Olhos

Capítulo XVII: Olhos pacientes


OLHOS

Escrita por Coffee

Capítulo XVII: Olhos pacientes

Sai sobre Ino

Ino era leve. Era divertida, espontânea (talvez um pouco demais) e desbocada.

Sai adorava passar o seu tempo livre com ela. Sempre acabava rindo demais, aprendendo meia dúzia de palavrões novos e descobrindo fofocas de meia Konoha.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

O mais incrível de tudo, naquela mulher forte, dona de si, que nunca se deixava ser subjulgada, era que ela era paciente. Ele estranhou no começo. O modo como ela foi gentil o explicando um termo sentimental qualquer ao qual ele não estava acostumado.

Talvez, foi o que o tenha feito de apaixonar por ela.

Ino era uma professora incrível. Foi com os olhos pacientes que ela o explicou sobre amor. Foi com os lábios gentis que ela o ensinou a beijar. E foi com um corpo quente que ela o arrastou para os prazeres da carne.

Nunca ria quando ele errava algo. Fosse o que fosse. Sobre sentimentos, sobre contato humano, ou até mesmo na cama. Ela sempre tinha reservado para ele (e somente para ele), algumas palavras de conforto, atenção e uma correção.

Quando perceberam eles passavam quase todo seu tempo livre juntos. Treinando, conversando ou fazendo sexo. Era extasiante estar com ela. O tempo parecia parar e ao mesmo tempo, passar rápido demais.

Foi em um dia nublado, após pesquisar em vários livros, que ele foi até o joalheiro. Comprou um anel mais caro do que ele era capaz de pagar, e partiu o hospital. Sentia-se nervoso como uma criança no primeiro dia de aula.

E então, ele a viu. Na cafeteria, com Sakura ao lado.

Andou até ela. Ajoelhando-se do exato modo que tinha aprendido no livro, e falando:

— Ino, você aceita casar comigo?

Sakura engasgou com o café e Ino permaneceu de boca aberta alguns segundos. Eles não eram nem ao menos namorados, mas o livro não dizia nada sobre pré-requisitos.

— Eu... É claro... Eu... Mas a gente nem namorou, quero dizer não oficialmente e—

Ela continuou falando, enquanto ele se levantava e colocava o anel no dedo fino.

Não preciso namorar.

Não preciso de nenhuma certeza.

Já a tenho.

Eu te amo.