-Ne ne Shizu-chan... O que a gente pode fazer hoje? – Izaya sorria enquanto brincava com seu canivete, girando-o entre os dedos finos. Ele observava seu “inimigo” com as mãos atadas às costas tentando a todo custo se libertar.

-Bastardo! Quando eu me soltar eu vou...

-Você vai o que? – Izaya se abaixou e ficou a centímetros do rosto do outro. – O que vai fazer comigo depois em Shizu-chan?

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Ele murmurou no ouvido do mais velho que se arrepiou com o halito quente batendo contra sua pele.

-Você nem imagina o que eu quero fazer com você. – Respondeu a altura, encarando os profundos olhos cor de ébano. Sua voz saiu rouca e sensual.

Com um impulso para frente Shizuo prensou seus lábios contra os do menor dando inicio a um beijo, não demorou muito para que ele aprofundasse ainda mais o beijo, e se aproveitando da distração de Izaya, que havia soltado o canivete deixando-o caído no chão, Shizuo pegou-o e com astucia cortou a corda que o amarrava. Com as mãos agora livres para irem onde bem entendesse, ele empurrou o moreno contra o chão ficando por cima.

-Agora você é meu I-za-ya... – O menor se arrepiou, mas não se dando por vencido, ou melhor, por um completo passivo, sorriu de canto.

-E quem disse que eu sou seu? – Falou com firmeza, mas seu rosto estava corado.

Shizuo pressionou a coxa contra o membro já meio desperto do moreno e puxou-o pelo quadril para que o aperto fosse ainda mais firme.

-Eu disse – sussurrou enquanto via o esforço do outro para conter um gemido. Ele mordia o lábio inferior com força. Tal cena só fez o sorriso de Shizuo aumentar mais. Ele começou a dar chupões no pescoço dele enquanto suas mãos iam direto até o zíper da calça do mesmo.

-V-Você é um pervertido sabia? – O menor falou com a voz baixa.

-Eu? Você é que está totalmente duro aqui em baixo só por eu ter te beijado

-Idiota.

Shizuo soltou um riso abafado. Ele adentrou a cueca do menor com a mão e começou a masturba-lo. Izaya gemeu longamente, o rubor tomou sua face, as mãos voaram até os cabelos loiros do outro, se enroscado ali e puxando-o para um beijo profundo. Suas línguas se roçavam cada um querendo mais e mais do outro.

As bocas se separaram arfando a procura de ar.

-Shi-Shizu-chan eu vou... – Com um gemido alto e vulgar ele se desfez na mão do maior.

-É por isso que eu digo você é meu. Quem mais faz você gemer desse jeito?

-Eu te odeio.

Shizuo sorriu e se levantou. Segundos mais tarde Celt adentra o apartamento, por muito pouco não flagrando os dois.

Celt olhou-os e estranhou o silencio que se instalara no quarto

-O que aconteceu? Vocês estão estranhos...

-Não é nada! – Responderam em uníssono. Shizuo reprimiu um sorriso, enquanto Izaya ruborizava e apertava a mão em punho.

-Sei... – Celt fingiu não notar nada e simplesmente se dirigiu até a cozinha, deixando escapar um comentário em voz alta. – Da próxima vez prometo não interromper Shizuo...

Izaya foi para o quarto batendo a porta enquanto o mais velho ria da reação do outro.

Sim, da próxima vez eles terminariam o que tinham começado. Pensou consigo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.