A saga crepúsculo - Lua azul

Grande amigo você, Elliot!


Estava acordada fazia alguns minutos, perguntando-me o que realmente o que diabos havia acontecido com a minha mente, e onde diabos eu estava.

Sentei-me na cama, cruzando as pernas entre o edredom cinza. Uma das paredes estava pintada de verde água, encostada nela, havia uma estante marrom-escura cheia de livros enfileirados. Um rádio que estava em cima de uma mesa, mantinha-se ligando, zumbindo uma musiquinha baixa. A Janela estava com a veneziana aberta, trazendo consigo uma brisa de cheirinho bom madeira e hortelã. Só existe um lugar onde eu conheço que tem cheiro esse cheiro.

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Levantei da cama, com os pés descalços. Por impulso, soltei um grunhido pelo chão de madeira estar gelado. Calcei meus tênis e segui para porta, logo em seguida, desci as escadas pulando de dois em dois degraus com ansiedade de estar no primeiro andar.

– Oi!

– Seth... – sorri.

– Oi de novo. – riu-se ele – Tudo bem?

– Eu não sei... – sentei-me ao seu lado. – Me diga você.

– Sobre o quê? – perguntou ele, afastando seu prato de torras para mim.

– Bom... Será que não é muito estranho eu ter acordado no seu quarto hoje?

– Você não lembra? – ele olhou para mim, parecia um pouco surpreso. – Quero dizer... Do que você lembra exatamente?

– Lembro de termos ido para sala. – Olhei para ele. – Você me prometeu que iríamos ligar para o Jake.

– Você dormiu Nessie, e...

– Espera aí! – o interrompi – Então nós não ligamos para o Jake?! Seth, você está brincando, não é?

– Ei, calma – respondeu ele. – Será que eu posso explicar?

– Tu-Tudo bem, desculpa – solucei, apesar de nenhuma lágrima ter escorrido pelo meu rosto.

– Olha, toma um pouco – Seth me passou um copo de suco de morango.

Dei um pequeno gole no suco, mantendo o copo na boca.

– Acho que tudo bem você só se lembrar de termos ido para a sala, porque alguns minutos depois você dormiu. – riu-se ele, olhando para o balcão. – Já estava ficando tarde e você estava tão bem... Então decidi ligar para a sua casa. A Alice que atendeu, ela concordou de você dormir aqui essa noite. Depois de falar com sua tia cumpri minha promessa de ligar para o Jake. Tentei explicar para ele que você estava com mal pressentimento, mas ele não me ouviu, em vez disso ele ficou com papo furado sobre ter que fazer o cara pagar pelo o que ele fez. – Seth suspirou – Eu peguei você no colo e te levei para o meu quarto. – ele abaixou a cabeça – Não ligo de dormir no sofá, lá tem a televisão, no meu quarto não tem – ele sorriu – Não vou precisar contar detalhes, né?

– Como por exemplo?

– Como eu ter tirado seu tênis ou ter te coberto. – riu-se ele, sem graça.

– Ou ter ligado o rádio.

– Como sabe? – encarou-me.

– Elementar, meu caro Seth. – Sorri – Você liga o rádio toda noite para dormir, foi impulso, não é?

– Claro, Sherlock. – riu-se ele mais uma vez. – Mas continuando... Quando eu estava saindo do quarto você acordou, eu te contei que você ia passar a noite aqui e que eu já tinha ligado para o Jake, mas acho que você ainda estava com sono e apenas disse "Você é o melhor amigo do mundo". Talvez seja por isso que você não se lembre de nada antes de termos ido para a sala, porque, quando eu te contei o que estava acontecendo, você ainda estava um pouco grogue.

– Então... O Jake foi mesmo? – perguntei, o sorriso de segundos atrás se desmanchando.

– Aí está a melhor parte.

– Melhor parte, Seth!? – rosnei.

– Se eu tivesse uma notícia ruim eu não falaria assim, afinal, mesmo se fosse ruim, eu não odeio o Jake!

– Desculpa – encolhi-me – Foi por impulso...

– Tudo bem. Enfim – Ele suspirou. – A Leah saiu de casa no horário marcado, mas voltou minutos depois, revoltada pela caçada ter sido desmarcada e de terem tirado ela da cama à toa.

– A caçada foi desmarcada?

– A Leah disse que por algum motivo o assassino mudou de rumo. Nós o perdemos de novo, não sabemos mais para onde ele foi.

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– Ai meu deus, isso é fantástico! – Eu o Abracei – Foi por um triz! Eu não acredito, eu estou tão feliz!

– É... – Ele riu baixo. – Não será desta vez que a Leah irá se livrar de mim.

Seth me soltou e foi na direção da pia, pegou um copo e voltou para o meu lado, sentando-se no mesmo lugar.

– Então, teve mais algum sonho? – perguntou ele, pegando a garrafa de suco e enchendo o seu copo.

– Sim. E, para ter certeza de uma coisa, preciso do meu computador.

– Eu posso te emprestar o meu. Já volto.

Seth foi para a sala, pegou um notebook de cima do sofá e voltou para o meu lado, afastando o prato de torrada, colocando o aparelho na minha frente.

– Eu estava mexendo nele antes de vir comer alguma coisa. – Seth sentou ao meu lado, trazendo o seu banco para mais perto.

Deixei meu copo de lado, me concentrando somente no computador. Minimizei a página que o Seth estava usando e abri uma nova, logo em seguida, entrei google.

Eu sabia exatamente o que procurar; O nome inteiro de Rick. Talvez isso me trouxesse alguma resposta. Por sorte, no sonho, eu consegui ver seu nome inteiro através dos papéis que estavam em cima da mesa.

– Rick Harris? – Seth perguntou. – Quem é ele?

– Ele faz parte de toda essa história. – respondi – Pelo menos, contribuiu com uma parte.

Olhei novamente para a tela do computador e ganhei vários resultados, mas, os primeiros eram sempre do mesmo assunto.

"Morre nessa segunda-feira o cientista Rick C. Harris"

"Depois de desaparecimento, Rick C. Harris, é encontrado morto"

"O cientista Rick C. Harris é encontrado Morto em Olympia nessa segunda-feira (Ontem)"

– Espera um instante. – encarei a tela – Se o Sam rastreou o Elliot ontem, em Olympia, e se Rick estava lá, quer dizer que... Elliot... o matou.