Colégio Interno De Forks

Minha Fuga... Ou Não.


Capitulo 1: “Minha Fuga... Ou Não.”


Entrei no meu quarto e bati a porta.

Amanda! – minha mãe gritou da escada.

Tranquei-a e liguei o rádio.

– Amanda Kate Snow! – minha mãe agora batia na porta.

– Me deixa em paz, eu não vou sair daqui!

– Você vai arranjar problema pra mim, Amanda.

– Você acabou de falar: PROBLEMA É SEU! – aumentei o volume do rádio até eu não ouvir mais nada do que ela falava.

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Depois de um tempo, abaixei o volume e não ouvi mais nada do lado de fora do meu quarto.

Peguei minha mochila e espalhei meu material na cama. Fiz minhas lições, trabalhos e estudei para a minha prova de História, que eu teria na segunda-feira.

Depois de ter terminado tudo, deitei na cama e fiquei olhando o teto. Bem que eu suspeitei que ela me levaria direto até a casa do meu pai, por isso não me deixou ficar com o carro hoje.

Mas como eu já esperava por isso, arrumei tudo para quando eu chegasse em casa, com a desculpa de não ter pegado o material necessário para fazer um trabalho, eu me trancaria no quarto e ficaria aqui o máximo de tempo que eu conseguisse. E depois, de madrugada, fugiria pra casa da Annabelle.

Bom, você que está lendo isso deve estar tentando entender o que aconteceu lá no parágrafo de cima. Quando eu tinha 4 anos, meus pais se separaram e brigaram pela minha guarda até os meus 11 anos. Foi quando eu me rebelei. Agora, nos meus lindos 17 anos de idade, ainda sou obrigada a passar todo fim de semana com meu pai.

Agora você deve estar com aquela imagem de rebelde na cabeça: rockeira, cheia de tatuagens e pirciengs e que não liga pra nada. Errou feio! Eu até ouço alguma coisa de rock, mas meu estilo musical é pop. Eu não tenho tatuagens e o único lugar furado do meu corpo são as minhas orelhas. E eu sou nerd. Muito nerd, tipo uma das melhores da sala.

Aí você se pergunta: então como ela é rebelde? E eu respondo: eu não faço nada do que minha mãe me manda fazer, saio de casa escondida de madrugada, estou todo dia na direção. E tudo isso, no começo, foi para tentar chamar a atenção dos meus pais para mim. Agora, faz parte de quem eu sou.

Deitei na minha cama e esperei meu pai chegar. Não demorou muito.

– Amanda!

Ignorei-o e fui até a varanda, colocando minha mochila nas costas.

– Amanda Kate Snow! – ele começou a socar a porta.

– Eu não vou sair daqui. – gritei para ele.

– Amanda, você vai passar o fim de semana comigo. Não me interessa se você quer.

– Me obrigue! – gritei e sai pela varanda, ao mesmo tempo em que as batidas na porta ficaram mais fortes.

Está tentando arrombar. Desci pela árvore na frente da minha varanda até o jardim e corri para a rua. Merda. Tem segurança aqui. Fui, o mais silenciosa possível, até a esquina. Onde o James me viu.

– Kate! – ele correu até mim, que corri o máximo que consegui.

Mas ele me alcançou e me arrastou de volta pra casa.

– Eu te odeio James.

– É pro seu próprio bem, Kate.

– Amanda! – meu pai gritou quando me viu.

– Ótimo. Agora eu vou ser obrigada a pssar o fim de semana inteiro na mesma casa que a Clara. – falei o nome da esposa (a terceira depois da minha mãe) do meu pai com nojo.

– Não fale assim dela!

– Ela tem idade pra ser minha irmã! – gritei para ele, sendo segurada pelo James.

– Amanda, arrume todas as suas coisas em uma mala. James, pode ajudá-la.

– Me obrigue! – resmunguei, sentando no sofá.

– James, arrume tudo então. E se ele esquecer de algo, não reclame Amanda.

– Ah! – gritei – Eu te odeio.

– Vai logo, eu não tenho o dia todo!

Subi para o meu quarto com a visão vermelha de tanta raiva. Mas ele não pode fazer nada, mesmo. Quem tem a minha guarda é a minha mãe, não ele.

Arrumei tudo o mais devagar possível, só de raiva. Depois de tudo pronto, desci as escadas com uma mala, enquanto James descia com as outras duas.

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– Espertalhão. – chamei-o da escada – Você sabe que quando for segunda-feira, se eu ainda estiver na sua casa é só eu ligar para a polícia e eu volto?

– Vamos ver. – ele foi para o carro, colocou as malas no porta-malas e sentou no banco de trás comigo.

– Claro, como se minha mãe fosse te dar a minha guarda.

– E não vai dar. – Ele me deu uma folha.

Li o que tinha escrito e fiquei chocada. Colégio Intereno? Eles ficaram malucos?

– E minha mãe autorizou isso?

– Sim. – foi a única coisa que ele disse.

Encarei o papel de novo. Rasguei-o, e vi o olhar de reprovação do meu pai.

– Você só deu um trabalho a mais para quem vai limpar o carro. O original está comigo.

– Eu te odeio.