Eu e Thalia nos conhecemos melhor, Rachel foi aceita e blá blá blá... Agora que estava indo para a enfermaria.

-Está se sentindo melhor? – Perguntei entrando na enfermaria, onde Annabethh estava descansando. Ela estava coberta de curativos.

-Estou Percy – Ela disse um pouco rouca.

Sentei na beira da cama dela. E arrumei um pouco o cabelo loiro dela, que estavam em cima de seu rosto. Ela permanecia de olhos fechados.

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-Eu... Sinto muito pelo ocorrido... – Disse fracamente.

-Você não é culpado por nada. – Ela abriu os olhos.

-Você não sabe o quanto eu chorei, Sabidinha... – Sem pensar, beijei sua bochecha. A mesma ficou corada, eu também. – Desculpe... Eu tinha a intensão de... – Ela me beijou. Na boca mesmo. Acabei me entregando e retribui. Agora, eu estava sentado com ela na maca, nos beijando.

-Ei Percy... Vão pro hotel – Alguém começou a rir atrás de nós. E lá estavam Nico e Grover. Filmando tudo.

Eu e Annabeth paramos de nos beijar. Mas ela me abraçou e se aconchegou em meu ombro.

-Grover... Nico... Chamem Quíron por favor. – Eu disse.

Eles saíram tentando não rir. Deitei Annabeth na maca e deixei ela descançar.

-Vai ficar tudo bem... Eu prometo. – Segurei sua mão, ela abriu um sorriso e corou.

Quíron entrou na enfermaria, com a cara triste. Nos olhou decepcionado e disse:

-Eu vi os exames, Annabeth, eu lamento dizer, mas... – Ele abaixou a cabeça – Você não poderá mais lutar como uma semideusa normal. Seu corpo está sensível de mais.

Quíron, sem dizer mais nada, saiu da enfermaria deixando eu e Annabeth sozinhos de novo. Ela me abraçou fortemente e começou a chorar.

-Percy... Eu sou só um fardo para o acampamento agora – Eu a abracei confortando-a – O que eu faço agora?

-Eu realmente não sei. Mas Quíron pode dar um jeito. – Me levantei e ajudei ela a se levantar – Vamos falar com ele.

(...)

-Eu tenho uma proposta. – Quíron, o centauro, disse pensativo – Eu não acho uma boa ideia, mas é a sua única proposta.

-Seja o que for. Eu aceito. – Annabeth disse confiante.

Quíron assentiu com a cabeça, e convocou uma reunião com todos os campistas.

-Annabeth Chase, filha de Atena, infelizmente sofreu um acidente e não poderá mais lutar ou fazer algumas atividades como qualquer semideus normal. – Ele começou, Annabeth parecia desapontada. – Então, eu a convido para ocupar um lugar muito importante nesse acampamento, que ninguém ocupa a muito tempo. – Ele olhou para Annabeth – Annabeth Chase, você aceita ser a curandeira do acampamento? Mas com uma condição, você não poderá namorar, terá te prometer virgindade eterna e manter certa distância dos garotos, assim como Artêmis. Você aceita esse cargo?

Eu estava torcendo para Annabeth dizer não, eu simplesmente não pode manter distância dela! Mas seus olhos brilharam, e ela ficou ao lado de Quíron e disse:

-Sim! Eu aceito!

Quíron ficou feliz. Eu fiquei novamente acabado.

-Então, nossa primeira curandeira depois de muito tempo, será, Annabeth! – Todos começaram a comemorar, menos eu, que fiquei boquiaberto olhando meu coração ir embora.

(...)

Era de noite, já tinha passado do toque de recolher e eu permanecia no chalé de Poseidon, sem sono. Com Tyson dormindo no outro beliche. Sem fazer nenhum barulho, saí do chalé e fui para a praia tentar esfriar a cabeça, aquela história de Annabeth não poder namorar, ser virgem e não poder ficar perto dos garotos para sempre estava me incomodando.

-Também está sem sono, Cabeça de Algas? – Ela perguntou aparecendo de repente ao meu lado.

-Sim, e você?

