The Princess And The Pirate

O outro lado da moeda


Anteriormente:

Olhei para ela confusa. Minerva saiu por alguns segundos e voltou com um homem de cabelos róseos junto a ela.

– Natsu? – indaguei dando um passo para trás.

– Eu descobri a verdade Lucy. E eu não quero uma mulher inútil em minha tripulação. – ele falou olhando para o chão.

Nesse momento, minhas pernas cederam e eu caí no chão.

É incrível como algumas simples palavras podem destruir seu mundo inteiro.

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Lucy Pov Off

~#~

Atualmente:

Natsu Pov On

– Vamos continuar então! – berrei.

– Eu não posso ir assaltar a dispensa do castelo. Tenho certas... desavenças com o pessoal de lá. – Luk apressou-se em falar.

– Você e seus amigos têm que ir, faz parte do...ritual de inicialização! – retruquei.

Olhei para a tripulação e percebi que Gray ia protestar novamente, porém logo o interrompi.

– Jellal e Gajeel irão com eles já que reclama tanto, Gray! Luk, os dois são de minha confiança e eles vão ajudar você e seus amigos a não serem vistos. Melhor assim? – falei.

Ele pensou um pouco e acenou positivamente com a cabeça, claramente receoso em ir. Francamente! Eu sou procurado em quase todas as cidades, tenho uma recompensa altíssima por minha cabeça e esse moleque não quer ir pegar um pouco de suprimentos no castelo só porque tem desavenças com o rei?! Tsc, que droga de marujo medroso eu fui arrumar!

– Gray, assim que pisarmos lá, você providenciará uma carruagem simples e mercantilista para que eles possam colocar nela os alimentos roubados.

– Temos mesmo que assaltar o castelo? Tem um galpão enorme no centro da cidade, vamos pegar de lá.– perguntou Ley.

Esse garoto é louco? Ele é de Magnólia e não sabe do que está acontecendo lá?!

– Não podemos baixinho, os cidadãos estão em crise. O rei aumentou os impostos e muitos não conseguem comprá-los. Devido a isso, o suprimento vem chegando cada vez em menor quantidade e o pouco que recebem para abastecer as feiras estão naquele depósito. – explicou Gajeel.

– Se roubarmos esse depósito a população morrerá de vez. O mais correto é roubar do castelo, já que eles tem comida até estragando sem nem antes pensar em comê-las. – completou Jellal.

– Depois que a rainha morreu, os impostos vem aumentando a cada ano. Eu pensei que a princesa iria fazer algo a respeito, mas ela deve ser igual ao pai: mesquinha, metida e arrogante! Aposto que o reinado dos dois não vai durar muito se eles continuarem governando assim. – completei.

Eren e Ley aproximaram-se de Luk e puseram suas mãos nos ombros do loiro. Ele fechou os olhos e suspirou pesadamente.

– Nós vamos fazer isso. – falou decidida.

Finalmente!

– Ok. Eu não posso descer porque tenho cartazes de ‘’procura-se’’ com meu rosto em toda cidade. Tomem cuidado, já vamos parar. – falei.

Assim que ficamos mais próximos da cidade, Gajeel abaixou a bandeira com o símbolo da Fairy Tail para ninguém dar o alarme de que éramos piratas e, em seu lugar, colocou uma totalmente branca. Fui para o timão e o girei em direção a um porto mais afastado.

– Atracamos! Gray,procure a carruagem mercantil. – Falei e o moreno desceu rapidamente do navio.

O capitão se virou em direção ao sol que se punha e colocou sua mão em baixo dele para calcular quanto tempo tínhamos antes de anoitecer. Cada dedo do Sol ao horizonte, correspondia a 25 minutos de luz. Observei-o franzir o cenho.

– Temos mais 1 hora de Sol. Vão se preparando! Assim que a lua surgir, vocês irão cumprir a missão. – ele ordenei.

Luk e seus dois amigos desceram para a área de dormitórios e chamei Gray, Jellal e Gajeel para minha sala. Entramos e sentei-me em minha poltrona massageando minhas têmporas com força.

– Está preocupado com eles né cabeça de fósforo? – indagou Gray encostando-se na parede e cruzando os braços em seu tórax.

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– Não! É que... eles são muito novos para serem capturados. – falei bagunçando meus cabelos.

– Eles devem ir. Para que se tornem parte da tripulação eles devem provar seu valor em uma missão. – afirmou Jellal sentando-se em uma cadeira em frente a minha mesa.

– Eu sei, mas... eles parecem frágeis demais para isso. – adimiti.

Os tres homens ficaram em silêncio enquanto pensavam. De repente, Gajeel solta uma bufada de ar, pega uma decoração feita de ferro e começa a mordê-la.

