— Edward, nós vamos cair! — Gritou com medo e preocupação na voz.

— Você sabe que eu nunca a deixaria cair, Bella, então não tem o que temer. Estamos quase chegando — respondeu o vampiro, sorrindo em seguida.

Naquela tarde de domingo, Bella Swan, a humana, e Edward Cullen, o vampiro, subiam em alta velocidade nas árvores da floresta de Forks. Chegando ao topo, eles podiam mirar a paisagem: árvores ao longe, o rio, o sol que brilhava sobre suas cabeças, e, claro, o céu, que naquele dia parecia mais azul.

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— Não é lindo? — Disse Edward, a olhando nos olhos. Ele ficava cada dia mais apaixonado pela garota, que, claro, sentia o mesmo.

— Sim. Assim como você — ela respondeu, e em seguida encostou seus lábios avermelhados nos de Edward, que sorriu, e logo estavam beijando-se enquanto o vento tocava seus rostos selados.

(...)

Era cedo quando Bella levantou-se da cama e arrumou-se para a escola. Descendo as escadas, viu sua mãe, Reenée, saindo, e disse antes que ele atravessasse a porta:

— Já vai?

— Sim. Nos vemos depois da aula, querida.

— Tudo bem.

E assim ela se foi. Bella e sua mãe não tinham um relacionamento muito bom, porque sempre que a garota perguntava sobre seu pai — que a abandonara quando bebê —, a mãe fugia do assunto e dava um jeito de não ter que responder, e isso aborrecia a garota.

Bella pegou a mochila e comeu um pedaço de biscoito que estava na bancada, logo saindo e entrando na caminhonete, em direção à escola.

Chegando no colégio, logo viu seus amigos, Mike e Jessica, na porta da sala de aula.

— Oi, pessoal.

— Oi, Bella — disse Mike.

— Oi — disse Jessica. — Ah, nós vamos à praia hoje, o que você acha? Vai ser divertido.

— Praia? Não sei não. — Disse Bella, mostrando desanimo na voz e fazendo uma careta.

— Ah, qual é, Bella! Você nunca vai a lugar algum com a gente. Só dessa vez! — Insistiu Mike.

— Mike tem razão, vamos! Por nós! — Reforçou Jessica.

— Ahn... Tudo bem.

Mike e Jessica sorriram e comemoraram juntos, e logo o sinal tocou e eles entraram para a sala de aula. O sr. Gilbert, professor de história, deu inicio à aula, dizendo:

— Existem doze deuses, os “principais”, por assim dizer, que habitam o Monte Olimpo, cada qual com seu dom, por exemplo: Zeus, o mais poderoso de todos, é o deus do céu, dos raios, tempestades e etc., Atena, filha dele, é a deusa da sabedoria, Afrodite, do amor, Ares, da guerra, entre outros. Os três irmãos, Zeus, Poseidon e Hades, depois de cortarem seu pai, Cronos e o colocarem no Tártaro, brigaram pelo poder, onde Zeus ficou com os céus, Poseidon com os mares e Hades com o Mundo Inferior. Vocês provavelmente conhecem alguns de seus filhos, semideuses, que assim como seus pais, apresentam dons especiais, que dependem de quem eles são filhos. Alguém pode me dar um exemplo de um semideus?

Quatro pessoas levantaram a mão para responder, porém o sr. Gilbert perguntou a uma pessoa em especial.

— Senhorita Swan.

Bella levantou os olhos, até agora concentrados em seus pés, enquanto ela pensava no dia anterior com Edward. Olhando para o sr. Gilbert, ela disse:

— Sim.

— Me diga o nome de um semideus famoso — ele disse esperançoso.

— Eu... Eu não sei, senhor. Sinto muito. — Ela abaixou os olhos.

— Vamos lá, Bella. Pense bem.

Bella respirou fundo por um momento e fechou os olhos, tentando vasculhar alguma coisa em sua mente.

— Hã... Hércules?

— Perfeito, senhorita Swan! Perfeito... — Ele disse sorrindo, como se estivesse orgulhoso dela.

