What If It Was All Real?
First Meeting The Doctor
A primeira vez que eu encontrei o Doctor a Rose foi... Levemente cômico. Eu estava na escola, durante uma aula particularmente chata de matemática, e eu estava quase cochilando, então, para me manter acordada, eu rabisquei algumas coisas na mesa como “TARDIS” “Timelord” “Bad Wolf” e outros, quando de repente eu ouço um barulho familiar – e não era a explicação monótona do Sr. Emrys, meu professor – e quase dou um pulo da cadeira quando uma caixa azul se materializa no espaço entre a lousa e as carteiras dos alunos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Todos se exaltaram e gritaram, porém eu só conseguia pensar “por favor, não seja um sonho”, e felizmente não era. Um homem saiu da caixa azul, conhecida como TARDIS, usando um belo casaco marrom e all stars.
- Olá! – ele exclamou animado
Era o Doctor, em sua décima regeneração. Sorri ao vê-lo, era a minha regeneração favorita.
- Por favor, não se incomodem com a minha presença, eu só preciso verificar uma coisa. – ele falou, ninguém conseguiu pronunciar uma palavra, a minha turma jamais fora tão silenciosa – Ok... – então começou a examinar as mesas de cada aluno, que tremiam quando ele se aproximava, nem o Sr. Emrys ousou dizer ou fazer alguma coisa. Quando ele chegou na minha mesa eu sorri para ele e o timelord olhou para o que eu tinha escrito – Qual o seu nome?
- Audrey. Audrey Harrison.
- Audrey Harrison... Audrey Harrison, como você pode saber sobre a TARDIS, sobre os Timelords e sobre... Sobre... Bad Wolf? Você sabe quem é Bad Wolf?
- Rose Tyler. E... A sua vida é um programa de televisão chamado Doctor Who.
- Doctor Who? – ele perguntou, mas não estava olhando para mim, estava olhando para a TARDIS – Foi o melhor que você conseguiu surgir com?
- Não fale assim com ela! – reclamei
- Desculpe... - ele falou revirando os olhos – Saiba que essas são memórias falsas. Você jamais assistiu a esse programa. Nem leu nada relacionado a ele. A TARDIS simplesmente te passou essas informações ao longo dos anos. As linhas do tempo da minha vida. Você sabe tudo que aconteceu e que pode acontecer comigo.
- Não... Isso... Isso não é verdade. Emily! Emily, nós conversávamos sobre ele, não se lembra? – eu perguntei para a garota loira na minha frente, que fez que não com a cabeça, parecendo bastante assustada – Não? Como... Como isso é possível?
- Você sabe que é. Você sabe tudo sobre mim. Sabe até mais do que mesmo.
Fechei os olhos por um instante.
- Audrey? Você está bem? – ele perguntou preocupado
- Estou... É que... Memórias falsas! – falei incrédula – Não me deparo com isso todos os dias. E eu estou levemente inconformada que a TARDIS simplesmente mexeu em minhas memórias! Em minha mente! É algo pessoal! – eu falei a última parte para a nave
- Eu sei... Invasão de privacidade, a TARDIS não entende esse conceito humano.
- E você entende? – perguntei brincando
- Não. – disse uma voz feminina vinda da TARDIS
- Rose! – exclamou Doctor – Venha aqui conhecer Audrey, ela sabe tudo sobre a minha vida, tudo o que pode acontecer comigo!
- Bom... Não tudo. Eu sei como ou quando você vai morrer. Nunca cheguei ao fim de sua vida. Mas sei coisas sobre um futuro não tão próximo. – eu falei
- Viu? Ela é brilhante! Eu acabei de explicar as coisas para ela e ela está entendendo perfeitamente bem! – ele falou muito animado
- Sim, eu tenho certeza que ela incrível. Mas... – ela parou olhando em volta – Você está assustando a essas pessoas!
- Ahh... – ele falou como se só tivesse notado agora – Olá pessoal! Eu só estou de passagem. Não vou machucar ninguém. – ele prometeu
- O- o que é você? – perguntou meu professor se sentindo um pouco mais confiante, mas com a voz trêmula
- O que sou eu? Essa não é uma pergunta muito educada, se você quiser a minha opinião. O mais correto seria dizer quem é você. Quando você fala o que, dá a impressão de que eu sou uma coisa. Não é muito legal.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Então quem é você?
- Eu sou o Doctor!
- Doctor? Doctor o que?
- Só Doctor. – eu respondi por ele
- Doctor? – tornou a perguntar meu professor
- Olá! – o timelord falou acenando, nem eu, nem Rose deixamos de dar risada
- Saia daqui então, Doctor.
- Eu não pretendia ficar, mas eu tenho quase certeza de que é rude mandar as pessoas se retirarem. – ele olhou para Rose – Isso é rude, não é?
- Sim, é rude. – ela falou ainda encostada na TARDIS com os braços cruzados, e eu lembrei que ela costumava a corrigi-lo quando ele era, bem... Rude!
- Afaste-se dos alunos. – tornou a pedir o professor
- Já falei que não vou ficar... – Doctor reclamou e revirou os olhos – Audrey, deseja uma viagem?
- Achei que não perguntaria. E... Você me deve algumas explicações. – o lembrei
- E você me deve algumas também. – ele falou e ofereceu sua mão – Vamos?
- Vamos. – falei pegando minha mochila e aceitando a sua mão
Algumas pessoas tentaram me parar, algumas criaram coragem para gritar coisas como “FUJA AUDREY!” “CORRA!” “NÃO VÁ COM ELE” e outras até de tentar me parar.
- Você não pode levar uma aluna! Sua... Coisa! Você simplesmente aparece aqui e tenta levar uma menina! Eu vou chamar a segurança!
- A nossa escola não tem seguranças... – comentei
- Mas eu vou chamar ajuda! – ele falou alto e abriu a porta da sala gritando – RÁPIDO! AJUDA! ESTÃO TENTANDO RAPTAR UMA ALUNA!
Eu não pude deixar de rir.
- Vamos? – perguntei
- Vamos. – ele falou e abriu a porta da TARDIS, Rose entrou primeiro e então eu
- Wow! – foi tudo que eu consegui exclamar – Eu já tinha a visto antes, mas... É incrível! – eu falei maravilhada, Rose sorriu para mim
- Acho que eu sou a única que correu para fora para verificar o tamanho. – ela comentou
- Não... Mas eu já a conhecia. Sabia o que esperar. – afirmei
- É, acho que sim...
- Audrey... Eu não quero que você se sinta pressionada a aceitar viajar conosco. Eu quero dizer... Você tem uma escolha, Audrey. Se você não quiser ir, eu entendo. Mas eu realmente gostaria de conversar com você.
- Eu sei que eu tenho uma escolha. Mas eu jamais deixaria essa oportunidade passar. E você nunca oferece duas vezes, não é mesmo? – falei sorrindo e ele corou levemente – Apenas em casos... Especiais. Muito especiais. – comentei e Rose também corou – Bem... Vamos sair daqui?
- Vamos! – ele falou animado – Para onde você quer ir?
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