Foi Na Mansão Dos Malfoy...
A carta gritante
PDV Lyra
Levantei cedo para ir buscar a Rose, até por que Nate provavelmente esqueceria, Hermione acordou pouco depois de mim.
-Aonde vai? –Ela perguntou sonolenta.
-Rose. –Respondi sabendo que ela iria entender.
-Vou com você! –Ela disse se levantando e indo para o banheiro.
-Estou tentando dormir! –Brown falou com aquela esganiçada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Se estivesse mesmo deveria ficar calada. –Respondi sarcástica.
-Marginal. –Ela resmungou.
-Galinha. –Respondi educadamente.
-Vamos. –Hermione me puxou pelo braço balançando a cabeça negativamente.
Fomos em direção a enfermaria, o diretor Dumbledore ia à mesma direção levando o chapéu seletor.
-Bom dia. –Ele disse sorrindo.
-Bom dia diretor. –Eu e Hermione falamos ao mesmo tempo.
-Vai selecionar a Rose agora? –Perguntei.
-Isso mesmo senhorita Anderson.
-Onde você acha que ela vai cair, Lyra? –Hermione perguntou.
-Sonserina é que não é. –Respondi rindo.
-Eu achei que você cairia na Sonserina e veja só onde está? –Ela disse.
-Será que ela cairia na sonserina? –Me perguntei.
Entramos na enfermaria e Rose estava em pé ao lado de uma maca, Gina estava com ela.
-Bom dia Senhorita Weasley. –Dumbledore falou.
-Bom dia diretor. –Ela disse ficando vermelha.
-Esse é o chapéu seletor? –Rose perguntou apontando para a mão de Dumbledore. –Não parece tão impressionante.
-Espera até ele começar a falar na tua cabeça. –Gina respondeu.
-Você também ficou na Grifinória não é Gina? –Perguntei.
-Sim. –Ela respondeu sorrindo pequeno.
Madame Pomfrey apareceu e começou a reclamar que havia gente demais na enfermaria dela e que andássemos logo com isso que ela tinha muito que fazer. Rose sentou na maca e o diretor pôs o chapéu na cabeça dela.
-Devo cantar a música? –Ele perguntou.
-Wow. –A voz de rose soou abafada e surpresa dentro do chapéu.
-Não, queremos algo rápido, só a selecione, tudo bem? –Dumbledore falou.
-Só a selecione? Você fala como se isso fosse fácil.
O chapéu então ficou calado por uns minutos e com uma voz alta e clara ele falou:
GRIFINÓRIA.
---
-Entenda Rose, chegar de carro voador não é normal por aqui e você veio ainda junto com Harry e Rony. Eles são tipo o Batman e o Robin. –Expliquei enquanto andávamos pelos corredores até o salão principal, coloquei uma mão no ombro dela.
-Além do mais as pessoas dos outros anos não te viram na seleção então você é um rosto novo e desconhecido com uma lenda, você quebrou as regras no seu primeiro dia do primeiro ano. –Hermione completou colocando uma mão no outro ombro dela.
-Mas o que vocês querem dizer com isso? –Ela perguntou confusa.
Paramos na esquina antes das portas do salão principal. Gina foi para frente dela.
-Elas querem dizer para você não se importar com os olhares. –A ruiva explicou.
Hermione e eu empurramos Rose para frente e entramos juntas para o salão, todos olharam em nossa direção e começaram os cochichos, alguns eram bem audíveis.
-Olha, é a primeirista que veio com Potter e Weasley. –Alguém falou.
-Ah, então essa é a Rose. –Outra pessoa.
-Tinha que ser Grifinória. –Isso provavelmente era recalque sonserino.
-Tinha que ser amiga da Anderson. – Alguém falou, eu conhecia aquela voz.
-Você fala, mas eu só consigo ouvir cacarejos. –Falei em direção a Brown que me olhava torto. Ela tinha alguma coisa contra mim.
Rose estava tão vermelha que parecia até uma Weasley.
-Em seu primeiro dia... –Jorge começou atrás de nós.
-Do seu primeiro ano... –Fred completou.
-É uma inspiração para nós. –Jorge falou.