– Ge-he. Eles são delicados, parecem até garotas. – falou o moreno.

Um silêncio se instalou entre nós, mas ele logo foi quebrado por nossas altas risadas.

– Cara, de onde você tira essas ideias idiotas? – falou Jellal rindo.

– Aquele jeito de lançar espadas não é típico de uma mulher. Só se a mulher for a Mira. – completou Gray rindo.

Mira era o apelido de Mirajane. Ela era uma albina alta, tinha longos cabelos brancos e gentis olhos azuis, ela cuidava do bar do navio, mas ela e sua Irma Lisanna estavam em alguma missão contra um bando de bandidos.

Nós da Fairy Tail, éramos piratas, mas possuímos um quadro de missões. Elas variam muito, desde ‘‘ajudar a tirar do poder o rei’’ a ‘‘ser segurança em um navio até ele chegar em seu destino’’ , graças a isso, nossos marujos iam e vinham conforme suas necessidades financeiras.

– Concordo que é perigoso deixá-los sem supervisão. Temos que ter um plano se tudo der errado. – falou Jellal voltando a ficar sério.

– Gray, depois que a carruagem sair com eles, siga-os. Se algo der errado, volte correndo e conte-me o que aconteceu para que possamos salvar a pele desses malditos. Todos de acordo? – falei.

Os meus amigos acenaram positivamente com a cabeça e logo saímos da minha cabine. Gray imediatamente pulou a amurada, desceu do navio pela tábua e saiu pela cidade afora. Meia hora depois ele voltou sorrindo vitoriosamente. Alguns minutos depois, Ley e Eren subiram e começaram a perguntar quais as chances de tudo dar errado. Luk subiu para o convés e encontrou Gajeel, Jellal, Eren, Ley e eu discutindo alguns detalhes com Gray.

– A carruagem já está La em baixo. – falou o moreno apontando para a terra firme.

– Vamos? – perguntou Luk e nós todos assentimos.

– Boa sorte garotos. – falei.

Os tres desceram pela prancha improvisada e puseram seus pés em terra firme. Fui para a amurada e observei-os tentarem andar, porém tropeçavam várias vezes em seus próprios pés. Ri da cara deles junto a Jellal, Gajeel e Gray. Logo eles conseguiram dar alguns passos sem cair de cara no chão e subiram na carruagem indo em direção ao castelo.

Fui para o bar do navio e comecei a conversar com os marujos enquanto bebíamos. A noite já havia avançado rapidamente quando resolvi ir dormir. Fui a amurada para olhar a cidade sob o brilho das estrelas e espantei-me com uma figura masculina correndo em direção ao nosso navio. Quando a lua iluminou o home, o reconheci imediatamente e tive um mau pressentimento.

– O que aconteceu Gray? – indaguei quando ele subiu a bordo.

– Eles... eles foram pegos! – falou ele olhando-me preocupado.

– Eles o que? Como aqueles imbecis foram chamar a atenção daqueles soldados preguiçosos?! – berrei com uma fúria tomando meu corpo.

– Não foram os soldados! Foi a governante que os viu. Ela entrou no depósito fora do horário previsto! – falou o moreno com a voz trêmula.

Droga! Freed aproximou-se e conseguiu absorver o rumo da conversa.

– E para onde os guardas levaram eles? – perguntou ele temendo a resposta.

– Masmorra. Você já sabe o que isso significa... – falou Gray.

– Sim, eles serão mortos se não impedirmos. – sentei-me no chão e fiquei pensativo.

– Você está pensando cabeça de fósforo? Isso é novidade para mim. – brincou Gray.

Olhei para ele raivoso.

– PONHA UMA ROUPA SEU STRIPPER! – gritei já começando a brigar com ele.

Após alguns minutos trocando socos e pontapés, paramos de brigar simplesmente pro estarmos cansados.

– Não conseguiremos pensar em nada por agora. Vamos descansar, os soldados não irão matar nossos amigos agora de madrugada. – falou Freedy.

Fui para minha cabine duvidando que poderia dormir, já que meus pensamentos estavam voltados para a iminente morte de meus amigos.

(...)

O sol forte batia em meus olhos. Pisquei e virei a cara devido a iluminação repentina que meus olhos sonolentos receberam. Cocei o pescoço e bocejei.

– Se que tudo aquilo foi um sonho? – murmurei.

Levantei-me da minha rede espreguiçando-me logo em seguida. Caminhei preguiçosamente até a porta de minha cabine e a abri, fechando os olhos rapidamente graças a claridade. Não ouvi nenhum barulho dos marujos, somente o do vento balançando as cordas e as velas da embarcação, os pios das aves portuárias e o burburinho das pessoas falando alto na cidade.

