7-Emoções

Pov Sophia

Depois daquela surra que eu e Selene

demos

na víbora da Heide, e na nojenta da Renata, eu não saio do meu quarto a três dias.

Afinal não estou a fim de falar com ninguém nesse local. A não ser é claro, Selene. Ela está muito feliz sendo uma Volturi, então acabo por não conversar muito com ela para não estragar a sua felicidade com a minha melancolia.

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Na verdade eu não estou melancólica, estou é com raiva.

Nesses três dias não sai do meu quarto mesmo, pra nada.

Treinei sozinha os meus poderes. Tinha uma janela de tamanho médio no meu quarto. Tentei evitar ao máximo que percebessem que eu estava mudando o tempo. De vez em quando o Demetri passava por minha janela, já que meu quarto era no nível do jardim.

Creio por mim que ele passava lá para me vigiar. E assim passava os meus dias, entre ler livros, tentar controlar meus poderes, e contar quantas vezes Demetri passava por minha janela.

Uma vez contei que ele tinha passado setenta vezes em um único dia.

No primeiro dia Selene veio até o meu quarto, conversamos e eu disse que preferia mesmo ficar sozinha.

Aro não mandou ninguém à trás de mim, acho que ele preferiu não me irritar.

Acho que estou começando a ficar com sede novamente, não quero ser obrigada a sair do meu quarto.

Acho que o quarto dia está amanhecendo. Amanhecendo nublado.

Ouço alguém batendo na porta.

-Selene?-pergunto

-Não Demetri.

-O que quer aqui?-perguntei irritada

-Deveria me tratar com mais respeito! Sou seu criador

-Não me lembre dessa tragédia!- Gritei e ouvi o barulho de uma trovoada, e comecei a rir.

-Aro me mandou verificar a sua sanidade mental, já que está aí trancada há três dias.

-Está muito melhor que a dele, e de muitos aqui.

-Você está desafiando muito Aro. Ele me mandou ver como você está.

-Ok, pode ir embora.

-Ele me mandou ver-falou dando ênfase no ‘ver’

-E o que eu tenho haver com o que Aro lhe manda fazer?

-Da para abrir a porta, por favor?

-Não está trancada

Ele entrou e ficou me olhando de olhos arregalados, levantei fiquei na frente dele e perguntei:

-O que foi dessa vez?

-Isso são roupas?-falou ele gaguejando

Look Sophia (quarto) :

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-Algum problema?

Demetri me agarrou e me beijou, primeiramente fiquei sem reação.

Joguei-o na parede com tanta força, que a parede do meu quarto rachou. Se ela não fosse de pedra teria desabado.

Ele levantou e veio em minha direção, fiquei em posição de ataque por instinto. Ele começou a rir, e saiu do quarto.

Fechei a porta, ou melhor, tranquei-a.

Fui para minha cama e refleti.

Na verdade eu tinha gostado do beijo... Estava confusa.

Ouço alguém bater na porta.

-Sophia? Sophia está tudo bem?- reconheci a voz e abri a porta, depois voltei a sentar-me em minha cama.

-O que aconteceu amiga? Eu ouvi um barulho muito alto vindo do seu quarto, e quando cheguei ao corredor o Demetri estava saindo. Você está bem?

-Selene ele me beijou.

-O que? Como assim? Explique-se!

-Ele simplesmente me beijou.

-E o barulho que eu ouvi?-questionou ela

-Eu o joguei na parede.

-E como você está?

-Confusa.

-Não me diga que você...

-Não fala!-interrompi-a-Por favor, não fala isso.

Deitei a cabeça em seu colo e comecei a soluçar descontroladamente.

-Calma...

Eu continuei soluçando por alguns minutos.

Depois eu levantei, e passei a mão no rosto. Foi aí que eu lembrei que vampiros não tinham lágrimas.

Percebendo isso Selene me deu um abraço e disse:

-Eu te amo amiga.

-Eu também te amo muito. Vamos caçar?- perguntei sentindo uma queimação maior na garganta.

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-Ok, troque de roupas e vamos.

Vesti uma roupa, e esperei Selene voltar.

-Aro nos deu permissão para sair do palácio.

-Pediu permissão só para você né? Porque eu não obedeço às ordens dele!

-Sophia acalme-se. E você deveria respeitar mais os nossos mestres.

-Os seus mestres- corrigi-a

-Você é mesmo impossível!

Saímos rindo do meu quarto e fomos caçar.