Le cœur est facile de tromper

Com o coração destroçado, Kidou foi fácil de enganar e devido à sua ingenuidade naquele momento ele estava a arder, enquanto a provocadora de sentimentos sorria, como aquilo aconteceu? Talvez seja melhor contar tudo ao pormenor:

O Takeshi verificava se tudo estava a ocorrer bem, como ele tinha decidido, Otonashi Haruna tinha sido morta na hora certa e na forma correta. Ele sorriu maldosamente, o próximo seria o seu irmão... Se tudo correr bem, ele iria morrer naquela mesma semana. Enquanto isso, no colégio, Yami consolava Kidou... Ele voltaria estar sozinho... Quando finalmente reuniu-se com sua irmã, aquilo acontece? Talvez fosse a ironia do destino maldoso...

– Oh Kido... Não te preocupas com aquilo! A Haruna deve estar feliz lá no céu... _ela sorriu tristemente, porém estava um pouco alegre_

– Não quero saber mais nada...

Ele disse ao levantar e saiu dali, a Hayko viu tudo e aproximou-se.

– Quem era aquele?

– Era o Kidou Yuuto, é o irmão da falecida Haruna e é um dos meus melhores amigos.

– Kidou Yuuto?

Ela lembrou-se dele... Um forte ódio surgiu no coração dela. Ele estava ligado à sua morte...

– Obrigada por dizeres-me. _a Hayko saiu dali, pensando em como vingar-se_

Facas, pistolas, veneno, cães, tudo isso apareceu em sua cabeça... Mas algo que pudesse sentir como ela tinha sentido, então tinha que ser num incêndio... Mas pior do que o dela. Ela começou a planear algo e depois de muito tempo a pensar, teve uma ideia.

– Amyle! Preciso de ti!

– O que queres, Hay? _ela surgiu e perguntou um pouco friamente_

– Consegues incendiar sem muitos esforços?

– Ah.... Acho que sim... Porquê?

– Porque vou-me vingar!

– Sério? Boa!

A Amyle sorriu, se a Hayko ficasse feliz, ela também ficaria. A Amyle procurou por um lugar isolado mas dentro do terreno da escola, encontrou uma gruta... Não, tinha magia lá, era como um templo em que só alguns entrassem. Encontrou uma cabana... Oh, era perfeito! Começou a preparar algumas armadilhas naquele lugar. Após disso, ela foi avisar a sua humana que tudo estava pronto. Agora era só esperar que ele caísse na armadilha...

– Etto...? Kidou-san? _a Hayko era tímida de verdade, mas precisava de ser mais para que o plano resulte_

– Ah... Quer algo?

– Sabe...? Eu sinto muito pela sua perda... Mas acho melhor recomeçar de novo... Sabe... Desde a primeira vez que o vi... O meu coração pulou... _ela fez uma atuação grandiosa_ Então... Se poder encontrar comigo na cabana perto da floresta... Eu agradeceria... A-Até lá!

Ela saiu a correr, antes que o rapaz pudesse responder. Ele não tinha outro remédio, a não ser ir. Ele dirigiu até lá e ao chegar, não encontrou a rapariga tímida, encontrou uma com um olhar sádico, a porta foi fechada em silêncio para o rapaz não percebesse.

– Oh... Kidou-san já chegou?

Ela o olhou sedutoramente e quando o olhar de ambos cruzaram-se, a rapariga usa o seu dom e faz o coração do jovem ficar quente... Muito quente...

– Deita-te nesta cama... _ela ordenou e o rapaz fez exatamente o que ela pediu_ Bom menino... _acariciou a cabeça dele _ Agora... Fica quietinho... _ela prendeu os braços e as pernas para não fugir_ Já podes voltar ao normal...

Quando ele saiu do transe e olhou como estava, ficou desesperado.

– O-O-O que vais fazer?

– Matar-te!

– Então... Foste tu quem matou a Haruna?

– Claro que não... Ela não têm nada haver connosco...

– “Connosco”?

– Oh? Não sabes quem sou eu? Vamos dizer assim: sou vitima do teu chefe Kajeyama, sabes? O da Ninkyō Dantai?

– N-Não... Acredito... Ninguém sobrevive... Como é que ainda estás viva?

– Oh... Quem disse que estou viva?

– C-Como assim?

– Eu estou morta! E eu ir-te-ei matar!

Ela pegou por baixo da cama, um recipiente com gasolina dentro, depois despejou o conteúdo no corpo do Kidou e depois pelo resto da cabana. Ela saiu e procurou pelo fio, ao encontra-lo, acende-o e a cabana começa a arder.

– Vemo-nos no inferno!

Ela sai dali... Na dimensão do Takeshi, este sorria com tanta maldade... Mais uma morte como ele ordenou. Talvez a morte das raparigas antecipada fosse uma coisa boa. O Toshihiko não agradava-lhe tanta maldade... Ele só queria que todos ficassem felizes e não... que destruíssem a si mesmos... Ele era o chefe mas não sabia como fazer... ele ainda era uma criança afinal de contas... Talvez fosse a hora de mudar as coisas... Mas a incerteza voltou a ganhar... Deixou tudo como estava...

Continuará...