New Life On The New Orleans
Capitulo 24- Fan
POV Alex.
Caramba. A primeira coisa que me passou foi abraçar ela e foi o que fiz. A segunda era que iria encontrar esse infeliz e acabar com ele.- Eu sinto muito. Desculpa-me aqui falando de como o meu é maravilhoso e o seu sendo assim.
– Tudo bem. Você tem sorte. Fico feliz por você.- Ela disse.
– Mas eu quero ajudar você, não posso deixar você ir com ele por ai.- Disse.
– Infelizmente não tem o que fazer, ainda sou menor. Tenho que ir com ele se ele quiser...- Ela falou.
– Não, você não pode ir com ele.- Que tipo de monstro faz isso com as filhas?- Sua irmã não pode pegar a sua guarda?
– Minha irmã. Não quero envolver ela nisso. Ele pode tentar machucar mais ela e eu não quero isso...- Ela disse.
– Ninguém sabe disso? Vocês nunca contaram?- Perguntei.
– Pra quem iriamos contar? Pros vizinhos que ajudava ele?- Ela sorri fraco. - Não tínhamos escolha...
Eu estava tentando me controlar para não me transformar.- Ajudavam como Bella? Por favor, não me diga que ele deixava que...
– Deixava.- Ela concluiu.
Eu estava no meu limite. Aquele maldito estava com as horas contadas. Eu sentia todo o meu corpo vibrar com a raiva.- Não tem discussão, você e sua irmã vão pra minha casa.- Ela pegou no meu braço.
– Você está bem?- Ela perguntou.
– Vou ficar assim que souber que você está a salvo desse monstro.- Falei.
– Eu vou ficar bem Alex. Eu vou denunciar ele ou fugir. Não sei. Eu não vou atrapalhar sua família.- Ela sorri e acariciou meu rosto.- Você é um amor.
– Eu não vou deixar você.- Fiz o que pensei em fazer desde o segundo que a vi. Beijei ela.
Ela retribuiu o beijo. Eu sabia que ela queria também. Aquele beijo foi diferente de todos os outros assim como ela era. Não deixaria ninguém nunca mais machuca-la ou magoar ela. Era isso, eu tinha me apaixonado.
Ela parou o beijo.- Acho melhor eu ir arrumar minhas coisas e comprar uma passagem. Eu espero um dia te ver de novo Alex.- Ela sorri.
– Bella, me deixa te ajudar, por favor. Eu posso fazer muito mais do que você acha.- Disse.
– Alex, você vai chegar à sua casa com uma garota que acabou de conhecer? Seus pais não vão gostar disso.- Ela falou.
– Digamos que eu tenho uns créditos. Mas antes de ir eu tenho que te contar uma coisa.- Disse.
– O que?- Ela questionou.
– Por favor, não se assusta. Lembra que eu te falei sobre os vampiros que eu conhecia. Então, são eles. Minha família é toda vampira, com exceção a mim e o meu pai.- Falei.
– Como? Como isso é possível?- Ela questionou.
– Como você disse, tudo é possível.- Disse.
– Mas o que você é?- Ela perguntou.
– Eu e ele somos híbridos, ele transformado e eu de nascença.- Informei.
– Hibrido? O que exatamente é isso?- Ela questionou.
– Somos metade vampiros e metade lobos, ou lobisomem. Como você preferir.- Disse.
– Lobos? Isso existe também? Meu Deus, esse mundo é uma loucura. Você tem certeza que isso aqui não é sonho?- Ela sorri.
– Bruxos também existem, minha madrinha é uma.- Falei.
– Meu Deus, essa noite eu não durmo com tanta informação...- Ela falou.
– Eu disse que sabia de coisas.- Disse.
Ela ri.- Mas eu adorei. E eu aqui uma mera humana.
– Uma humana linda que eu quero proteger. Você me contou sua historia, vou contar a minha também. Eu fui tirado da minha família quando tinha cinco anos por um cara que nem queria saber sobre mim, e só consegui voltar para casa ontem.- Ela me abraçou.
– Eu sinto muito mesmo.- Ela disse.
– Tudo bem, eu sempre confiei neles e sabia o quanto eles me amavam. Por isso, apesar de tudo fiquei bem, assim como quero que você se sinta segura e bem.- Falei.