De repente, senti que algo estava errado. Abri os olhos totalmente desperto e não vislumbrei ninguém no convés, o que era realmente muito estranho. Percorri todos os lugares possíveis do navio e, quando passei em frente a cozinha, ouvi uma mulher gritando com alguém.

– Tragam a droga do capitão aqui agora! Esses vermes não vão me ajudar no meu plano, droga! – gritou a mulher.

Logo depois um homem grande de cabelo verde e sem blusa abriu a porta abruptamente e com força, fazendo-me cambalear para trás. Ele me olhou com seus cruéis olhos cor de mel e deu um sorriso vitorioso.

– Achei ele Minerva! – falou ele, segurando-me pelo meu pescoço e me arrastando para dentro da cozinha.

Vislumbrei meus amigos e companheiros ajoelhados com 4 homens cercando-os e apontando armas para eles. Encostada na parede havia uma mulher com longos cabelos negros usando um vestido fino e elegante. Ela virou seus frios e cruéis olhos castanhos em minha direção e senti um frio percorrer minha espinha.

– Você é o capitão dessa joça? – indagou ela com um ar de superioridade.

– Posso até ser o capitão, mas esse navio não é uma joça. – respondi sorrindo ironicamente.

Um ágil e forte soco me acertou no estômago e eu caí ajoelhado no chão apertando um pouco minha barriga e vendo um imediato hematoma se formar no local atingido. A morena riu com desdém.

– Você irá me acompanhar. Tenho algo que você quer e você tem algo que me interessa, vamos trocar. – falou ela rumando para fora da cozinha seguida de um de seus brutamontes.

Dei uma última olhada em meus amigos sob a mira das armas dos capachos daquela víbora e percebi que eu estava completamente a mercê daquela mulher. Saímos do meu navio e rumamos em direção ao castelo por meio de uma carruagem branca com detalhes em dourado. Passei mal o trajeto inteiro e frequentemente a mulher cogitava em espancar-me para me levar inconsciente, já que assim não precisaria ouvir meus frequentes protestos.

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– Finalmente chegamos. – ouvi ela murmurar com a cara fechada.

Descemos do transporte – Graças a Deus! – e chegamos ao castelo.

Castelo? Essa mulher trabalha para o rei? Será que meus amigos contaram onde nosso navio estava? Mas eles não iriam entregar essa informação de bom grado. O que eles fizeram com eles? Diante dessa ultima pergunta, senti uma mão gélida se fechar ao redor de meu coração, porém era apenas uma sensação. Ao invés de entrarmos pelo grande e ostentado portão de ferro com detalhes em ouro, seguimos rumo a uma construção mais afastada do castelo imponente.

– Já estamos chegando a masmorra. – falou o brutamontes que me arrastava pelo caminho afora.

A masmorra era alta, construída por sólidas pedras cinzentas e com pouco ou nenhum espaçamento entre elas. Não havia janelas, só uma pequena porta feita de ferro fundido que possuía uma gradinha que se abria do lado de dentro para quem estivesse do outro lado, pudesse ver quem chegava.

A morena bateu na pesada porta que logo foi aberta. Entramos e senti que dentro do local era frio, úmido e escuro. Era somente iluminado por tochas presas a parede de pedra. Fomos em direção a uma pequena sala que supus ser a prova de som. Nela havia uma pequena mesa de carvalho com quatro cadeiras do mesmo material envernizado. Sentamos, ou melhor, fui empurrado para uma cadeira e obrigado a me sentar.

– O que querem comigo? – perguntei com a voz o mais firme possível.

– Queremos que você destrua completamente os sonhos de uma pessoa. –ela esclareceu, sentando-se com classe na cadeira disponível que ficava de frente para mim.

O que? Eu ouvi direito? Destruir o sonho de alguém? Bem, esse parece ser um preço que eu estou disposto a pagar pelos meus amigos.

– Destruir os sonhos de quem? – questionei um pouco receoso.

– De Lucy Heartfilia.– ela falou e um sorriso cruel se formou em seus lábios.

– A princesa? Olha dona eu não a conheço então como espera que eu consiga isso? – perguntei arqueando a sobrancelha e cruzando os braços em frente ao meu corpo.

A morena riu ironicamente por alguns segundos.

– Ah bobinho, você conhece bem a princesa, mas só que pelo nome de Luk. – esclareceu.

– O QUE? Você está bêbada mulher? – berrei surpreso.

Ela espalhou umas pinturas da princesa na mesa e ao lado delas colocou uma pintura recente de Luk. Eles eram idênticos, tirando o fato de Luk ter o cabelo bem menor e usar aquele amontoado de roupas. Meu Deus!

