Depois de se reimaginar vivendo as 5 vidas com Ichigo Kurosaki e se recriminar por isso, Orihime Inoue foi até a recepção da Soul Society onde se deparou com uma mulher loira voluptuosa, a moça tinha seios maiores dos que o de Orihime! A ruiva nunca tinha visto algo assim, repreendeu-se por pensar essas coisas superficiais e se apresentou para o trabalho.

“Bom dia, meu nome é Orihime Inoue e eu estou aqui para começar a trabalhar como secretária executiva da diretoria. Muito prazer em conhecê-la.”

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“Bom dia, o prazer é todo meu! Meu nome é Matsumoto Ranginku e vou encaminhá-la para o seu setor. Já lhe disseram com quem vai trabalhar?”

Orihime ruborizou e respondeu que era com o Ichigo Kurosaki.

“Sério?! Muito boa sorte Inoue! Você vai precisar! Aquele homem é infernal, ah, boa sorte novamente. É aqui que você fica. Provavelmente terá uma outra recepcionista para encaminhá-la mais pra frente. Não existe lugar mais burocrático que a Soul Society! Até mais....ah...outra coisa, qual é o número do seu sutiã?”

Inoue estava processando todas aquelas informações e ficou incrivelmente envergonhada quando se deu conta do que ela perguntou e respondeu timidamente: “Quarenta e seis.”

“Ah, ainda não ganhou de mim! Ah, você já tem companhia pro almoço?”

“Não, não!”

“Almoça comigo. Até mais.”

Ela se deparou com uma porta enorme de madeira entalhada. Os desenhos eram fascinantes. Tinha um homem com um roupão e uma espada enorme lutando com uns seres monstruosos. Ele tinha um cabelo espetado e uma cara muito brava. Havia uma mulher menor, com um cabelo curto, desfiado, que lutava com uma espada também que estava sendo protegida por um outro homem que vestia o mesmo roupão, mas tinha um cabelo longo, mas que estava preso. Eles pareciam infinitamente familiares. Perto do primeiro homem, tinha uma mulher que Inoue jurava que era ela. Ela tinha uma presilha no cabelo e umas fadinhas pairando ao seu redor. Pareciam dois casais lutando contra o mal, era lindo.

Claro que ela se jogou no mundo da imaginação. Se imaginava a fada e imaginava que o primeiro homem era Kurosaki e eles lutavam contra o mal. Foi desperta de seus devaneios por uma moça que lembrava muito a moça entalhada na porta. E que era nada mais nada menos que Rukia Kuchiki.

“Bom dia! Você deve ser a secretária nova, certo? Meu nome é Rukia Kuchiki, eu sou a diretora de conteúdo. Muito prazer.” -saudou-a.

“Sim, bom dia!” Inoue não se surpreendeu por Rukia não lembrar dela. Sempre se achou tão insignificante, que não era surpresa alguma que aquilo acontecesse. Achou melhor não relembrar que estudaram juntas no ensino médio.

“Meu nome é Orihime Inoue. Espero que eu possa fazer um ótimo trabalho.”

“Esse nome não me é estranho, você estudou na escola de Karakura, no ensino médio?”

“Sim, sim!”

“Ah, você é a garota ruiva que o...ah, me desculpe! Você nem deve se lembrar de mim. Mas é ótimo ver você. Você não mudou nada! Continua com aquele mesmo rosto sereno. Que bom Inoue, seja muito bem-vinda. Já te previno, o patrão é o diabo, dependendo do dia, mas eu também sou! Não se preocupe, ajudaremos você a lidar com ele.”

“Eu me lembro de você sim, Kuchiki-san. Você andava sempre com o Kurosaki-kun , com o Sado-kun e com o Ishida-kun, certo? Vocês formavam uma turma muito respeitada na escola. E subiram e muito na vida, não? Meus parabéns.”

“Ah, Inoue, obrigada. Escuta, eu sei que essa pergunta parece abrupta, mas você é casada?”

“Não! Nem tenho namorado, por quê?”

Os olhos de Rukia brilharam intensamente naquele instante! “Podemos nos salvar! Ichigo sempre teve uma queda por essa moça na época da escola, só que foi um burro e não a chamou pra sair. Só que os céus ouviram nossas preces e agora ela está aqui! Ela sempre foi tão boazinha na escola! Espero que não tenha mudado muito. E que aquela anta do Ichigo a reconheça. Kami-sama nos ajude! Nem eu estou conseguindo aguentar o humor de Ichigo! Ele precisa de uma namorada! Já que ele rejeita tudo o que aparece! Por favooooor”

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“Não, nada! É porque aqui trabalham muitos homens, talvez ele pudesse ficar com ciúmes, não?”

“Mas e você, Kuchiki-san, namora?” Ela sabia a resposta, mas tinha que confirmar.

“Eu me casei recentemente. Com o Renji, acho que você não o conhece ainda. Ninguém aqui dá em cima de mim, além de eu ser uma das diretoras e ser uma fera, meu marido é uma fera.”