-Aliás em que casa você está? –Fred perguntou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Gente nem foi algo tão grande assim. Estou na Grifinória. –Rose tentou desconversar.
-Tudo bem, vamos deixar a coitada em paz. –Harry disse aparecendo e puxando Rose pelos ombros. –Desculpe por isso. –Ele sussurrou para Rose para que somente nós ouvíssemos.
-Tudo bem, você me trouxe para a escola, obrigada por isso. O que houve depois que eu desmaiei? –Ela falou.
-Professor Snape queira nos expulsar, mas como não somos sonserinos ele não tinha autoridade para isso. –Rony explicou.
-Acabamos ficando na detenção, como é seu primeiro ano pedi para a professora Mcgonagall não te punir. –Harry complementou.
-Obrigada. –Rose sorriu.
Sentamos todos juntos na mesa da Grifinória. Nate apareceu sorrindo e olhou para a vermelha.
-Perdi sua seleção, desculpe. –Ele falou arrependido.
-Eu sabia que você ia esquecer. –Ela respondeu sorrindo.
Neville estava sentado ao nosso lado e cumprimentou a todos, animado.
-Você deve ser a Rose de quem a Lyra tanto fala. –Ele disse. –Prazer, Neville Longbottom.
-Rose Reed. –Ela falou.
-Daqui a pouco virão as corujas, hoje é dia de correio. –Neville falou voltando a se sentar.
Mal ele havia acabado de falar e uma chuva de corujas sobrevoou o salão pelo céu artificial. Uma coruja negra e de cara feia jogou uma carta para mim e voou para fora.
Olhei o remetente.
-É da Karina. –Falei para todos que me olhavam surpresos por causa da coruja estranha.
-Karina? –Harry perguntou.
-Desculpe Harry, esqueci-me de contar, tenho uma prima na Bulgária que é bruxa, longa história, a minha...
Mas minha narrativa foi interrompida por Errol, a coruja do Rony, ela caiu encima da comida e deixou uma carta na frente de Rony.
-Essa não. –O ruivo falou.
-Fique calmo, ela ainda está viva. –Hermione respondeu cutucando a coruja.
-Não é isso. É isso. –Ele apontou para a carta vermelha em sua frente.
Rony e Neville olhavam para ela como se fosse explodir.
-Que foi? –Harry perguntou.
-Ela me mandou um... Berrador. –Ele disse engolindo seco.
-Acho melhor você abrir, minha avó me mandou um e eu deixei para lá, não foi nada legal. –Neville avisou.
-O que é um berrador? –Nate perguntou.
-Abra, vai terminar em poucos minutos. –Neville sugeriu.
A carta começou a fumegar pelos cantos.
-Gente o que diabos essa carta faz? –Perguntei para ninguém em especial.
-Você vai ver. –Gina disse.
Rony estendeu as mãos trêmulas em direção à carta e abriu. A voz da senhora Weasley soou forte como se fosse derrubar o salão.
-RONALD WEASLEY COMO SE ATREVEU A ROUBAR AQUELE CARRO?! ESTOU TOTALMENTE DESGOSTOSA.
Os gritos da senhora Weasley pareciam amplificados cem vezes, todos no salão pararam para ouvir.
-SEU PAI ESTÁ ENFRENTANDO UM INQUERITO NO TRABALHO E A CULPA É TODA SUA! SE VOCÊ SAIR MAIS UM DEDINHO DA LINHA VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA.
Então a voz abrandou.
-Oh, Gina e Rose queridas, parabéns por entrarem na Grifinória, eu e Arthur estamos muito orgulhosos. –Ela disse.
Então a carta pegou fogo e virou cinzas. Rony estava mais vermelho que... que... não tenho nada vermelho o bastante para comparar. Todo o salão estava calado por uns segundos, depois algumas pessoas riram e as conversas voltaram a reinar no lugar.
-Cara a Senhora Weasley tem uma bela garganta. –Falei sem saber mais o que dizer.
O assunto de Karina foi totalmente esquecido depois daquilo.
---
A primeira aula do ano seria de Herbologia, olhei para o horário que a professora Mcgonagall entregou a nós na mesa do salão Principal, Rose estava ao meu lado andando nos corredores do segundo andar.
-Não precisa ficar nervosa, vá com Gina, ela vai te ajudar, vocês vão aprender juntas. –Falei.
