Passarinho

Poema único - Passarinho


Passarinho

.

.

.

.

.

Poema único

.

.

.

.

.

Era uma vez um passarinho,

De penas muito brancas,

Olhos amarelos pequeninos,

E um canto agudo e agradável.

.

Todo dia de manhã o passarinho voava,

Seu rasante voo matinal,

Abria as asas e flutuava,

Sentia o ar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

.

Era um filhotinho fofo e novo,

Ainda inexperiente.

Às vezes voava bem baixinho,

E sua voz falhava a nota mais alta.

.

Bobo, tentava se superar,

Subia em um galho mais alto e tomava impulso,

Se jogava e ia, ia direto ao chão.

E choramingava sua falta de precisão.

.

Ao anoitecer resmungava do frio,

Enfiava a cabecinha por entre os pelos e dormia,

Sonhando com um alto voo,

Por entre as fofas nuvens.

.

Era só mais um passarinho.

Branquinho, bonitinho, fofinho.

Várias vezes voou e caiu,

Várias vezes cantou, mas ninguém o ouviu.

.

Não passava de outro passarinho.

No meio de vários outros passarinhos.

Cantando e voando e cantando e voando,

Vivendo.

.

Apenas um passarinho.

Nada mais que isso.

Sentindo o anoitecer,

Vivendo o amanhecer.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.