The Auror

Capítulo 13 - A Braeden


– O que está acontecendo aqui? – Disse Oris, parado na porta da sala de jantar, ao lado de Gwen.

Adam segurou a mão do irmão e encarou o homem.

– Por que ele estava aqui? – Perguntou o garoto, estreitando os olhos.

Kailene foi até ele e disse:

– Você acha que eu deixaria esse pobre garoto sozinho?

Adam olhou para o irmão. Pôs a mão em seu ombro.

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– Onde estão nossos pais, Antony?

– Eles atacaram nossa casa, Adam. Gwen veio atrás de mim e me levou. Papai e mamãe ficaram lá, não conseguiram fugir. – Antony estava preste a chorar.

– Vocês o trouxeram para cá?

– Não poderíamos deixá-lo sozinho. – Disse Gwen, se aproximando.

Adam abraçou o irmão novamente.

– Aonde vamos passar a noite? – Perguntou Zoey.

– Próximo à área rural há algumas casas amarelas que não são habitadas. Acredito que poderão se instalar lá. – Disse Kailene, olhando para o marido. Ele confirmou com um aceno de cabeça.

– Eleanor, se importa se levar Antony com você? Zoey vá junto.

– Tudo bem. – Confirmou Eleanor.

– Por quê? – Perguntou Zoey.

– Quero falar sobre algumas coisas com eles.

Eleanor segurou na mão de Antony, com um leve sorriso, e saíram. Zoey olhou para trás, e Adam acenou para que ela fosse. A garota franziu a testa, e se retirou, batendo a porta.

– O que gostaria? – Perguntou Oris.

– Se me permite: falar com sua filha. – Kailene encarou o marido, e fez um gesto para que ele voltasse para sala de jantar. Os dois foram, deixando Adam e Gwen sozinhos na sala.

– Venha. – Disse ela, com sua voz suave, chamando-o para a escada – É melhor conversarmos no meu quarto. – Ele hesitou por um instante, mas foi.

Ao chegarem no segundo andar, a garota se dirigiu à primeira porta do corredor à direita. Eles entraram.

Era enorme. Parecia um quarto de princesa: uma grande janela com uma cortina rosada. Uma cama com um mosquiteiro em volta. Uma penteadeira, e do lado esquerdo um enorme piano.

A garota abriu o mosquiteiro e se sentou na cama e o chamou para o seu lado. Adam foi, e sentou-se.

– O que você queria me dizer? – Os olhos verdes e miúdos da garota brilhavam.

– Queria lhe agradecer por cuida de Antony. – Ele sorriu – Foi muito bondoso da sua parte.. – Ela aproximou seu dedo indicador ao lábio dele, sinalizando silêncio.

– Shhhh. – Gwen abaixou o dedo – Não precisa me agradecer. – Adam ficou sem graça.

– Acho que era só isso. – Era tentador. Não poderia ficar em quarto sozinho com aquela linda garota.

– Espere. – Disse ela, quase num sussurro – Aquela garota que foi trazida aqui por Jason, é sua namorada?

– Não. – Respondeu ele imediatamente.

– Me surpreende um garoto tão belo quanto você não ter namorada. – Ela aproximou seu lábio a bochecha de Adam, e deu um suave beijo.

Ele corou.

– Tenho que ir. – Havia se esquecido da notícia que seus pais não se salvaram. Mas estava feliz por Antony estar vivo.

– Calma, - Chamou Gwen, novamente – não esqueça de levar as coisas do seu irmão. Venha. – Ela se levantou, e foi até o corredor. Adam a seguiu.

A garota entrou num outro quarto, e saiu de lá com uma pequena mochila.

– Obrigado. – Agradeceu ele.

– Espero vê-lo de novo. – Ele acenou com a cabeça positivamente, e desceu as escadas sem olhar para trás.


+ + +


Depois de uma longa caminhada procurando as casinhas, Adam se encontrou com Eleanor no caminho.

– Nossa, que demora! – Disse ela – Imaginei que estivesse perdido.

– É.

– Vem. – Disse ela, guiando-o.

Alguns minutos, os dois chegaram. Eleanor sorriu.

– Chegamos.

O lugar era uma rua sem saída. Do lado direito e esquerdo haviam casas amareladas de dois andares, uma igual à outra. Ao fundo da paisagem, apenas enormes pinheiros que fechavam o fim da rua.

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– A sua é aquela ali. – Acenou ela, em direção à terceira casa da direita.

– Por que a minha?

– Você espera que fiquemos todos numa mesma casa? Claro que não. – Disse Eleanor, com um sorriso bobo – Antony está lá com Zoey. – Eles caminharam até a frente da casa. – Se precisar estou nessa ao lado. Boa noite. – E entrou na casinha amarela idêntica a sua.

Adam abriu a porta devagar, examinando o interior da casa. Era simples: um grande tapete amarelo e cinza no chão, dois sofás no canto e uma lareira. Do lado esquerdo havia uma porta que dava à cozinha, e no centro da sala uma escada que ia ao andar de cima.

Zoey e Antony estavam sentados no sofá comendo biscoitos.

– Olá. – Disse Adam, sentando-se no outro sofá. – Trouxe suas coisas, Tony.

– Eleanor buscou nossas mochilas na casa de repouso – Comentou Zoey – estão lá em cima, no quarto.

– Quem vai ficar aqui? – Perguntou Adam.

– Aqui nessa casa? – Adam acenou com a cabeça positivamente – Só nós três.

– Nós três?

– Sim, aqui na rua só tem oito casas. Seis são ocupados. Eleanor está na do lado, assim se tornando sete. Então só nos sobrou essa. – Disse ela, com um sorriso irônico.

Adam não teve pique para questionar, só queria descansar. Por incrível que pareça, sua preocupação no momento não eram os pais e sim Gwen.

– Eu vou dormir. – Disse ele, se levantando – Zoey, poderia por Antony na cama?

– Tudo bem.

– Noite, Adam. – Disse Antony, acenando.

– Noite. – Ele subiu as escadas, e procurou pelo quarto onde estava sua mochila.

Era pequeno, com apenas um tapete amarelo no chão e uma cama de solteiro. Não pensou duas vezes e se jogou na cama. Rapidamente adormeceu.