All I Need

I'll never let you go.


- Eu também não. – Disse a aconcheguei minha cabeça em seu peito, e logo sinto seus dedos me fazendo um cafuné, e ficamos em silêncio, quando vi tinha caído no sono...

(...)

Acordo e vejo Pedro ao meu lado e sorrio, porque sei lá, essa é uma sensação tão boa... A primeira coisa que eu ver ser ele.

- Acabei dormindo, foi? Que horas são?

- Um pouquinho... Sete horas.

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- Eu tenho que ir me arrumar, meu Deus...

- Por que? Tá linda.

- Até parece, pra uma festa? Não mesmo.

- Pra quem você quer ficar mais linda do que isso?

- Pra você. – Sorri e dei um selinho nele.

- Mas já tá bom assim, fica aqui vai... – Ele me puxou pra perto dele e começou a me fazer cócegas, a beijar me pescoço, minha nuca.

- Pedro, não... Nem vem . – Disse tentando não rir, mas em vão.

- Então eu te levo pra casa.

- Como quiser.

- Aí eu fico lá.

- Vendo eu me arrumar? – Perguntei caindo na risada.

- Sim.

- Ah tá, essa eu quero ver... Pode ser, mas com uma condição.

- Qual?

- Tem que deixar eu me arrumar.

- Claro que eu deixo.

- Tá, sei.

Assim que chegamos em casa meu pai não estava lá, e depois que eu tomei banho e troquei de roupa, fui ao meu quarto, Pedro estava sentado, me olhando enquanto eu me maquiava.

- Ah, nem precisa dissooooooo. – Ignorei ele, e comecei a fazer meu cabelo. – Por que passar chapinha? Seu cabelo é liso! Pra que esse negócio branco? Sua pele nem tem espinha! E que diferença isso aí faz? – Perguntou enquanto eu passava rímel.

- Da próxima vez você não vem comigo, ok?

- Por que amor? – Perguntou gargalhando, enquanto eu estava visivelmente irritada. – Tô só brincando, calma. Pode se arrumar, vou ficar quietinho.

- Bom mesmo.

Continuei a me arrumar, mas é claro que ele não ficou quieto, depois disso começou a me abraçar por trás, falar idiotices no meu ouvido, a me fazer cócegas, então desisti de terminar de me arrumar, só tinha passado pó, batom e rímel, passei então um perfume, puis um salto e fomos para a festa.

- Satisfeito?

- Muito... – Ele deu um sorriso travesso e me olhou de cima a baixo, então me beijou, provavelmente tirando todo o batom que eu havia acabado de passar, e fazendo meu coração bater mais forte. – Agora assim tá linda. – Me olho no retrovisor do carro, e estava com o batom todo borrado.

- Idiota!

- Eu?

- Sim, você. Olha como eu tô.

- Tá bom, não te beijo mais...

- Não, não precisa.

- Idiota. – Nós dois rimos, e logo chegamos em sua casa, assim que Laura nos viu entrar veio correndo até mim, quase tropeçando, e me abraçou, a abracei também, muito forte e a dei seu presente.

- Parabéns meu amor!

- Obrigadaaaa vida, e aí chato cadê o seu? – Perguntou a Pedro.

- Não comprei nada, desculpa...

- Novidade. – Ela revirou os olhos. – Já volto. – E foi receber os outros convidados.

No meio da festa, ouço meu celular tocar.

- Alô?

- Senhorita Beatriz Moreno?

- Sim?

- Poderia comparecer ao hospital Federal do Andaraí?

- Hospital? O quê? Por quê? O que aconteceu? – Perguntei tremendo, já muito nervosa.

- Seu pai, ele sofreu um acidente, mas procure manter a calma...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.