POV Alex.

Caramba. A primeira coisa que me passou foi abraçar ela e foi o que fiz. A segunda era que iria encontrar esse infeliz e acabar com ele.- Eu sinto muito. Desculpa-me aqui falando de como o meu é maravilhoso e o seu sendo assim.

– Tudo bem. Você tem sorte. Fico feliz por você.- Ela disse.

– Mas eu quero ajudar você, não posso deixar você ir com ele por ai.- Disse.

– Infelizmente não tem o que fazer, ainda sou menor. Tenho que ir com ele se ele quiser...- Ela falou.

– Não, você não pode ir com ele.- Que tipo de monstro faz isso com as filhas?- Sua irmã não pode pegar a sua guarda?

– Minha irmã. Não quero envolver ela nisso. Ele pode tentar machucar mais ela e eu não quero isso...- Ela disse.

– Ninguém sabe disso? Vocês nunca contaram?- Perguntei.

– Pra quem iriamos contar? Pros vizinhos que ajudava ele?- Ela sorri fraco. - Não tínhamos escolha...

Eu estava tentando me controlar para não me transformar.- Ajudavam como Bella? Por favor, não me diga que ele deixava que...

– Deixava.- Ela concluiu.

Eu estava no meu limite. Aquele maldito estava com as horas contadas. Eu sentia todo o meu corpo vibrar com a raiva.- Não tem discussão, você e sua irmã vão pra minha casa.- Ela pegou no meu braço.

– Você está bem?- Ela perguntou.

– Vou ficar assim que souber que você está a salvo desse monstro.- Falei.

– Eu vou ficar bem Alex. Eu vou denunciar ele ou fugir. Não sei. Eu não vou atrapalhar sua família.- Ela sorri e acariciou meu rosto.- Você é um amor.

– Eu não vou deixar você.- Fiz o que pensei em fazer desde o segundo que a vi. Beijei ela.

Ela retribuiu o beijo. Eu sabia que ela queria também. Aquele beijo foi diferente de todos os outros assim como ela era. Não deixaria ninguém nunca mais machuca-la ou magoar ela. Era isso, eu tinha me apaixonado.

Ela parou o beijo.- Acho melhor eu ir arrumar minhas coisas e comprar uma passagem. Eu espero um dia te ver de novo Alex.- Ela sorri.

– Bella, me deixa te ajudar, por favor. Eu posso fazer muito mais do que você acha.- Disse.

– Alex, você vai chegar à sua casa com uma garota que acabou de conhecer? Seus pais não vão gostar disso.- Ela falou.

– Digamos que eu tenho uns créditos. Mas antes de ir eu tenho que te contar uma coisa.- Disse.

– O que?- Ela questionou.

– Por favor, não se assusta. Lembra que eu te falei sobre os vampiros que eu conhecia. Então, são eles. Minha família é toda vampira, com exceção a mim e o meu pai.- Falei.

– Como? Como isso é possível?- Ela questionou.

– Como você disse, tudo é possível.- Disse.

– Mas o que você é?- Ela perguntou.

– Eu e ele somos híbridos, ele transformado e eu de nascença.- Informei.

– Hibrido? O que exatamente é isso?- Ela questionou.

– Somos metade vampiros e metade lobos, ou lobisomem. Como você preferir.- Disse.

– Lobos? Isso existe também? Meu Deus, esse mundo é uma loucura. Você tem certeza que isso aqui não é sonho?- Ela sorri.

– Bruxos também existem, minha madrinha é uma.- Falei.

– Meu Deus, essa noite eu não durmo com tanta informação...- Ela falou.

– Eu disse que sabia de coisas.- Disse.

Ela ri.- Mas eu adorei. E eu aqui uma mera humana.

– Uma humana linda que eu quero proteger. Você me contou sua historia, vou contar a minha também. Eu fui tirado da minha família quando tinha cinco anos por um cara que nem queria saber sobre mim, e só consegui voltar para casa ontem.- Ela me abraçou.

– Eu sinto muito mesmo.- Ela disse.

– Tudo bem, eu sempre confiei neles e sabia o quanto eles me amavam. Por isso, apesar de tudo fiquei bem, assim como quero que você se sinta segura e bem.- Falei.

