Coletânea Harry X Draco

Aula de campo


\"\"

Hermione olhou de um lado para outro. Abaixou-se veloz quando um feitiço passou por cima de sua cabeça. Um estuporante!

A confusão era tanta que se arrependeu imediatamente de ter tido aquela idéia. E de ter colocado em prática.

Abaixou-se e rastejou até uma depressão no chão. Passou por incontáveis corpos de bruxos e duendes. Aquela era a maior das batalhas registrada na história. Houvera tantas mortes, de ambos os lados, que a data ficou conhecida como o Dia Que Não Deve Ser Esquecido.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

E depois dessa revolução os duendes, perdedores da guerra, nunca mais haviam se rebelado.

Hermione encolheu-se um pouco. Jamais tentaria algo tão temerário.

Então o tempo acabou. Os feitiços que cruzavam o céu sombrio se distorceram, assim como o cenário da batalha. Bruxos e duendes se misturaram num borrão e desapareceram.

oOo

– Ei, Potter. Estamos famintos hoje, não...? – Draco debochou quando o beijo terminou e Harry se afastou com os lábios inchados e avermelhados.

Harry nem respondeu. Já ia se aproximar para uma nova rodada de beijos e carícias quando algo, ou melhor, alguém surgiu do nada e trombou contra ele, derrubando-o no chão.

– Granger! – Malfoy deu um passo pra trás surpreso com a repentina aparição.

– Eu... céus... está tudo bem, Harry? – ela questionou enquanto os dois estavam embolados no chão, tentando se levantar.

Irritado, mas sem demonstrar isso nas feições, Draco grudou na gola da capa de Hermione e a puxou com certa impaciência:

– Granger, aceito conviver o necessário com você. Mas isso não inclui ficar de agarra-agarra com o meu namorado.

– Sinto muito, Malfoy. Eu estava na revolução dos duendes. Uma aula prática é ótima pra estudar pra prova, sabe...?

– Não. Eu não sei. – ele respondeu ríspido, os olhos caindo no vira-tempo que ela carregava no pescoço. – E pelo seu estado, acho que nem vou querer saber.

Hermione sorriu e despediu-se. Tinha que correr para anotar tudo o que vira antes que sumisse de sua memória. Draco aguardou que Harry se levantasse e ajeitasse as roupas e o óculos.

– Coisas de Mione. – o Gryffindor riu.

– Aff. Vamos continuar de onde estávamos, sim...?

Potter não esperou um segundo convite. Passou a mão pela cintura do loiro e, quando os lábios se uniram, eles mal lembravam da interrupção da jovem bruxa.

Fim