– O que você quer que eu faça? – falei num sussurro e com a voz trêmula enquanto abaixava a cabeça.

– Você dirá para Lucy, ou Luk, só uma frase.

– Qual? – murmurei ainda cabisbaixo.

– ‘‘Descobri a verdade Lucy. E eu não quero uma mulher inútil em minha tripulação.’’ – falou.

– Eu não... – fui interrompido pelo forte tapa que o brutamontes do meu lado deu na mesa.

– Você escolhe queridinho. Ou ele ou seus amigos. Ah! Já mencionei o fato de que se você aceitar, seus amigos que estão presos serão libertos? – disse a mulher.

– Eu aceito, mas quero a sua palavra de que eles serão libertados! – ela concordou com a cabeça.

O troglodita me arrastou pelo braço até ficar ao lado de uma cela com as sólidas paredes feitas de pedra. Vi dois homens enormes aparecerem carregando um ruivo um pouco inconsciente pelos braços. A morena chutou as grades de ferro e entrou.

– Desculpe por te acordar, princesinha. Mandando um recadinho para sua amiguinha? Acho que não vai mais. – ela riu irônica.

Logo em seguida, ouvi uma movimentação no quarto seguido de um gemido de dor alto.

– PARE COM ISSO! – ouvi uma voz feminina berrar.

Eu podia ouvir tudo o que eles falavam lá dente e, a cada frase dita pela víbora, eu me sentia cada vez pior por dentro. Droga Natsu! Você tem que fazer isso, é pelo bem de seus amigos! Depois você dá um jeito de se desculpar com ela.

– Escute aqui princesinha você vai voltar para o seu navio. Entendeu?

– Não vou. Tenho que ajudar meu povo!

– Não, você não tem.

– Mas meu pai está falindo o reino!

– Não é seu pai quem está fazendo isso queridinha, sou eu! Seu querido papai está doente em uma cama. Sou eu quem está aumentando os impostos. – ela falou.

– O que você fez ao meu pai? – ouvi a voz que supus ser de Lucy.

– Dei-lhe um veneno, não precisa agradecer. Se você não fizer o que eu mando, matarei seu queridinho pai, seus amigos e o Loke. – falou ela gargalhando.

Ouvi mais alguns gemidos de dor e barulhos de algo sendo chutado. Estremeci. Quem era essa mulher psicopata?

– O que você quer?

– Quero que deixe seus amigos saírem daqui, menos a Erza e a Levy, enquanto você é enforcada em praça pública. E, se quiser mais uma motivação, ela está aqui.

Erza e Levy? Quem são essas? A morena saiu da cela, puxou-me pelo braço entrando no local novamente. Vi uma figura franzina encolhida na lateral da parede e segurando a mão do ruivo desmaiado no chão.

– Natsu? – indagou ela dando um passo para trás e soltando a mão do homem.

Cometi o erro de olhar em seus olhos castanhos. Foi como se o tempo tivesse parado, ao invés de Luk, o garoto que em irritava eu via uma menina destroçada por dentro, mas que ainda tentava parecer forte. Fui acordado do meu transe quando a morena me deu um forte beliscão na lateral de meu corpo.

– Eu descobri a verdade Lucy. E eu não quero uma mulher inútil em minha tripulação. – falei olhando para o chão.

Ouvi o barulho de alguém caindo e vi o loiro – ou a loira, nem sei mais como me referir àquela pessoa- no chão chorando compulsivamente e soluçando.

Isso é mentira! Eu te quero na minha tripulação! Você não é inútil! Já me salvou várias vezes, por favor, pare de chorar. Eu queria gritar isso a ela, mas a questão de meus amigos estarem sob a mira de armas impediu-me de abaixar ao lado dela e consolá-la.

Lancei um olhar de puro ódio para a morena enquanto saíamos dali junto com os três homens e o ruivo inconsciente. Senti a lâmina de minha faca pesando ao lado de meu corpo. Eu vou matá-la! Com um movimento rápido, tirei minha faca do local e mirei em direção ao coração da mulher que estava na minha frente. Com um ágil movimento, ela desviou para o lado rindo com desdém.

– Você sabe que eu preciso estar viva para os caras do seu navio soltarem seus amigos, não é? – ela falou com um ar superior.

– Então liberte logo meus amigos! – esbravejei.

– Não, queridinho. Só amanha quando o corpo desfalecido da princesa estiver pendurado em uma corda é que irei libertar seus preciosos amigos. – falou ela com um olhar cruel.

Droga! Preciso ajudá-la, mas como? Droga, o que é que eu vou fazer?!