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-Também... Vai ser difícil eu me acostumar com esse negócio de curandeira.

-Eu também... – Deixei escapar sem querer – Vai ser difícil ficar longe de você por tanto tempo.

-E eu devia estar perto de você. – Ela me disse – Eu não sei por que estou fazendo isso... Só não queria ser apenas um fardo para o acampamento meio-sangue. – Ela encostou a cabeça no meu ombro, corei um pouco.

-Você também não poderia estar se apoiando no meu ombro como “namorados” fazem – Ela corou um pouco, mas disse:

-Com você, eu poderia quebrar meu juramento.

-Annabeth, eu não sei se devia estar dizendo isso... Mas... Eu... Eu gosto de você! – Maldito cérebro! Me faz falando sem pensar!

Annabeth e eu coramos.

-Eu também tenho uma queda por você Percy... – ela cobriu o rosto com as mãos – Mas isso é errado! Eu já estou quebrando o código! – Fiquei com pena dela, então a abracei por trás.

-Ninguém se importa se ficarmos a noite toda aqui né? – perguntei.

-contando que não saibam... – ela sorriu.

Ficamos a noite toda conversando, fazendo umas brincadeiras bobas, rindo e nos escondendo de harpias. Não pensem besteira. Um pouco antes do por-do-sol. Eu e Annabeth já estávamos praticamente dormindo. Então nós marcamos de nos encontrar ali de novo. Nos despedimos e fomos para nossos devidos lugares.

Cheguei no meu chalé sorrindo como um bobo. Ai o toque de acordar tocou. Grover saiu correndo para perto de mim.

-Por que está sorrindo assim cara? – Ele perguntou.

-Ai ai... Você não vai nem acreditar... – Sorri de volta.

-Fala logo! Fala logo! – Ele implorou.

- Acho melhor não. Na Hora certa você saberá. Então fui tomar um pouco de café para ver se eu acordava.

Passou dois dias em que eu e Annabeth fizemos essa mesma rotina.

Era de noite, do ultimo dia de greve na escola.

Eu enchi meu prato de comida e joguei tudo pros deuses, não estava nem aí para comer. Ia sair correndo para me arrumar em meu chalé, mas alguém me parou.

-Agora pode me dizer o motivo de tanta felicidade? – Grover perguntou.

-Eu já disse! Em breve você saberá! – Me soltei e sai correndo para o chalé.

Eu fingi dormir para Tyson ficar ali sem problemas. Então, novamente, saí o encontro com Annabeth.

-Percy! – Alguém me chamou, olhei para trás e lá estava Grover furioso – O que você vai fazer?

-Nada. – Gritei.

-Não me faça perder a paciência! Eu sou mais velho e quero saber o que você está fazendo aqui a essa hora da noite! – Ele me segurou – Me diga!

-Eu estou me encontrando com com Annabeth! Beleza? – Eu gritei.

-Beleza? Você está fazendo ela quebrar o juramento! – Ele gritou enfurecido – Você tem que parar de ir vê-la!

-Grover, simplesmente, não posso! É uma necessidade Ir vê-la!

Sem pensar duas vezes, corri em direção a praia enquanto ele ameaçava contar tudo a Quíron, onde eu e Annie nos encontramos. Ela já estava ali e olhou para mim preocupada.

-O que aconteceu?

-Grover. Eu não acredito que ele vá contar tudo a Quíron. – Eu disse – Não deve ser possível.

-Percy... Eu me sinto mal por quebrar o juramento. – Eu e ela nos deitamos na areia, eu a abracei e ela se aconchegou em meu peito – Eu sempre fui tão certinha que...

-Eu também não me sinto bem, mas, é uma necessidade vir aqui vê-la! Eu sofri tanto quando você morreu... Eu pensava que meu mundo tinha acabado, que tudo estava perdido... Esses dias que eu passei longe de você, pareciam anos. E imagina para sempre?

Ela derramou uma lágrima e me apertou forte. Eu corei. Estava tudo tão mágico... Mas algo nos interrompeu, ouvimos um barulho e olhamos para cima. E lá estava um Quíron enfurecido, nos fuzilando com o olhar.

Continua...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.