolveu o olhar morto com suas íris escuras.

Afinal, estavam certos.

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Finalmente, alcançaram.

Mello abriu com uma experiência acusatória a porta trancada e sequer se passou um momento antes que Matt desse vida ao computador central, os dedos digitando em velocidade frenética.

Sequer perceberam.

Que tinha mais alguém ali com eles.

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Near sentia sua força lhe fugir. Ele era...Forte.

Sabia disso. No fundo, sempre soubera. Sempre soube.

O corpo lhe traiu, e ele lhe enfiou uma pílula garganta à baixo, forçosamente.

Um trabalho sujo, mas, Near agora percebia, necessário.

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Matt foi quem primeiro avistou.

Uma grande sombra negra parada na sala, perigosa e inevitável.

Mello sequer conseguiu esboçar reação.

‘ Estavam perdidos.