Ela sorri.- Eu vou tentar. Mas parece que ele vai chegar a qualquer momento. Não gosto de me sentir assim, é péssimo.
– Tudo bem.- Dei um beijo nela.- Ligue para sua irmã que vou ligar para o meu pai.
– Ok.- Ela falou.
Ainda bem que ela aceitou, e ligou para irmã. Depois de ligar para casa e explicar ela já tinha terminado.
– O que ela disse?- Perguntei.
– Ela disse que sabe onde é e que vai nos encontrar lá. Mas como ela é maior de idade, não sei se ela vai querer ficar ou me deixar ficar.- Ela disse.
– Lá conversamos com ela, vamos.- Falei.
– Ok, vamos.- Ela disse.
Chegamos a casa e só tinha meus pais, o resto da minha família tinha saído.
– Pai, mãe, essa é a Isabela.- Os apresentei.
Minha mãe sorri.- Oi Isabela.
– Oi.- Ela parecia sem graça, mas não poderia deixa-la.
– Olá querida, seja bem vinda à nossa casa.- Foi a vez do meu pai.
– Obrigada. Não queria atrapalhar vocês...- Ela falou.
– Não é incomodo algum, sua irmã vai vir também? Filho, posso falar com você?- Ele perguntou.
– Vai sim. Claro pai.- Disse.
– Fique a vontade Isabela.- Ele falou.
– Obrigada.- Bella disse.
– Vem querida.- Elas foram para sala.
Fomos para a outra sala. Ele foi direto.- Alex, o que você quer fazer?
– Matar o pai dela.- Disse serrando os punhos.
– Imaginei que fosse. Ele realmente fez tudo isso?- Ele questionou.
– E ainda deixava que os "amiguinhos" deles fizessem.- Falei.
– É nessa hora que vemos que também existem humanos que são monstros. Como pode se fazer isso com duas crianças? E sendo filhas?- Meu pai questionou.
– Não sei pai. Sinceramente.- Disse.
– A sua atitude para com elas só me dá mais orgulho de você. Mas você gosta dela, não é? Diferente das outras vezes.- Ele perguntou.
Sorri.- Eu gosto muito dela.
– É uma sensação boa, não?- Ele questionou.
– A melhor sensação.- Disse.
Ele sorriu.- Isso é ótimo, meu garoto está apaixonado.
– É, estou.- Disse.
– Apenas cuidado com as armadilhas que o nosso coração apronta, assim como pode ser a melhor sensação, pode ser uma das piores.- Ele falou.
– Pode deixar, vou tomar.- Disse.
– Eu também gostaria de dar um fim nesse nojento, mas isso é uma decisão delas.- Ele disse.
– Eu vou conversar com ela depois sobre isso.- Ouvimos a campanhia.
– Deve ser a sua cunhada.- Ele disse rindo.
– Deixa de ser chato.- Disse em um tom divertido.
Descemos e tinha uma moça muito bonita e parecida com Bella na sala.
– Bella, é a sua irmã?- Perguntei.
– É sim.- Ela sorri.- Gabi, esse é o Alex e os pais dele.
– Oi, sou Gabriela. Prazer.- Gabi sorri.
– Prazer Gabriela, esse é o meu pai Klaus.- Apresentei.
– Prazer Gabriela.- Ele disse.
– E a minha mãe, Emma.- Disse.
– Oi Gabriela.- Mamãe sorriu.
– Falei com Bella e disse que se quiserem podem ficar aqui, na nossa casa.- Disse.
– Sobre isso. Obrigada pelo convite, mas acho melhor eu e a Bella sairmos da cidade. Não queremos incomodar.- Gabi disse.
– Não será incomodo ajudar vocês.- Intervi.
– Mas mesmo assim... Você não tem obrigação. Eu agradeço muito, mas vamos nos virar sozinha.- Ela pega Bella pela mão.
Olhei pra meu pai e foi à vez dele intervir.
– Gabriela, nós podemos ajudar vocês. Aqui vocês ficarão seguras até decidirem o que fazer, não tem problema algum. Sua irmã é amiga do meu filho e sei que Alex deseja ajuda-las.- Ele falou.
Ela sorri.- Eu agradeço muito. Mas não tenho medo do meu pai. Nós vamos enfrenta-lo sozinhas. E também não custa nada sairmos da cidade, não temos nada que nos prenda aqui.