-Tudo bem. –Ela sorriu pequeno. –Vou indo, até mais tarde Lyra.
-Boa sorte. –Falei indo para a esquerda quando ela foi para a direita.
Corri sabendo que chegaria atrasada na aula, quando cheguei em frente as estufas encontrei Harry conversando com Gilderoy Lockhart em frente a estufa três. Cheguei a tempo de ouvir o final da conversa.
-... ganhar o Prêmio do Sorriso mais Atraente do Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, como eu, mas é um começo, Harry, é um começo. –Lockhart falava para um Harry confuso.
-Bom dia. –Falei séria.
Lockhart girou para mim e deu uma piscadela seguida de seu famoso “sorriso-mais-atraente-do-semanário-dos-bruxos-cinco-vezes”. Olhei para ele séria e arqueei a sobrancelha sarcasticamente, isso pareceu deixá-lo atordoado. Harry só ficou parado olhando para ele como se ele fosse um idiota, o que na verdade era.
-Vamos Harry. –Falei empurrando o garoto para a estufa.
-Você está atrasada. –Ele falou.
-Sei disso. –Respondi. - Por isso você vai me esconder.
Abri a porta da estufa e Harry entrou chamando o mínimo de atenção e fiquei escondida atrás dele. Parei em uma mesa onde estava Nate, Neville e a Brown.
-Será que você não poderia ir para outro lugar? –Brown perguntou enjoada.
-E perder a chance de te irritar? Mas nem nos seus sonhos! –Sorri maldosa.
A aula de Herbologia passou e veio transfiguração... PÉSSIMO para os meninos! Tínhamos que transformar besouros em botões. Harry não conseguiu fazer nada, pois o inseto fugia dele, a varinha de Rony estava quebrada e sempre fazia o feitiço errado e Nate? Ele matou o seu inseto cinco vezes. Eu e Hermione éramos muito boas em transfiguração, o que resultou numa quantidade de botões boa o bastante para qualquer camisa.
Depois dessa aula fui direto procurar a Rose para saber como foram as aulas.
-Lyra! –Gina chamou na saída da aula de poções.
-Gina, Rose! –Cumprimentei. –Como foram as aulas?
-Foram boas... –Gina disse.
-O professor Snape me odeia! –Rose falou séria e fez um biquinho.
-Não fique assim, ele odeia todos os alunos da Grifinória do mesmo modo. –Falei. –Tirando o Harry, para ele Snape tem um ódio todo especial. Mas isso é por ele ser um Potter.
Gina riu, mas Rose ficou séria de repente.
-Vamos para o salão principal? –Gina chamou.
-Pode ir na frente Ginny, vou falar uma coisa com a Lyra. –Rose falou sorrindo.
-Ok, encontro vocês lá. –Gina disse saindo.
Olhei para Rose surpresa e desconfiada.
-O que houve Rose? – Perguntei.
-Você me disse que na sua cerimônia de seleção o chapéu te chamou de Black, não foi? –Ela começou.
-Sim. –Respondi. –Você não está me dizendo o que eu acho que está, está?
-E se for? –Ele disse.
-Você é uma mestiça Rose?! –Exclamei baixinho.
-Pior Lyra... Eu sou uma Potter.
-OQUE?!
-Você é uma Grifinória nata senhorita Potter, assim como seu irmão! –Ela falou com uma voz mais grossa imitando a voz do chapéu.
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-Somos irmãos? Acho que sim. –Ela fez um muxoxo. –Onde eu fui me meter?
-Você tem certeza? –Perguntei.
-Eu ouvi Potter, claramente, mas esse chapéu deve ser doido, te colocou na Grifinória ao invés da Sonserina. –Ela disse.
-Há-há. Muito engraçado.
Ela deu uma risadinha.
-Não sei o que fazer. – confessou depois de uns segundos em silêncio.
-Não faça nada, deixe comigo que vou investigar, por enquanto continue se preocupando com o fato do Snape te odiar, por que se você for realmente uma Potter esse homem tem um instinto nato para odiar Potter’s. – Falei me referindo ao Professor Snape.
Envolvi Rose num abraço de lado e saí puxando a garota para o salão principal.
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