Hermione estava muito feliz, não só porque ela estava indo muito bem na escola, tirando que o pessoal da Grifinória, principalmente os avós do Harry e do Rony, que adoravam a irritar, eles eram para ela os novos Malfoys, e por outro lado, Tom e Abraxas eram os novos Harry e Rony, enquanto Eileen e Sathya eram as novas Gina e Luna.



-Migas! Eu to namorando! – Sathya exclamou pulando na sua cama como uma criança que acabou de ganhar um doce.



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-Conta tudo! – Eileen exigiu.



-Foi agora há pouco, eu e meu lindo, perfeito, gostoso, maravilhoso primo estávamos andando por Hogwarts de mãos dadas e eu me segurando para não começar a saltitar de felicidade, quando meu gato para, olha nos meus olhos e diz: Sah, eu te amo quer namorar comigo? – ela contava como se estivesse contando a história de um livro – e eu é claro disse: É claro que sim! – terminou.



-Já que é assim, eu tenho que admitir que eu e oTobias estamos tendo um rolo, mas espero que logo vire um namoro, ou até casamento! Sabe acho que ele é meu príncipe encantado! – Eileen falou sonhadora abraçando o travesseiro – e você e o Tom... – começou com um olhar maroto.



-Aconteceu alguma coisa que deveríamos saber? – Sathya completou com o mesmo olhar da amiga, agora as duas olhavam para Hermione.



-Não aconteceu nada demais... Nós só conversamos sobre nós... Tomamos umas cervejas amanteigadas no Cabeça de Javali... Não aconteceu nada do que vocês estão pensando! – Hermione respondeu tímida.



-Aham... Vou dizer que acredito... – Eileen começou, mas foi acertada na cara por um travesseiro jogado por Hermione e as três começaram uma ‘violenta’ guerra de travesseiros.



No dia seguinte Hermione acordou bem cedo, não sabiao porquê, mas colocou o uniforme e foi para o salão comunal, mas como não viu ninguém decidiu andar pelo castelo, afinal o café da manhã demoraria a ser servido. Andava sem rumo e sem ver exatamente por aonde ia, até ver que no corredor que ela ia virar vinham vozes conhecidas, ela então parou para ouvir que era.



-Mas Milorde por que adiar o ritual de iniciação? – a voz de Abraxas foi ouvida.



-Pela simples razão que eu quero descobrir se não tem mais ninguém que queira se juntar a nós – agora foi a voz de Tom.



-Mas...– Abraxas começou, mas parou de repente.



-Mas nada, se você argumentar mais um pouco sofrerá a ira de Lord Voldemort – Tom ameaçou.



Hermione ficou branca, suas pernas estavam bambas, ela encostou-se à parede e deixou seu corpo escorregar lentamente até o chão, as lágrimas embaçavam os olhos, mas ela não podia chorar, não podia fazer barulho, eles não podiam a ver.



“Por que?” Ela pensava “Ele é assim, meio dark, mas você o mudará eu tenho certeza” a consciência Eileen dizia encorajando “ Não, ele não mudará, ele está já com este terrível nome, com seus comensais ele não tem salvação” a razão contrariava,” “não desta vez a meu lado impulsivo está certo, eu ainda posso muda-lo” Hermione decidiu, mas não estava tão confiante assim, se levantou e saiu silenciosamente.



Hermione ficou sentada na escada esperando dar o horário do salão principal abrir. E exatamente ás seis horas as portas de abriram e ela entrou, não conseguiu comer nada, mas era melhor sujar um pouco o prato para fazer os outros acreditarem que ela já tinha comido.



Hermione foi até a biblioteca e ficou lá tentando ler algo, na verdade um dos fatos o qual ela odeia em ser bruxa é o fato das bibliotecas não terem as seções de psicologia, não que ela precisasse de uma análise psicológica, mas esses livros sempre ajudam a entender as pessoas ao seu redor, e com pensamentos sempre voltados para Tom ela não reparou que fazia meia hora que passava os olhos pela mesma frase.



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-Tom... Quem você é realmente? – ela suspirou e começou a lembrar de como ele era legal com ela – isso é apenas um teatro? – “ mas eu fui a única garota que ele já chamou para sair...” – qual dos seus lados é o verdadeiro.



-Oi Hermione! Por que você tava tão quieta no café da manhã? – Tom perguntou aparecendo na frente dela.



-Por que eu acordei muito cedo hoje e não consegui dormir mais, estava com sono – ela mentiu sem olhar para ele.



-Esse livro é tão bom assim? Pra que tanta atenção? – ele se sentou do lado dela – A Arte da Legimência? – esse livro é interessante mesmo – comentou – mas por que você quer saber sobre legimência? – questionou curioso.



-Talvez seja porque eu queira ler a mente de alguém? – ela respondeu sarcástica.



-Nossa que mal-humor! Acordar cedo não faz bem pra você – ele disse rindo.



-Ah! Não enche! Por que você é legal só comigo? Porque você é mau com todos os outros? O que você quer de mim? – ela perguntou sem pensar.



-O que quer dizer? – ele falou com um falso tom confuso.



-Ah! Esquece! – ela devolveu e saiu da biblioteca.



Ela começou a correr pelos corredores até chegar ao salão comunal e se dirigir ao dormitório feminino, se jogou na cama e começou a chorar, até que o sono chegou e ela dormiu um sono conturbado cheio de pesadelos.