Ela sorri.- Eu vou tentar. Mas parece que ele vai chegar a qualquer momento. Não gosto de me sentir assim, é péssimo.

– Tudo bem.- Dei um beijo nela.- Ligue para sua irmã que vou ligar para o meu pai.

– Ok.- Ela falou.

Ainda bem que ela aceitou, e ligou para irmã. Depois de ligar para casa e explicar ela já tinha terminado.

– O que ela disse?- Perguntei.

– Ela disse que sabe onde é e que vai nos encontrar lá. Mas como ela é maior de idade, não sei se ela vai querer ficar ou me deixar ficar.- Ela disse.

– Lá conversamos com ela, vamos.- Falei.

– Ok, vamos.- Ela disse.

Chegamos a casa e só tinha meus pais, o resto da minha família tinha saído.

– Pai, mãe, essa é a Isabela.- Os apresentei.

Minha mãe sorri.- Oi Isabela.

– Oi.- Ela parecia sem graça, mas não poderia deixa-la.

– Olá querida, seja bem vinda à nossa casa.- Foi a vez do meu pai.

– Obrigada. Não queria atrapalhar vocês...- Ela falou.

– Não é incomodo algum, sua irmã vai vir também? Filho, posso falar com você?- Ele perguntou.

– Vai sim. Claro pai.- Disse.

– Fique a vontade Isabela.- Ele falou.

– Obrigada.- Bella disse.

– Vem querida.- Elas foram para sala.

Fomos para a outra sala. Ele foi direto.- Alex, o que você quer fazer?

– Matar o pai dela.- Disse serrando os punhos.

– Imaginei que fosse. Ele realmente fez tudo isso?- Ele questionou.

– E ainda deixava que os "amiguinhos" deles fizessem.- Falei.

– É nessa hora que vemos que também existem humanos que são monstros. Como pode se fazer isso com duas crianças? E sendo filhas?- Meu pai questionou.

– Não sei pai. Sinceramente.- Disse.

– A sua atitude para com elas só me dá mais orgulho de você. Mas você gosta dela, não é? Diferente das outras vezes.- Ele perguntou.

Sorri.- Eu gosto muito dela.

– É uma sensação boa, não?- Ele questionou.

– A melhor sensação.- Disse.

Ele sorriu.- Isso é ótimo, meu garoto está apaixonado.

– É, estou.- Disse.

– Apenas cuidado com as armadilhas que o nosso coração apronta, assim como pode ser a melhor sensação, pode ser uma das piores.- Ele falou.

– Pode deixar, vou tomar.- Disse.

– Eu também gostaria de dar um fim nesse nojento, mas isso é uma decisão delas.- Ele disse.

– Eu vou conversar com ela depois sobre isso.- Ouvimos a campanhia.

– Deve ser a sua cunhada.- Ele disse rindo.

– Deixa de ser chato.- Disse em um tom divertido.

Descemos e tinha uma moça muito bonita e parecida com Bella na sala.

– Bella, é a sua irmã?- Perguntei.

– É sim.- Ela sorri.- Gabi, esse é o Alex e os pais dele.

– Oi, sou Gabriela. Prazer.- Gabi sorri.

– Prazer Gabriela, esse é o meu pai Klaus.- Apresentei.

– Prazer Gabriela.- Ele disse.

– E a minha mãe, Emma.- Disse.

– Oi Gabriela.- Mamãe sorriu.

– Falei com Bella e disse que se quiserem podem ficar aqui, na nossa casa.- Disse.

– Sobre isso. Obrigada pelo convite, mas acho melhor eu e a Bella sairmos da cidade. Não queremos incomodar.- Gabi disse.

– Não será incomodo ajudar vocês.- Intervi.

– Mas mesmo assim... Você não tem obrigação. Eu agradeço muito, mas vamos nos virar sozinha.- Ela pega Bella pela mão.

Olhei pra meu pai e foi à vez dele intervir.

– Gabriela, nós podemos ajudar vocês. Aqui vocês ficarão seguras até decidirem o que fazer, não tem problema algum. Sua irmã é amiga do meu filho e sei que Alex deseja ajuda-las.- Ele falou.

Ela sorri.- Eu agradeço muito. Mas não tenho medo do meu pai. Nós vamos enfrenta-lo sozinhas. E também não custa nada sairmos da cidade, não temos nada que nos prenda aqui.