“Fico muito feliz por você Kuchiki-san.” Disse Inoue com um pouco de receio.

Depois de um silêncio constrangedor, elas chegaram a uma espécie de hall e Rukia a levou até diante da sala da diretoria, que tinha um casal semelhante ao da porta anterior. Só que era só a moça de cabelo comprido e o moço de cabelo espetado.

“Aqui é a diretoria executiva, a sala de Ichigo. Você pode reparar que aqui é uma sala redonda, certo? Não se preocupe, você não vai atender as outras diretorias, somente a dele. Só que você vai ter que passar ligações pras outras diretorias, ficou claro?”

“Sim! Ah, tenho uma pergunta! Alguém vai me treinar ou eu vou trabalhar sozinha aqui?”

“Ah, tem outra secretária. A Nemu, mas hoje ela não veio. Está em um treinamento com o Diretor da Robótica, o Uryu Ishida, mas ela fica nesse mesmo local com você. Bom, vou pedir pra alguém ficar aqui pra te dar umas coordenadas, ok?”

“Obrigada.”

Rukia ligou pra recepção e pediu pra Matsumoto vir dar uma ajuda. Claro, que a loira dificultou e muito a vida de Rukia, reclamou imensamente e exigiu um aumento no seu vale-compra, mas veio ajudar a novata.

Quando a loira chegou, Inoue deu um suspiro de alívio, Rukia as deixou e foi para a sua sala, quando a porta da diretoria abriu mais uma vez, mas deu um rangido muito sombrio.

E lá estava ele, o mais terrível diretor, Ichigo Kurosaki. Ele vestia um terno alinhado, com uma gravata vermelha. Os cabelos continuavam praticamente laranja do mesmo jeito e ele tinha ficado mais atraente. Orihime sentiu o coração praticamente bater em suas costelas, como se isso fosse anatomicamente possível, sem falar no calor que sentiu em suas bochechas, mas resignou-se a dizer “Bom dia Kurosaki-san.” E uma reverência.

Ichigo chegou à Soul Society estressado como sempre, mas sempre quando chegava naquelas portas, ficava um pouco menos furioso. Sempre admirava aqueles entalhes, nem que fossem por poucos segundos, mas ele sempre se imaginava como aquele ser sobrenatural entalhado aqui e aquela fada lembrava e muito a moça ruiva, era uma lembrança boa de um tempo onde as coisas eram mais fáceis.

Depois de se permitir esse devaneio, entrou estressadíssimo e escutou um “Bom dia Kurosaki-san. Ele não se lembrava daquela voz, ou melhor, se lembrava, mas não da empresa, mas de outro lugar. Quando procurou pra ver de onde vinha, deparou-se com uma cena no mínimo inusitada: Matsumoto em pé, com aquele decote indecente e uma moça com uma cabeleira ruiva, parecendo uma cascata de lava, linda, curvada como se fosse uma reverência. Ichigo ficou estupefato.

“Ah, Rangiku-san, fale pra essa moça levantar o cenho. Bom dia!”

“Orihime, levanta a cabeça.”

A ruiva levantou a cabeça, meio forte, jogando aqueles cabelos maravilhosos para trás, como se fosse o crepúsculo, aquilo deixou tanto Ichigo quanto Matsumoto admirados e Orihime incrivelmente constrangida. E do nada, ela caiu pra trás! Estatelada no chão, com as pernas para cima. “O dia não poderia ter começado melhor.”

“Oe, você está bem? Se machucou?” Ichigo pergunta.

“Me perdoe Kurosaki-san, estou atrapalhando.”

“Ah, seu nome não me é estranho. Você não me é estranha, Diga-me , você estudou na escola de Karakura? Durante o ensino médio?”

“Sim, estudei.”

“Eu sei quem é você! Orihime Inoue! Nossa, que bom te ver de novo! Como você está?” Ichigo perguntou empolgado.

“Eu..eu estou bem, obrigada.”

“E o que você está fazendo aqui?” Ichigo indagou.

“Ah...hoje é o meu primeiro dia como secretária. Espero fazer um bom trabalho e não ser um incômodo para o senhor.”

“Seja bem-vinda, e tenha um bom dia Inoue.” E entrou em sua sala.

“Obrigada.”

Matsumoto não podia acreditar no que tinha acontecido. Fazia muito tempo que Ichigo não era educado com ninguém! Nem mesmo com Rukia e Renj, que já estavam acostumados com toda aquela grosseria e o tratavam da mesma maneira. Estavam todos dizendo que ele precisava de férias, que aquilo estava demais, só que ele mandava todo mundo à merda e governava com mão de ferro. Mas parecia que Ichigo tinha salvação! E se ele estivesse feliz, todos estariam felizes, porque ele seria menos ditador e quem sabe mais humano. Tinha horas que ele parecia um deus da morte! Credo em Cruz!

“O que é essa garota? No mínimo um milagre! Só pode! E eu vou usar esse milagre em nosso favor! Preciso falar com a Rukia sobre isso.