Soneto X: Five Pound, one MDMA

Ao olhar fixo da Lua fito estaticamente em frames,

Da Pelicano Frade, duas mais são necessárias para alcançar-te

A odisseia prossegue e termina, enquanto entre o ódio a perfeição tu te espremes

Daí, eu aguardo, de pé, a pé, ralé, com fé, para que de mim não te fartes.

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A falta descansa na sincronia das legendas de filmes e na minha noção de paquera

Agora você pretende se afastar, com sua voz encarcerante

E meu pulsar controla meus movimentos e ações como uma megera

O galardão dessa teimosia acarreta uma sensação que nunca é bastante.

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Sons propagam-se em direções paralelas, no deserto posso sentir

Vigente, a paixão flamejante se externava por entre os veios meus, portanto, seus

Cegava minha própria atração com os sopros e vendavais daqui e dali.

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Desvio e desvios se desencontram e rolam pela depressão à frente

Perduram ainda as formigas circum-navegando-me. Ora, meu Deus!

Céus, macacos me mordam! Espero que este último pueril toque, meu viver, te alente.