Olhei para ela.- Bella, por favor, fique.

Ela sorri e olha pra Gabi.- Eu posso ficar? Nem que seja por uns dias...?

Ela suspira e sorri. - Se você quiser... Eu preciso mesmo ir, por um tempo nem que seja.

– Nós cuidaremos da segurança dela e você pode voltar aqui quando quiser.- Meu pai disse.

Fui até Bella e a abracei.- A gente vai cuidar de você.- Disse no ouvido dela. Ela retribuiu o abraço.

– Obrigada. Bella, eu volto em um mês, ok?- Gabi informou.

– Ok, Gabi.- Ela abraça ela.- Vou sentir sua falta.

Meu pai foi até ela.- Aqui estão os nossos números, e os dos meus irmãos também, caso você não consiga falar com a gente.

Ela pegou os números. - Obrigada. Eu vou indo, qualquer coisa me liga.- Ela dá um beijo em Bella.- Tchau.- E saiu.

– Eu não disse que eles eram demais? Viu? Deu tudo certo.- Disse.

– Obrigada, de verdade.- Ela sorri.- Por tudo.

– Você pode fica tranquila aqui, ninguém vai encostar em você contra a sua vontade mais, não sob nossa responsabilidade.- Meu pai a tranquilizou.

– Você deve estar com fome. Vou trazer sanduiches pra vocês.- Mamãe olha pra papai.- Me ajuda?

– Claro.- Ele riu.- Alex, se comporte.

– Pai!- Bella e minha mãe riam.

– Vamos.- Ela puxa ele para a cozinha.

– Desculpa, meu pai é meio cômico às vezes.- Falei.

– Tudo bem. Eu gostei dele.- Ela sorri.

– Que bom, o resto do pessoal está fora mas você vai conhecê-los também.- Disse.

– Tem mais? Minha nossa.- Ela ri.- Ah, você me explica melhor esse negocio de vampiros. Sabe eu ainda não me acostumei...

– Tem sim, meu tio Elijah com a tia Kath, a tia Sophie e a tia Rebekah com o Matt. O que você quer saber?- Perguntei.

– Como é ser um o que vocês fazem... E sei lá... - Ela sorri.

– Ser um é muito legal, eu adoro. A gente pode fazer tanta coisa. Mas depois que virei hibrido ficou melhor ainda.- Disse.

– Me conte, explique mais. Acho que você ganhou uma fã, como eu disse amo vampiros.- Ela sorri.

– Vamos fazer assim. Amanhã eu te mostro o que posso fazer, você deve estar querendo descansar.- Falei.

– Eu não estou cansada. Mas tudo bem. Eu espero.- Ela disse.

– Quer ir lá fora agora?- Perguntei.

– Claro.- Ela disse.

Peguei ela no colo e fui para o quintal na velocidade vampira.

– Meu Deus.- Ela ri.- Isso é... Incrível, no mínimo.

– Também adoro a velocidade, e a força também. Quer me ver no "modo" hibrido?- Perguntei.

– Claro, vai em frente.- Ela disse.

Usei a raiva que fiquei da historia dela para me transformar. Senti a força na hora. E os meus olhos também mudaram.- Gostou?

– Nossa, que lindos seus olhos ficaram.- Ela passa seus dedos ao redor dos meus olhos.- Lindo.- E sorriu.

– Assim como você.- Beijei ela de novo agora com mais intensidade. Senti um calor subindo e encostei ela na arvore que tinha perto da gente.- Bella, o que você está fazendo comigo? Nunca me senti assim antes.

– Eu pergunto a mesma coisa pra você.- Ela disse.

– Você está assim também?- Perguntei.

– Estou.- Ela sorri.- Também nunca senti isso antes.

Abracei ela pela cintura.- É bom, não é?

– É ótimo.- Ela sorriu.

Ficamos ali por um tempo trocando beijos e carinhos até ouvir minha mãe nos chamar avisando que o lanche estava pronto.- É melhor agente ir.

– Vamos. Mas eu não escutei nada... Não me diz que você também pode ouvir de longe? É oficial você tem uma fã.- Ela sorri.

– Obrigado minha fã.- E fomos lanchar.