Ei Pequena?
A melodia perfeita
POV Bianca
Estava saindo da escola quando um carro buzinou para mim.A janela do carona se abriu e eu vi o Dani.
–Ei eu ainda preciso de uma aluna,entra. – ele disse animado.
Eu andei até o carro que já estava com a porta destrancada.Entrei rindo e ele me perguntou:
–E aí cadê minha irmãzinha?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Ela saiu com o Thiago. – respondi.
–Mas uma razão pra você ir lá pra casa. – dessa vez nós dois rimos juntos.
A casa da Naty não parecia ser tão distante do colégio(pelo menos de carro).O Dani resolveu que a gente deveria almoçar primeiro e me levou em um dos restaurantes mais gostosos de todos!Era em Ipanema(sim a gente passou pelo bairro dele mas ele fez questão de almoçar lá,até que eu aceitei).Era tipo uma churrascaria e era linda a decoração!
Depois de acabarmos quando eu tava tirando a carteira da bolsa o Dani olhou pra mim incrédulo.
–O que você pensa que está fazendo?
–Bom pagando a conta. – respondi meio confusa.
–Bianca se eu te convidei eu pago. – ele disse educado.
–Mas... – protelei.
–Mas nada!Você é a minha convidada especial. – ele me interrompeu e eu sorri.
Guardei a carteira na bolsa esperando enquanto ele passava seu cartão na máquininha.Fiquei com um pouco de raiva,mas comparado com a minha admiração por ele não era nada!
–Vamos? – ele peguntou e eu consenti com a cabeça enquanto me levantava.
Seguimos rindo e conversando sobre como foi a manhã de cada um,até que chegamos na mini mansão.
Ele abriu a porta para que eu entrasse:
–Primeiro as damas. – sorri em meio ao seu comentário.
Aquela casa era incrível!De noite era bonita mas ontem estava escuro para perceber os detalhes lindos e ricos que de manhã refletiam perfeitamente a riqueza de detalhes.As paredes da entrada e da sala eram de um branco com pequenas retas no canto de dourado.Bem no centro dela um lustre gigantesco.Os sofás eram de veludo preto e perto deles haviam duas cadeiras giratórias.No centro dos sofás um tapete lindo!Ao final da sala uma escada que dava para os quartos,os banheiros e o terraço.
–Quer treinar aqui ou no meu quarto? – ele me questionou e a pergunta me fez corar. –Hum...eu vou pegar meu violão lá em cima.
Que droga!Eu sempre que ficar vermelha na hora errada!Ele se afastou e subiu.Sentei na cadeira e esperei uns três minutos até que ele desceu com o violão pendurando nas costas.Se sentou na cadeira ao lado e começou a me ensinar.
–Bom você já sabe quais são as sete notas musicais imagino.Então acredito que você queira aprender mais a prática do que a teoria não? – ele me questionou e eu afirmei com a cabeça.
Ele me mostrava as notas e depois indagou:
–Quer tentar agora?
–Pode ser. – disse.
Ele pediu para que eu fizesse as notas Dó,Dó menor e Sol.Fáceis mas...não pra quem nunca tocou violão na vida.
Ele se colocou atrás de mim acompanhando e firmando meus dedos nas casas e cordas certas.Meu coração parecia acelerar a cada toque.Finalmente saiu o som desejado.Ele voltou para o seu lugar e eu olhava para baixo incapaz de não ficar vermelha depois desse momento.Olhei para o lado para desfaçar um pouco e olhei para o grande piano de cauda no canto.
–Você toca? – perguntei curiosa.
–Não,era do meu tio a Naty gosta de tocar um pouco ás vezes mas ela prefere o violão e a guitarra. – explicou.
–Eu toco. – falei meio que por impulso me arrependendo depois e tentando corrigir o erro. – Quer dizer a minha avó ela tinha um piano de mesa e me ensinou a tocar um pouco.
–Toca. – ele propôs e insistiu. – por favor...
Era difícil dizer não para um príncipe.Me levantei e fui até o grande piano,me sentei no banquinho e comecei a tocar e cantar American da Lana Del Rey.
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Enquanto tocava e cantava me lembrava de cada pequeno momento desde que eu o vi e até o primeiro beijo.Eu não sabia como reagir sobre aquilo que eu estava sentindo,eu gostava mas ainda tinha medo de tudo se tornar maior e mais forte do a minha capacidade de pensar.Por outro lado se eu não experimentasse como ia saber se gostava ou não.E acho que eu o...amava?Será?
Ao terminar a música sorri fraco para ele que simplesmente parecia estar encantado,se levantou,veio até mim e disse:
–Você é perfeita!
Eu não sabia o que falar nem sabia se estava corada ou não,só enxergava os olhos verdes dele que foi aproximando seu rosto mais perto do meu e selando nossos lábios.
Um beijo calmo mas ao mesmo tão quente.Ele pediu passagem para sua língua e eu não demorei muito para ceder enquanto suas mãos acariciavam meus cabelos e eu segurava seus rosto com as mãos.O beijo foi ganhando velocidade e nosso lábios moldavam-se um ao outro como peças de um quebra-cabeça se encaixando.Quando sentimos que íamos parar pele falta de ar ouvi uma voz feminina e familiar perguntar:
–Eu to atrapalhando alguma coisa?
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