Olhei para ela.- Bella, por favor, fique.
Ela sorri e olha pra Gabi.- Eu posso ficar? Nem que seja por uns dias...?
Ela suspira e sorri. - Se você quiser... Eu preciso mesmo ir, por um tempo nem que seja.
– Nós cuidaremos da segurança dela e você pode voltar aqui quando quiser.- Meu pai disse.
Fui até Bella e a abracei.- A gente vai cuidar de você.- Disse no ouvido dela. Ela retribuiu o abraço.
– Obrigada. Bella, eu volto em um mês, ok?- Gabi informou.
– Ok, Gabi.- Ela abraça ela.- Vou sentir sua falta.
Meu pai foi até ela.- Aqui estão os nossos números, e os dos meus irmãos também, caso você não consiga falar com a gente.
Ela pegou os números. - Obrigada. Eu vou indo, qualquer coisa me liga.- Ela dá um beijo em Bella.- Tchau.- E saiu.
– Eu não disse que eles eram demais? Viu? Deu tudo certo.- Disse.
– Obrigada, de verdade.- Ela sorri.- Por tudo.
– Você pode fica tranquila aqui, ninguém vai encostar em você contra a sua vontade mais, não sob nossa responsabilidade.- Meu pai a tranquilizou.
– Você deve estar com fome. Vou trazer sanduiches pra vocês.- Mamãe olha pra papai.- Me ajuda?
– Claro.- Ele riu.- Alex, se comporte.
– Pai!- Bella e minha mãe riam.
– Vamos.- Ela puxa ele para a cozinha.
– Desculpa, meu pai é meio cômico às vezes.- Falei.
– Tudo bem. Eu gostei dele.- Ela sorri.
– Que bom, o resto do pessoal está fora mas você vai conhecê-los também.- Disse.
– Tem mais? Minha nossa.- Ela ri.- Ah, você me explica melhor esse negocio de vampiros. Sabe eu ainda não me acostumei...
– Tem sim, meu tio Elijah com a tia Kath, a tia Sophie e a tia Rebekah com o Matt. O que você quer saber?- Perguntei.
– Como é ser um o que vocês fazem... E sei lá... - Ela sorri.
– Ser um é muito legal, eu adoro. A gente pode fazer tanta coisa. Mas depois que virei hibrido ficou melhor ainda.- Disse.
– Me conte, explique mais. Acho que você ganhou uma fã, como eu disse amo vampiros.- Ela sorri.
– Vamos fazer assim. Amanhã eu te mostro o que posso fazer, você deve estar querendo descansar.- Falei.
– Eu não estou cansada. Mas tudo bem. Eu espero.- Ela disse.
– Quer ir lá fora agora?- Perguntei.
– Claro.- Ela disse.
Peguei ela no colo e fui para o quintal na velocidade vampira.
– Meu Deus.- Ela ri.- Isso é... Incrível, no mínimo.
– Também adoro a velocidade, e a força também. Quer me ver no "modo" hibrido?- Perguntei.
– Claro, vai em frente.- Ela disse.
Usei a raiva que fiquei da historia dela para me transformar. Senti a força na hora. E os meus olhos também mudaram.- Gostou?
– Nossa, que lindos seus olhos ficaram.- Ela passa seus dedos ao redor dos meus olhos.- Lindo.- E sorriu.
– Assim como você.- Beijei ela de novo agora com mais intensidade. Senti um calor subindo e encostei ela na arvore que tinha perto da gente.- Bella, o que você está fazendo comigo? Nunca me senti assim antes.
– Eu pergunto a mesma coisa pra você.- Ela disse.
– Você está assim também?- Perguntei.
– Estou.- Ela sorri.- Também nunca senti isso antes.
Abracei ela pela cintura.- É bom, não é?
– É ótimo.- Ela sorriu.
Ficamos ali por um tempo trocando beijos e carinhos até ouvir minha mãe nos chamar avisando que o lanche estava pronto.- É melhor agente ir.
– Vamos. Mas eu não escutei nada... Não me diz que você também pode ouvir de longe? É oficial você tem uma fã.- Ela sorri.
– Obrigado minha fã.- E fomos lanchar.
Fale com o autor