Bella sorriu torto, não querendo chamar muita atenção, apesar da maioria da sala estar com os olhos nela. De repente, uma voz alta, forte, poderosa e muito estranha começou a falar em sua cabeça. Dizia coisas como “hoje será diferente” e “se prepare para o que vem”. Bella não entendeu, por isso tentou esquecer o que havia acontecido.

(...)

Com o fim da aula, Bella levantou-se da cadeira e estava prestes a sair quando o sr. Gilbert a chamou. Ela foi até sua mesa.

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— Sim? — Disse Bella.

— Você foi muito bem na aula de hoje, Bella. Eu queria que ficasse com isso — disse lhe entregando um bracelete feito de prata.

— Por quê? — Ela questionou, curiosa.

— Vai te ajudar quando você precisar. Ah, e não se esqueça: quando tiver um problema, é só girar o bracelete.

Bella pegou o objeto e tentou girá-lo para saber o que aconteceria, mas o sr. Gilbert a impediu antes que fizesse isso.

— Só quando tiver um problema! — Ele a advertiu parecendo muito preocupado.

— Tudo bem. Obrigada.

Dizendo isso ela saiu, ainda curiosa com o tal bracelete da sorte.

(...)

Assim que as aulas se encerraram, Jessica a encontrou na entrada do colégio.

— Estamos indo agora para a praia.

— Tudo bem, vamos.

E assim elas foram, junto de todos os outros. E chegando na praia, sentaram-se na areia enquanto Mike pegava um violão e começava a tocar músicas que Bella não conhecia. Todos pareciam se divertir, cantando e rindo, mas ela só queria ir embora logo.

Cinco minutos depois, Bella olhava para algo distante na praia, quando, de repente, uma coisa começou a correr em direção dela. Mesmo sendo estranho, quando olhou pra ela, Bella viu um tipo de mistura entre um dragão e uma mulher, com uma pele verde e cheia de escamas, olhos amarelos e duas caudas, semelhantes à de cobras, no lugar das pernas. A criatura estava prestes a alcançar Bella, que, apavorada, levantou-se rapidamente e correu, sendo seguida pela criatura. Muito ofegante e cansada, Bella acabou tropeçando na areia e caindo, logo virando-se e vendo a criatura, que chamou de mulher-dragão, chegando perto dela e a olhando com os olhos amarelos e amedrontadores. Ela segurava um tipo de lança grande e com ponta afiada, que, levantou e apontou para a garota. Estava prestes a enfiar a lança em Bella quando, subitamente, ela se lembrou do bracelete e girou-o. Instantaneamente ele se transformou em um escudo grande de prata que, estranhamente, tinha o rosto da Medusa, da mitologia grega, no centro. Assim que viu o objeto, a mulher-dragão arregalou os olhos amarelos e, quando Bella piscou, a mulher-dragão não estava mais lá. Bella bufou, ainda assustada com o que acontecera e se levantou, tremendo.

Mike, Jessica e os outros correram até ela, com feições preocupadas.

— Bella, o que houve? Não sabia que tinha pavor a cachorros — disse Jessica.

— O que quer dizer? — Ela disse ofegante.

— Ué, aquele cachorro grandalhão foi até você e você agiu como se fosse um monstro horripilante! Por que ficou com medo?

— Cachorro? Do que está falando? — Bella não conseguia entender a lógica dela.

— Ah, vamos, Bella! Pode admitir que tem pânico de cachorro — disse Mike, rindo e fazendo os outros rirem.

— Mas eu...

— Vamos voltar pra lá — falou Eric, e todos o seguiram.

Bella estava confusa, com medo e preocupação. Não queria voltar pra lá e correr o risco de ser atacada novamente por uma mulher-dragão-cachorro.

Andou na direção oposta, indo para a orla da praia. Só queria ir pra casa e fingir que aquilo tudo tinha sido imaginação. Jessica logo percebeu que Bella não a seguira, e foi chamá-la, porém Angela a impediu.

— Deixa ela, Jessica. Você sabe que Bella detesta essas coisas.

— Tudo bem — respondeu a garota cabisbaixa.

Chegando em casa, Bella foi para seu quarto e deitou-se na cama, e aquela criatura verde não saía de seus pensamentos. O que era aquilo?